Encontro da La Leche League | 5 de Novembro, | 11horas.

Convite

Para um encontro da La Leche League, moderado pela Cristina Pincho.

A quem se destina a este convite?

Destina-se a todas as mulheres que estejam interessadas na amamentação, quer estejam grávidas, a amamentar ou simplesmente tenham o desejo de aprender mais.

Se não estiver interessado pode conhecer quem esteja: partilhe esta informação.

Quando?

Quinta-feira, dia 5 de Novembro, pelas 11horas.

Onde?

Rua da Silva 13, em Santos.

Confirme

Apareça e se possível confirme a sua presença através dos seguintes contactos:

966293836

934234664

O que é a Liga La Leche?

A La Leche League é uma organização internacional, sem fins lucrativos, que foi fundada em 1956 para dar informação, encorajamento e apoio, através da ajuda de mãe para mãe, a todas as mulheres que queiram amamentar.

A La Leche League está presente em mais de 50 países.

A LLL Internacional é uma das principais autoridades mundiais em matéria de amamentação

Quem representa a LLL?

A LLL é representada localmente por moderadoras voluntárias.

As moderadoras da LLL são mães que tiveram uma experiência feliz com a amamentação dos seus filhos e que posteriormente, após exigente formação, foram certificadas pela LLL Internacional.

O que oferece a LLL?

Apoio gratuito em várias áreas:

  • Reuniões mensais
  • Ajuda telefónica
  • Bibliografia sobre amamentação, parto, educação e nutrição
  • A mais actualizada informação sobre amamentação
  • Mais de 40 anos de experiência a ajudar milhares de mães

É bem verdade ...

"Babies are born loving perfectly. They give fully, trust completely and enter every moment with an awareness of connection."
Lauren Porter,
Co-Director, Centre for Attachment (NZ)

"We must learn to accept the fact that during their developmental years children cannot be expected to exhibit adult behavior."
Robert Mendelsohn, M.D.,
author of How to Raise a Healthy Child In Spite of Your Doctor



"You are troubled at seeing him spend his early years in doing nothing. What! Is it nothing to be happy? Is it nothing to skip, play, and run around all day long? Never in his life will he be so busy as now."
Jean-Jacques Rousseau,
Émile: Or, Concerning Education, 1883


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"If I had to make a general rule for living and working with children, it might be this: be wary of saying or doing anything to a child that you would not do to another adult, whose good opinion and affection you valued."
John Holt,
Freedom and Beyond


"It is, in fact, nothing short of a miracle that the modern methods of instruction have not yet entirely strangled the holy curiosity of inquiry; for this delicate little plant, aside from stimulation, stands mainly in need of freedom; without this it goes to wreck and ruin without fail. It is a very grave mistake to think that the enjoyment of seeing and searching can be promoted by means of coercion and a sense of duty."
Albert Einstein


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"We worry about what a child will become tomorrow, yet we forget that he is someone today."
Stacia Tauscher

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"Each of us must come to care about everyone else's children. We must recognize that the welfare of our children is intimately linked to the welfare of all other people's children. After all, when one of our children needs life-saving surgery, someone else's child will perform it. If one of our children is harmed by violence, someone else's child will be responsible for the violent act. The good life for our own children can be secured only if a good life is also secured for all other people's children."
Lilian Katz


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"When we begin to face the truth about babies and what they need and are willing to provide it for them, then we will be on the road to becoming human again. We will not have to pretend to ourselves and to our children that we are a caring people. It will be obvious by the results."
James Kimmel, Ph.D.,
Whatever Happened to Mother?

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"I stand up, pull her covers up, turn off her bedside lamp. 'Good night, sweetie.'

"'All right,' she says. It's rare for her to say good night. She doesn't like it, I don't know why. She is turning into herself in these little ways. She is like stepping into the garden every day, when you know something is new, different from the day before. That's how children are, growing up in front of you the way they do. Sometimes it's a barely noticeable thing, like a stem that's slightly taller. Sometimes it's a blossom that's burst forth, obvious as a Vegas showgirl. 'Wow', you think. 'I'd better not miss a day. I'd better be here.'"
Elizabeth Berg,
Range of Motion


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"It's so sad how abusive our world has become. I think the majority of people in this world have forgotten, or perhaps never knew, what happiness is possible when there is love."
Duen Hsi Yen,
Director, Malama Learning Facility


in http://www.naturalchild.org/

Alimrose Australia


Esta semana estamos virados para a Australia.

Descobrimos os bonecos Alimrose e o bebé ficou de tal forma entusiasmado com os barulhinhos do brinquedo que decidi ir à Feira da Ladra comprar uns sininhos só para ele. Vamos ver se resulta.

Mais destes aqui e aqui

Sounds of Nature

Os bebés parecem adorar música feita com instrumentos acústicos.















Todos estarão presentes no festival de Mullum na Austrália

Música grátis para bebés

Mozart tocava em público aos quatro anos. As suas audiências, além de reis e outros tantos príncipes, tinham uma característica comum: eram compostas por adultos. Muitos anos depois, gerou-se a ideia de que ainda assim a música clássica era a mais ajustada aos ouvidos sensíveis dos bebes. Não é.
O compositor holandês Raimond Lap dedicou parte da sua vida musical a estudar os gostos musicais dos bebés, e descobriu que, na música clássica, em geral os ritmos são demasiado rápidos, as orquestrações muito pesadas e os timbres muito agressivos, tornando-a particularmente desagradável aos ouvidos dos bebés.
Compôs, por isso mesmo, música especialmente adequada a eles. E resolveu, agora, regressar às origens e ajustar as geniais composições de Mozart aos gostos dos bebés, retirando-lhes tudo o que os violenta. O resultado está aí, em mais um Lovely Baby CD, com dez originais de Mozart ajustados aos ouvidos muito especiais do seu bebé. Quem já ouviu, não ouve outra coisa.
(TODAS AS SEMANAS TEMOS UMA MÚSICA NOVA PARA DOWNLOAD)
De acordo com inúmeros estudos, a música é um factor muito importante no desenvolvimento do cérebro das crianças, especialmente no primeiro ano de vida.
O compositor premiado Raimond Lap é internacionalmente reconhecido pelas suas produções originais especialmente concebidas para bebés, e os seus CDs fazem as delícias de milhões de bebés em todo o mundo.
Ao ouvir a música de Raimond, os bebés apreendem as características mais elementares da música - melodia, harmonia e ritmo - o que irá constituir uma mais-valia na aprendizagem musical anos mais tarde.
Educativa e divertida
Todas as produções de Raimond Lap se baseiam em inúmeros elementos educativos e divertidos, que entretêm e simultaneamente educam o seu bebé.
O melhor presente que pode dar ao seu filho é dar-lhe a ouvir os vários CDs de música para bebés de Raimond Lap. Adquira estes CDs aqui ou nas lojas, assegurando que está a comprar apenas o que é melhor para o seu bebé.
Ao contrário da restante música existente no mercado, a música dos Lovely Baby CDs é perfeitamente adequada aos sensíveis ouvidos dos bebés.
Ofereça ao seu bebé o melhor em "edutainment" (um novo conceito que combina educação e entretenimento).

Sabe porque é que esta música, indicada desde a gravidez aos 3 anos de idade, é ouvida por milhões de bebés em todo o mundo e está à venda em mais de 50 países?
- Porque estimula a aprendizagem da leitura
- Potencia as capacidades cognitivas e comportamentais
- Promove o raciocínio espácio-temporal ajudando a um eficaz desenvolvimento das capacidades matemáticas
- Estimula a criatividade e a apetência pela música
- Desenvolve as capacidades e respostas motoras
- Fortalece as ligações pai/mãe-bebé
- Alivia o stress de toda a família
Saiba mais em http://atxilipu.com

Fonte: http://familia.sapo.pt/artigos/actualidade/passatempos/1022429.htm

Portugal investe pouco nas crianças

Dados do novo relatório da OCDE

Portugal não aparece bem posicionado no relatório sobre crianças, divulgado hoje pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE).
Dos 30 países que fazem parte do ranking, Portugal aparece em 26º no tópico bem-estar educacional, em 25º no bem-estar material, em 21º em qualidade de vida na escola, em 20º em casa e ambiente, em 18º em saúde e segurança e em 6º na área de comportamentos de risco.
A OCDE diz que os Governos dos vários países devem investir mais dinheiro nos primeiros seis anos das crianças, para reduzir as carências sociais e ajudar, especialmente as mais carenciadas.
O relatório "Doing Better for Childreen" diz que a média publica gasta pelos países membros da OCDE até à idade de seis anos é apenas de um quarto de toda a verba gasta com crianças.
«A crise está a pressionar or orçamentos públicos em todo o mundo. Mas quaisquer poupanças a curto prazo em gastos com a educação e saúde das crianças terá custos elevados para a sociedade a longo prazo», diz o Secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
02 de Setembro de 2009



Creditos do texto aqui

FESTIVAL DA TERRA | Cordoaria Nacional | 30 e 31 de OUTUBRO e 1 de NOVEMBRO de 2009

O FESTIVAL DA TERRA vai pela 1ª vez abrir as suas portas em OUTUBRO, e surge na sequência do êxito das Edições da Feira Alternativa que decorreram na Cordoaria Nacional em 2006, 2007, 2008 e 2009.


O projecto surge agora em formato de festival, ampliando o seu potencial dinâmico. Workshops, aulas, terapias, massagens e muitas exibições e espectáculos. Um festival vivencial com experiências para todos os visitantes.

Cerca de 15 000 pessoas em 2006, 20.000 pessoas em 2007, 21.000 em 2008 e 2009 visitaram a Feira e contactaram com os expositores presentes nas 4 áreas de abordagem, assistindo também a diversas palestras e demonstrações sobre diversos temas.

Assim sendo, dado o positivo feedback recebido por parte dos expositores presentes, potenciais expositores e visitantes, partimos com grande entusiasmo para a organização da 1ª edição do Festival da Terra, com vontade de fazer crescer a iniciativa a vários níveis sempre na mesma linha de qualidade e credibilidade que nos tem caracterizado.

O Festival decorrerá nos dias 30 e 31 de OUTUBRO e 1 de NOVEMBRO de 2009, e será um espaço em que o visitante poderá encontrar as melhores soluções nas novas áreas de conhecimento e práticas no âmbito da Alimentação Natural, Saúde, Medicina e Terapias Alternativas, Ecologia e Desenvolvimento Pessoal.

Workshops, palestras, demonstrações étnicas e culturais de várias regiões do mundo e espectáculos de música e dança complementam a programação, tornando a edição deste Festival um acontecimento único e a não perder.

Mini – Alternativa,
para crianças com futuro.

A Terra Alternativa decidiu integrar a Feira da Criança e Bebés e Crianças, que realizou ao longo de três anos com grande sucesso, dentro do seu projecto Feira Alternativa.

A organização vem assim assumir definitivamente o seu perfil ambientalista e dedicar aos mais pequenos numa área delimitada dentro do certame, uma mostra de produtos e serviços que apresentem soluções para a construção de um mundo melhor.

Escolas, terapias, medicinas alternativas, actividades lúdico ou pedagógicas, produtos biológicos e recicláveis, alimentaçao saudável, yoga, são algumas das propostas para pais e educadores atentos e crianças mais exigentes.

Assim esta é uma das grandes novidades da “Feira Alternativa – Festival da Terra”,um evento que vai abraçar o Mundo em Outubro na Cordoaria Nacional.

Contamos consigo neste abraço verde e ecológico que fará a diferença na formação e atitude das gerações vindouras.

Mais informações aqui

A Obstetrícia Humanista: Parto: Um ato "médico"

Não resisto a deixar aqui mais um texto da enfermeira humanista. Este deixou-me com um nó na garganta,

A Obstetrícia Humanista: Parto: Um ato "médico"

A Obstetrícia Humanista: Parto natural, Parto vaginal, Parto Domiciliar e Cesárea

Vale a pena ler este texto, e aliás todo o blog, de uma enfermeira que pretende um mundo diferente e vê as coisas diferentemente.

A Obstetrícia Humanista: Parto natural, Parto vaginal, Parto Domiciliar e Cesárea

Wrapping a baby | Embrulhar um bebé

Até agora temos dormido sempre com o bebé (bem haja a quem re-inventou o co-sleeping porque nos facilita em muito a vida) e por isso não o embrulhamos. Já tínhamos visto por aqui que quando dormimos com o bebé não o devemos embrulhar/enfaixar.

Esta semana, aos pouquinhosm começamos a deixar que ele durma sozinho e por isso toca a enfaixar o "embrulho" muito bem e que delícia de sonos ele tem tido.

Não conseguimos atinar com nenhum dos métodos de baby Wrapping que vimos até agora, nem o do Happiest baby nem um mais simples que encontramos aqui
Acabamos por inventar e o importante é o bebé ficar apertadinho e sem poder movimentar os braços.

Pelo que vimos esta é uma forma de acalmar um bebé que chora mas o nosso só pode ser embrulhado quando já parou de chorar, caso contrário, é o fim do mundo. Se estiver calmo, deixa-se embrulhar tranquilamente, suspira quando se sente aconchegado e a seguir dorme durante horas e horas.

Não vale a pena comprar nenhum pano especial para isto, um lençol de bebé serve perfeitamente.

Bons embrulhos

Orgulhosamente Mulher

South Omo valley - Ethnic group Bodi - mother with child

South Omo valley - Ethnic group Bodi - child

South Omo valley - Ethnic group Bodi - young mother with child

South Omo valley - Ethnic group Bodi - girl smiling

São fotos da Etiópia que o amigo Marco disponibilizou.

Para mim, é um olhar sobre o corpo feminino na sua mais bela e simples expressão. O seio materno a cumprir a sua função vital de "fonte de vida". Tão longe do arquétipo de sensualidade de que se reveste no mundo ocidental e nem por isso menos belo!!!!!!!!!!!!!!!

Stella Alves volta a Portugal com os seus dois fantasticos workshops!

Dia 8 de Novembro de 2009, domingo, no espaço HUG em Linda - a - Velha


das 9h ás 13h Pompoarismo e das 14h30m ás 18h30m Segredos da Sedução


Pompoar?

Pompoar é o controle dos músculos circunvagais, onde a mulher que domina esta técnica ficará com a musculatura da vagina forte , sentindo e proporcionando mais prazer sexual.O "Pompoar" surgiu no oriente, precisamente na Índia é uma técnica que existe a milhares de anos, é praticada em vários países, inclusive na Tailândia e passada de mães para filhas desde pequenas.Tem como objectivo fazer bem à saúde da mulher e proporcionar muito prazer sexual ao casal.A técnica do Pompoar é muito saudável , ajuda na prevenção de problemas dos músculos pélvicos. , evita cirurgias de correcção de incontinência urinária, diminui a cólica menstrual , evita a queda do útero e da bexiga.Através desta ginástica vaginal, a mulher consegue, no parto, ter o bebé com mais facilidade , tornando o parto mais rápido . É uma óptima forma de recuperação pós-parto.

Segredos da Sedução?
Neste workshop Segredos da Sedução (Massagem Sensual, Tailandesa e Strip-tease), vai aprender a sentir-se mais sensual e autoconfiante, tornar-se ainda melhor na arte do prazer e sedução e criar momentos ainda mais inesquecíveis.

Preço:
1 workshop 75 euros
2 workshops 100 euros

Inscreva-se já! transferindo o valor para o nib 0019 0092 0020000272893 e confirme pelo mail catarinapardal@sapo.pt ou pelo 919267844.

24 Outubro | Cascais| Encontro La Leche League


Olá,

gostava de vos convidar para uma reunião da LLL em Alcabideche, Cascais.

As reuniões da LLL destinam-se a troca de experiências entre mães, tenta-se esclarecer as dúvidas existentes e fornecer informação actual e baseada em evidências cientificas sobre o aleitamento materno.

Data: sábado, 24.10.2009 das 10.30 até aprox. as 12h (o cumprimento do horário e a pontualidade mostram o respeito que temos uns pelos outros :))
Local: Alcabideche, Cascais (indicações mais detalhadas por email)

Peço para confirmarem a vossa presença.

Quem quiser pode trazer algo (de preferência saudável p.ex. 1 peça de fruta :)) para beber ou comer.

Nos encontros, ou contactando as moderadoras, podem se tornar membros da LLL (20 Euros com direito a uma publicação trimestral em inglês ou espanhol) e assim apoiar essa causa.

Divulguem ao máximo.... ;)

Abraço,
Natália Fialho
Moderadora da LLL
Telm: 960047000
E-mail: ncfialho@...
www.llli.org
http://www.llli.org/Portugal.html

18 Outubro | Workshop's BabySol® GRATUITOS - LISBOA


Workshop's BabySol® GRATUITOS - LISBOA

Para marcar o início da Semana da Alimentação, tenho o prazer de vos informar que no próximo domingo, dia 18 de Outubro, vou estar em Lisboa, a concretizar 2 Workshop's para Mamãs... não percam!
São gratuitos para o público!

18 Outubro | Telheiras | Encontro da La Leche League


olá
aqui estou para vos anunciar mais um encontro da La Leche League,
apoio à amamentação de mãe para mãe. nesta reunião vão poder partilhar
as vossas experiências, expôr as vossas dúvidas e conhecer quais as
informações subscritas pela LLL, que são o resultado da experiência de
muitas, muitas mães, assim como das recomendações actuais.

vai ser no próximo dia 18 de outrubro, das 11h00 às 12h30m, em
telheiras, nos jardins ao pé do metro. começaremos mesmo às 11h para
não nos atrasarmo com os almoços, mas se se atrasarem, não deixem de
vir! já sabem é que perdem o início, o que é sempre pena...

se quizerem, podem trazer alguma coisa simples para beber ou comer.
mas não é obrigatório.

se alguém quizer vir para "dar apoio" para as crianças maiores, todas
agradecemos porque assim ninguém deixa de vir por não ter onde deixar
as crianças mais velhas. é uma óptima oportunidade para trazer os pais
ou avós, eheh!

para mais informações sobre a LLL, consultem www.llli.org. gostaria só
que confirmassem a vossa presença e quantos filhos têm e de que idade,
ou se estão grávidas, para poder melhor programar os assuntos de que
falaremos.

podem fazê-lo de preferência para este mail: liga.do.leite@gmail.com

até domingo!
mónica pina

workshop | 24 outubro | A CRIANÇA , A ALMA E OS RELACIONAMENTOS

Este é um workshop sobre a consciência da Alma.

No trabalho com a Criança Interior encontraremos o eco da nossa realidade mais profunda. Religar ao sentido da Vida é recordarmo-nos de quem somos.

Este é um trabalho de expansão da consciência pela superação dos medos da mente inferior.

Caminhamos pela vida entre o medo do futuro e os desejos que nos levam de meta em meta. É fundamental perceber a dualidade do desejo, para que o apego nos não mantenha cativos da verdadeira paz e felicidade.

Quanto mais ousamos ser nós mesmos proporcionando à Alma experiências libertadoras, mais magnéticos nos tornamos, mais inspirados e inspiradores.

Só quando nos aceitamos completamente poderemos aceitar os outros e viver o perdão como amor e o amor como unidade. Despertar é perceber a unidade em todas as nossas experiências e, por conseguinte, deixar de temer a Vida, a mudança e o futuro.

Este é um trabalho de amor e de recordação da alegria ancestral que nos habita, e da essência de harmonia e de Luz que todos somos!

Este Workshop Vivencial integrará poderosas técnicas de transformação interna, que proporcionam uma libertação do passado, ensinam a mestria emocional e a escolher os pensamentos para co-criarmos uma realidade mais autêntica, plena e apaixonada pela vida.

A dinâmica do grupo, cria uma partilha muito rica que ajuda a dissolver bloqueios pessoais e a ter maior prazer e segurança nas relações com os outros.

Vamos trabalhar:

- A descoberta das crenças negativas e sabotadoras que a nossa Criança Interior terá formado a partir das primeiras manifestações de desaprovação parental/crítica dos pais/família etc., rejeição, experiências que poderão ter roubado a espontaneidade da Criança Interior.
A partir daqui perceberemos a origem da nossa baixa auto-estima e de crenças negativas sobre falta de merecimento que bloqueiam a nossa capacidade de recebermos bem estar nas nossas vidas, seja afectiva, material ou espiritual.

Duração: 1 dia das 10h às 18h30

Inclui: Documentação e coffee-breaks.

Investimento: 100 Eur

No dia do workshop: Pede-se aos participantes que venham com roupa confortável e que não usem perfume, laca de cabelo ou gel, uma vez que pode ter interferência com a técnica de TFT. Será necessário que traga para o Workshop os seguintes items:

  • Um espelho de rosto;
  • Uma foto de infância;
  • Um bloco de notas;
  • Um colchão tripartido ou de yoga (alguns exercícios serão feitos deitados);
  • Uma manta e uma pequena almofada.

Caso não tenha alguns destes items, por favor, informe-nos previamente para podermos arranjar uma solução.

Um espaço de Alegria, Amor, Respeito e Liberdade do Ser

www.milcaminhos.com info@milcaminhos.com

Av. Capitão Meleças, 73, 4º. Alverca do Ribatejo
Tel. 93 644 3504 (rede TMN)

Os bebés têm 3 mecanismos para controle das mamadas e da ingestão de leite


Texto original em Mamar ao Peito

Os bebés têm 3 mecanismos para controle das mamadas e da ingestão de leite. São elas:

1- a duração da mamada - portanto é um erro determinar que o tempo que o bebé deve mamar, nem 5 nem 10, nem 15, nem 50 minutos. Cada bebé controlará em cada mamada quanto tempo deve mamar.
Se tiramos o bebé antes do tempo que ele vai determinar naquela mamada, é óbvio que terá mamado menos do que necessita.

2- a frequência das mamadas - portanto, é igualmente errado colocar intervalos fixos para mamadas: nem de 3 em 3 horas, nem de 4 em 4 horas, nem de 1 em 1 hora. O bebé é que determina se quer mamar 1 hora depois ou 3 horas depois. É o que chamamos livre demanda.

3- se quer mamar um peito ou dois - só devemos trocar o bebe de peito numa mesma mamada, se ele largar espontaneamente o primeiro e demonstrar que ainda quer mamar, e que o primeiro se esvaziou (se no primeiro ainda há leite, deve-se oferecer o primeiro novamente - se for na mesma mamada). Assim, a regra é um peito por mamada, a não ser que ele ainda queira mais. E sempre alternando os peitos a cada mamada.

Se colocarmos limites nesses três factores, ou seja, determinar quantos minutos devem durar as mamadas, determinar o intervalo entre elas e oferecer sistematicamente sempre os dois peitos numa mesma mamada estaremos contribuindo e muito para que o bebé não ingira a quantidade de leite adequada ao seu desenvolvimento.

Esqueçam o relógio!

os bebés bebem água?


Muita gente nos tem perguntado se damos água ao bebé, como optamos pela amamentação exclusiva e em livre demanda, não, não damos água ao bebé. Esta também era uma dúvida que eu tinha antes de começar a amamentar e por isso penso ser importante divulgar todas as informações sobre o assunto. Aqui fica a resposta de quem sabe:

Recém-nascidos saudáveis vêm ao mundo bem hidratados e assim permanecem se forem alimentados exclusivamente com leite materno, dia e noite, mesmo nos climas mais quentes e secos. Apesar disso, a prática de dar água aos bebés durante os primeiros seis meses — período recomendado para a amamentação exclusiva — ainda persiste em muitas partes do mundo, com terríveis consequências nutricionais e para a saúde. Estas Perguntas & Respostas abordam tais consequências e o papel da amamentação para a satisfação das necessidades de água do lactente.

A suplementação precoce com água é uma prática comum? Se a resposta for afirmativa, por que razão?

A prática de se dar água e outros líquidos como chás, água açucarada e sumos aos bebés que mamam nos primeiros meses é muito difundida no mundo todo, como ilustrado na Figura 1. Esta prática muitas vezes começa já no primeiro mês de vida. Pesquisas efectuadas nos arredores de Lima, Peru, mostraram que 83 por cento dos bebês recebiam água e chás no primeiro mês de vida. Estudos realizados em várias comunidades de Gâmbia, Filipinas, Egito e Guatemala relatam que mais de 60 por cento dos recém-nascidos eram alimentados com água açucarada e/ou chás.

As razões apresentadas para a suplementação alimentar com água variam entre as diversas culturas. Algumas das razões mais comuns são:

  • necessidade vital
  • saciar a sede
  • aliviar a dor (cólicas ou dores de ouvido)
  • prevenir e tratar gripes e constipação
  • acalmar a irritação

Crenças culturais e religiosas também influenciam a suplementação alimentar com água dos recém-nascidos.

Adágios transmitidos de geração em geração aconselham as mães a dar água aos seus bebés. A água pode ser vista como a fonte da vida — uma necessidade tanto espiritual como fisiológica. Algumas culturas consideram o acto de dar água ao recém-nascido como uma forma de acolher a criança na sua vinda ao mundo.

A orientação dos serviços de saúde também influencia a utilização de água em muitas comunidades e hospitais. Por exemplo, um estudo realizado numa cidade do Gana descobriu que 93 por cento das parteiras acreditava que se deve dar água a todos os bebés a partir do primeiro dia de vida. No Egipto, muitas enfermeiras aconselham as mães a dar água com açúcar após o parto.


Como é que os bebés amamentados obtêm água suficiente?

Dependendo da temperatura, humidade, peso e nível de actividade do bebé, a necessidade média diária de líquidos para bebés saudáveis varia entre 80 a 100 ml/kg na primeira semana de vida e 140 a 160 ml/kg entre o 3º e o 6º mês. Estas quantidades são completamente obtidas através do leite materno se a amamentação for exclusiva e não restrita (sempre que o bebé quiser, de dia e de noite) por duas razões:

O leite materno é 88 por cento água. A quantidade de água do leite materno consumida pelo bebé exclusivamente amamentado satisfaz as necessidades da criança e fornece uma considerável margem de segurança. Muito embora o recém- nascido obtenha pouca água com o leite inicial espesso e amarelado (colostro), nenhuma quantidade adicional é necessária porque os bebés nascem com uma reserva extra de água. Leites com maior teor de água “aparecem” geralmente por volta do terceiro ou quarto dia.


E os bebés que vivem em climas quentes e secos?

A água presente no leite materno cobre as necessidades de água do bebé em condições normais e também é suficiente para os bebés que estão sendo amamentados em climas quentes e secos. Estudos indicam que os bebés saudáveis e exclusivamente amamentados nos primeiros seis meses de vida não necessitam de líquidos adicionais, mesmo naqueles países com temperaturas extremamente altas e baixa humidade. Os níveis de solutos na urina e no sangue dos bebés que foram exclusivamente amamentados em tais condições situavam-se dentro dos valores normais, indicando adequada ingestão de água.


Dar água ao bebé antes dos seis meses pode ser prejudicial?

Dar água antes da idade de seis meses pode trazer significativos riscos à saúde.

Dar água nos primeiros 6 meses aumenta o risco de malnutrição. Substituir o leite materno por um líquido de pouco ou nenhum valor nutritivo pode ter um impacto negativo sobre o estado nutricional, a sobrevivência, o crescimento e o desenvolvimento do bebé. Mesmo o consumo de pequenas quantidades de água ou outros líquidos pode encher o estômago do bebé e reduzir o seu apetite pelo leite materno que é rico em nutrientes. Estudos mostram que dar água antes da idade de seis meses pode reduzir a ingestão de leite materno em até 11 por cento. Dar água glicosada na primeira semana de vida tem sido associada à maior perda de peso e internamentos hospitalares mais prolongadas.


Quando a mãe crê que o bebé tem sede, ela deve amamentá-lo imediatamente. Isto fornecerá ao bebé toda a água necessária.Quanto mais a mulher amamenta, mais leite materno é produzido, o que significa mais água disponível para o bebé.

texto integral aqui via mamar ao peito

O meu relato de parto - Maternidade amiga dos bebés?

Depois de tudo o que escrevi sobre o parto e pós parto na Maternidade Magalhães Coutinho (ou Estefânia) gostava de deixar aqui a mensagem de que esta instituiçao está em processo de candidatura ao título "Maternidade Amiga dos bebés".

Esta nomeação de carácter mundial conferida pela Organização Mundial de Saúde e pela UNICEF visa distinguir todos os Hospitais que cumpram na íntegra os dez passos essenciais centrados na promoção e divulgação do Aleitamento Materno.

Fonte:
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE


Para se ser certificado enquanto «Hospital Amigo dos Bebés» a Instituição deverá submeter-se a um processo de avaliação composto por quatro elementos base:
1.Os critérios globais - cumprimentos dos Dez Passos
2.Questionários de auto-avaliação - Onde as Instituição tomando como matriz os já referidos, «Dez Passos», deverão identificar as mudanças necessárias a efectuar para se tornarem numa instituição promotora do Aleitamento Materno;
3. Questionário de Avaliação - Utilizados por uma equipa de consultores externos devidamente preparados;
4. Guia para qualificar a avaliação ao Hospital/ Maternidade - onde os dados adquiridos pela equipa de consultores externos originam uma avaliação que será confrontada com os critérios gerais atribuídos pela OMS e pela UNICEF e, consoante essa avaliação final, será definido o grau de cumprimento que certificará, ou não, a Instituição enquanto "Amiga dos bebés".
Fonte: ARS Algarve

Na Estefânia não só não tomam as medidas necessárias à implementação dos 10 passos como dão às mães informações que os contradizem.

O passo nº 4, fomentar a amamentação na primeira meia hora de vida foi completamente esquecido. Ninguém sequer me perguntou se queria ajuda e tal nem sequer teria sido permitido não fosse a minha insistência.

O paso nº 8 "incentivar o aleitamento materno por livre demanda" foi muito desencorajado durante os 3 dias em que estivemos internados. O que mais ouvi pela parte de médicos, enfermeiros e auxiliares foi que não se pode "deixar o bebé fazer da mama uma chucha" e muitas foram as vezes que me recriminaram por não ter uma chupeta. Houve até uma médica que interrompeu a amamentação para observar o bebé e depois exigiu uma chupeta para poder continuar o seu trabalho sem o bebé estar a chorar.

Ao Sebastião foi insistentemente dado leite de fórmula por, dizem eles, ser um bebé muito grande e não estar a urinar. Assim sendo, o leite materno não chegava e necessitava de um complemento. Deveria ingerir o biberão a cada mamada mas como optmos pela livre demanda desde o primeiro dia, era quase impossível saber quando lhe dar o suplemento. Acabou por só beber 3 biberões e um max de 10 ml por mamada (preparavam-lhe 30 ml). Uma das enfermeiras foi muito simpática e deu o suplemento num copinho em vez da tetina do biberão.

Dois dias depois da saga do biberão (que eu me recusei a dar delegando isso para as enfermeiras e passando por birrenta) veio um médico que disse que o bebé era grande e estava muito calor logo, estava desidratado e por isso não urinava. Retirou-lhe o suplemento, mandou despi-lo e dar de mamar muitas vezes para o hidratar. Ainda assim, no boletim de saúde, diz que ele teve alta com suplemento (:().

Dias depois da alta hospitalar telefonaram da Estefânia para apoiar a amamentação e aí sim deram-nos as informações correctas mas aí é quase anedótico pois é o oposto do que diz o pessoal médico. A cada nova indicação eu dizia "mas na materninade disseram o oposto.... ".

Infelizmente são poucos os médicos com formação sobre amamentação e muitos os que recorrem ao método mais fácil que é o leite em pó.

Tivemos a sorte de encontrar um pediatra que apoia a amamentação em livre demanda e em exclusivo até aos seis meses (Dr. Volker), de ter uma doula que nos apoia e de participar em grupos de partilha, workshops, círculos maternos, encontros gratuitos e muito esclarecedores sobre o tema. Caso contrário teria sido derrotada pelas muitas pessoas que duvidaram ou questionaram a qualidade do meu leite.

O meu relato de parto - O parto real

O espaço existente entre o parto esperado e o parto recordado não pode ser relatado por quem viveu o acontecimento por dentro e transporta consigo, mais do que uma memória factual, expectativas, ansiedades, medos e emoções.

Apesar de manter um espírito crítico sobre a experiência e de sentir necessidade de a contar ao mundo devo dizer que, neste momento, o que correu pior não é para mim importante enquanto mulher e mãe. O mais importante é realmente ter o bebé saudável e comigo.

A importância do sucedido e do seu relato encontra-se na responsabilidade que penso ter enquanto cidadã, na necessidade que sinto de contribuir para a melhoria da forma como se nasce em Portugal.

No meu caso, o trabalho de parto e parto correram bem e o "mau atendimento" centrou-se nos cuidados ao recém nascido no pós-parto.

Considero essencial que, em partos sem complicações, se melhore a forma como se recebem os nossos bebés e se lhes prestam os primeiros cuidados. Há questões essenciais a ter em conta:
- colocar o bebé no colo da mãe (ou do acompanhante) logo após a expulsão;
- dar ao bebé tempo para mamar e lentamente activar a respiração pulmonar antes de cortar o cordão umbilical;
- não transportar mãe e bebé de sala em sala no pós-parto para que se mantenham calmos e possam desenvolver devidamente o vínculo mãe-filho;
- prestar todos os cuidados neonatais no colo da mãe;
- apoiar e aconselhar a amamentação nos primeiros minutos de vida (uma má pega inicial pode arruinar por completo a amamentação);
- não dar banho ou vestir o bebé, deixa-lo a receber o calor da mãe pele com pele;

Ou seja, simplificar. Simplifiquem e teremos crianças mais calmas menos mães deprimidas!!!!!!!!!!!!!!

Amamentação livre


consegui amamentar e decidi pela amamentação livre, i.e. sempre que o bebé quer.

Às vezes não é fácil, especialmente se estivermos sempre a ouvir que está errado dar tanta mama ao bebé. Acabei por perguntar à minha doula quando ela pensava que o bebé iria fazer intervalos mais regulares entre mamadas.

Muito sabiamente a Sofia trouxe-me de volta ao essencial"

"Durante o dia, lembra-te que a mama não é só alimento... é também carinho, conforto, segurança, calor, contacto, etc. Por isso é normal que os bebés pequenos queiram passar muito tempo no peito e colo da mãe. :)"

Ou seja, amamentar é um momento de ternura que se repete e repete ao longo do dia :)

O meu relato de parto - As primeiras horas de vida

Enquanto me retiravam a placenta (que saiu inteira) e reparavam os muitos rasgões internos do parto o meu bebé gritava numa mesa ao lado e o nosso campo de visão estava tapado pelos corpos das duas enfermeiras que o manuseavam.

Findos os procedimentos médicos quer à mãe, quer ao bebé, começaram a levar-me para outra sala. A sala de parto onde me encontrava era então necessária para uma das muitas parturientes que esperavam a sua vez de trazer os seus bebés ao mundo.

Nesse momento pedi o meu filho para ele poder mamar mas tal foi-me negado. Insisti tanto que acabei por gritar que o bebé era meu e eu é que sabia o que era melhor para ele e lá mo colocaram ao colo bem enroladinho numa mantinha e "enfraldado".

Ainda no corredor e a caminho do recobro comecei a dar mama ao Sebastião e foi uma grande confusão. Eu tinha dores, ele chorava, a cama a mover-se ... os dois sem perceber nada do assunto e em movimento!!!!!!!

Em nenhum momento um elemento da equipa médica me explicou como dar de mamar ou me deu tempo e espaço para o fazer com calma.

A sala do recobro era um conjunto de camas vazias, tudo muito apertado, cheio de luz forte e em frente a uma secretária enorme onde vários médicos se revezavam para ir à Internet que (espantem-se) não estava a funcionar (aliás, fiquei a saber que nunca funciona o que é uma vergonha!!!! - Dizem eles). Na tal sala (que também é escritório, sala de lazer e sabe-se lá mais o quê) estava eu, o meu filho e mais uma puérpera que perguntava porque é que eu tinha o bebé e ela não (o bebé dela chegou logo, logo a seguir). Também aqui ninguém nos ajudou na amamentação. Aqui até foi mais caricato porque parecia que nós nem existíamos (tal era a loucura da Internet e intranet).

Num dado momento sentia muitas dores por estar sempre na mesma posição e pedi ajuda a uma das enfermeiras que estava de passagem. Queria ajuda para me virar e ela Segurou no Sebastião e quando eu pensava que me ia ajudar, saiu pela sala fora sem dizer palavra e levou o menino com ela. Passou o que me pareceu ser uma eternidade com o bebé a chorar numa sala ao lado e eu sozinha à espera de perceber o que se estava a passar.

Quando a enfermeira voltou deu-me uns puxões valentes na barriga, magoou-me à farta sempre sem dizer uma palavra e o bebé sempre a chorar na sala ao lado.

Findo o martírio dos coágulos, a mesma enfermeira solicitou uma arrastadeira e mandou-me (mandou mesmo de forma rude) urinar só que eu não conseguia fazer aquilo com dores, naquela posição e com assistência de modo que a simpática auxiliar que trazia a arrastadeira disse umas quantas coisas também nada simpáticas e deixou-me a implorar por água para beber, uma torneira aberta e um pouco de privacidade antes de avançarem com a nova algália que olhava para mim na cama ao lado. parece-me estranho que se deva urinar em tais condições e sem ter bebido água nas últimas horas mas talvez alguém me saiba explicar porque se procede desta forma?

É sabido que se deve fomentar a amamentação nos primeiros 30 minutos de vida. É também sabido que a amamentação do recém-nascido ajuda a expulsão da placenta, e facilita a vinculação mãe filho. Porque ainda não facilitam este momento tão importante?

Entre o nacimentos e os primeiros momentos de paz e intimidade com o meu filho passaram quase 4 horas.


O meu relato de parto - O parto recordado


Depois de muitos meses de preparação para o parto, a vida surpreendeu-nos e tudo de desenrolou de forma autónoma e sem ter em conta todos os nossos planos, leituras e certezas.

42 semanas e um dia depois da possível data de
concepção, nasceu o Sebastião.

Na Magalhães Coutinho fui recebida pela Drª. Alice de cuja simpatia e profissionalismo me vou recordar sempre. Só fez o primeiro toque depois de me pedir autorização e explicar os seus objectivos.

Feito o toque, percepcionados dois dedos de dilatação (os mesmos dois que 4 dias antes) e perate uma grávida de 42 semanas que insistia em não ter parto induzido, pediu para eu ir andar a pé e comer.


Andei muito e muito rápido durante cerca de 3 horas mas praticamente não consegui comer por causa do nervoso miudinho. Agora arrependo-me porque o trabalho de parto foi longo e fiquei faminta.

Depois da raspagem e dos clisteres que não consegui evitar mas que consegui ser eu a fazer, tomei um duche (a pedido) e dei entrada na sala de parto. Eram já 16:00 e passado pouco tempo colocaram-me o soro e o CTG. Perguntei à enfermeira porque motivo me ligavam a soro e esta justificou o procedimento com o protocolo hopitalar. De acordo com a própria enfermeira, não haveria necessidade de soro dado não haver qualquer indício de necessidade de, por exemplo antibiótico, mas o protocolo assim o obriga.

Apesar do soro e do CTG perguntei se me poderia levantar e tal foi-me permitido. Durante todo o parto, mesmo depois do início da indução, pude ir à casa de banho, dançar, deambular, estar sentada num banco..... Nós mesmos retirava-mos o CTG e o soro umas vezes passeava comigo e outras e
ra desligado pelas enfermeiras. O tempo que permanecia com o CTG desligado era da nossa responsabilidade e nunca nos vieram dizer que teria que voltar para a cama.

Também pedi para comer e beber e a mesma enfermeira explicou (novamente) que o protocolo hospitalar não o permitia pois em caso de haver necessidade de anestesia geral não se podia ter ingerido nada. Claro que as possibilidades de ir para anestesia geral eram quase nulas e que a digestão demora cerca de duas horas a ser feita. Eu estive mais de 15 horas em trabalho de parto e nada justifica tanto tempo sem comer, muito menos a necessidade de ter o estômago vazio.

Não me era a
utorizado comer mas, segundo a enfermeira, nada impedia o pai de trazer alimentos e bebida para consumo próprio na sala de parto. Para bom entendedor.... lá foi o pai comprar bolachas e água. Durante o trabalho de parto também me deram muitos rebuçados o que foi ajudando mas devo dizer que teria sido impossível consumir todo aquele açúcar sem a água que bebi às escondidas.

Pela hora do jantar (cerca das 20:00), os dois dedos de dilatação mantinham-se e foi-me administrada ocitocina para indução do parto. A indução iniciou-se com 20 mg/hora e não me foi aumentada a quantidade pois eu disse sempre que preferia esperar.

O tempo de espera fez-se entre deambulações, cantigas a dois (com ajuda do MP3), massagens, muito reiki, sonecas e conversas tudo interrompido por contracções espaçadas e não muito fortes. Fora
m mais de 10 horas a tentar encontrar a melhor posição numa cama dura e a chamar a dor que iria ajudar o nosso menino a nascer.

Durante todo este tempo tentei manter-me calma e de espírito positivo. Tratei todas as pessoas que entraram na sala de parto (e foram mesmo muitas) de forma muito cordial e pelo nome. A enfermeira Marial de Mar, a enfermeira Paula, enfermeira Anabela, enfermeiro Fernando e tantos outros que acabei por esquecer os no
mes.

Por vezes estava a sentir uma contracção mais forte e a deixar-me levar por ela e era interrompida por uma funcionária que vinha trazer lençóis ou uma enfermeira que vinha verificar o CTG. Felizmente aquele foi um dia atribulado na maternidade e as interrupções não foram muitas.

A sala de parto era um espaço reservado, com WC próprio, uma temperatura agradável e estava quase na penumbra. O facto de estarmos sozinhos num espaço isolado permitiu criar um ambient
e de alguma intimidade. Chegou uma altura que comecei a ver formas de flores e animais nos muitos instrumentos de nome inpronunciável que povoavam o espaço. Mesmo em cima de mim tinha dois enormes focos de luz que se pareciam com duas flores de lotus suspensas (felizmente não chegaram a ser utilizados ou lá se ia a magia).

A bata hospitalar era tudo menos confortável e insistia em sair do sítio limitando os movimentos e deixando a descoberto o que deveria estar coberto. Manter a minha própria roupa teria sido muito mais cómodo e simpático.

Pelas 00:30, c
om 5 dedos de dilatação, aumentaram a ocitocina e entretanto já não nos recordamos bem dos acontecimentos. As contracções tornaram-se violentas e a epidural chegou logo a seguir. Lembro-me de gritar pela senhora (auxiliar, enfermeira, médica anestesista, estagiária.... eram tantas):
- Chama a senhora! Chama a senhora!!!
- Qual senhora? Pergunta o pai
- Uma qualquer, está a doer muito!!!!!!!!!!!!!!!

Entre a 1 e as 6 da manhã necessitei de dois reforços de epidural. Tentei aguentar a dor ao máximo para não ter que pedir o 1º reforço mas o facto de já não me poder movimentar não ajudou nada. Com a epidural colocaram-me uma algália (em tudo o que li e falei sobre o parto nunca me ti
nham passado tal informação) e acabaram-se as movimentações. Fiquei atónita com a necessidade de algália e com a obrigatoriedade de ficar deitada mas... tentamos ultrapassar a questão com a ajuda do Sérgio Godinho, Jorge Palma,o nosso amigo Chico e a Betânea também vieram ajudar. As pressões fortes nas costas deram uma ajuda preciosa, especialmente porque a epidural só fazia efeito do lado direito e a região lombar e perna esquerdas teriam explodido de dor se o pai não estivesse sempre atento para fazer a massagem.

Já de manhã, rebentaram as águas e chamamos novamente a senhora. Veio uma auxiliar a quem expliquei que o bebé ia nascer. Esta chamou a enfermeira, que chamou a médica e finalmente veio um enfermeiro. O único homem do pessoal ao serviço e o único com uma roupa distintiva - era verde - todos os outros se vestiam de igual (explicaram-me que pela necessidade de mudar muitas vezes de roupa e de se protegerem do sangue, os vários cargos não dispõem de batas distintas, anda tudo de calça e camisa branca ou azul e tá feito).

O enfermeiro Fernando olhou, concluiu que ainda faltava um bocadinho e deu-me mais uma dose de epidural que me deixou a perna direita imobilizada. É verdade que me tirou as dores mas também de deixou sem perna. Eu bem reclamei que preferia a dor e que ela era necessária mas ele convenceu-me que assim era mais fácil e que eu bem ia necessitar dela para o que se seguia.

Não sei quanto tempo passou entre a segunda dose de epidural e a expulsão mas parece-me que foi muito pouco. Até agora penso que deveria ter esperado mais um bocadinho pois praticamente não sentia o lado direito do corpo quando comecei a fazer força. A perna direita insistia em cair daquelas coisas horríveis onde somos penduradas sem que me fosse possível controlar os movimentos.

O enfermeiro Fernando transmitiu-me muita calma e tinha sentido de humor o que foi muito útil. Comecei por ficar aflita quando vi o conjunto de tesouras esterilizadas todas em filinha e em saquinhos verdes. O enfermeiro garantiu-me que apenas faziam episiotomia em caso de necessidade e tentei logo saber quando é que eles tinham necessidade dessas coisas! Cumpriu com a sua palavra e nem um pequeno corte fez apesar de uma das enfermeiras presentes não parar de vaciti
nar que o bebé não cabia sem episio. A enfermeira em questão levou um raspanete e gastou-se um tudo de vaselina para auxiliar um bebé de mais de 4 kilos a fazer a sua primeira grande "caminhada" por um canal não estreito.

Não cheguei a perceber porque estava tanta gente na sala de parto. O enfermeiro parteiro, uma enfermeira que o estava a assistir, uma médica que teve que intervir de emergência com uma manobra horrível de força com os cotovelos no meu útero para empurrar o bebé (tinha o braço a impedir a passagem) e mais duas pessoas que conversavam
alegremente ao lado das tesouras ensacadas. Penso que estas últimas eram a enfermeiras de pediatria... todos falava muito e muito alto ou, pelo menos, assim me pareceu.

No m
eio disto tudo o pai do bebé esteve sempre ao meu lado, de mão dada a dar força. Os nossos amigos e familiares também estiveram presentes através de orações, pensamentos e da energia reiki que enviaram e que em muito nos ajudou.

O bebé nasceu (entre gritos, cotovelos e puxões) e sim, colocaram-mo no peito mas não o tempo suficiente para ele poder mamar.

O melhor que recordo do pós parto é que o pai pode cortar o cordão umbilical e que não dão banho aos bebés mas as boas práticas acabam aqui.

A uma dada altura gritaram comigo para que respirasse pois estava a impedir o oxigénio de chegar ao bebé e por momentos pensei que o ia matar por causa disso. A verdade é que eu estava tão maravilhada ao vê-lo no meu colo, tão grande e tão perfeito que nem sei se estava a respirar ao não. Ouvir gritar "respire ou o bebé não tem oxigénio" fez-me entrar em pânico. Nesse momento não consegui pensar se o cordão ia ser cortado de imediato ou se já tinha deixado de pulsar. Era importante ter dado a possibilidade de o nosso filho ter recebido esses últimos nutrientes da mãe através do cordão mas a confusão foi tão grande que esqueci.

Tirando a algália e o episódio do oxigénio (ou falta dele) que acabo de relatar, o trabalho de parto e parto foram menos violentos e restritivos do que eu imaginava poder ser num parto hospitalar e as pessoas que nos assistiram pareciam inclusivamente compreender a inutilidade da maioria dos requisitos do protocolo e deram-nos a possibilidade de os contornar.

A partir do momento em que o bebé nasce e o cordão é cortado começam as minhas angústias. Curiosamente, a minha opção pelo parto em casa era no sentido de salvaguardar o bebé de todos os procedimentos a que foi submetido na Magalhães Coutinho ficando questões como deambulação, episio etc... para segundo plano. O parto domiciliar era, para nós, a garantia de que o bebé nascia num ambiente tranquilo e onde apenas lhe fariam o estritamente necessário para a sua sobrevivência.

Acreditamos que todos os procedimentos que sejam necessários com um recém-nascido podem ser feitos no peito da mãe. Um bebé não necessita de ser lavado (ainda bem que na Magalhães Coutinho não o fazem), vestido, aspirado, colocado sob lâmpadas fortes, virado e revirado por mãos completamente desconhecidas. A única coisa de que ele necessita é de colo e mama.


Infelizmente não foi só colo e mama que o Sebastião conheceu nos primeiros momentos de vida.

O meu relato de parto - O parto esperado


Depois de muitos meses de preparação para o paro, a vida surpreendeu-nos e tudo de desenrolou de forma autónoma e sem ter em conta todos os nossos planos, leituras e certezas.

42 semanas e um três dias depois da possível data de concepção, nasceu o Sebastião.

Sabemos que a data prevista para o parto não passa de uma suposição que que só 5% dos bebés nascem na data prevista sendo que a maioria nasce depois desta data (especialmente se for primeira gravidez).

Sabíamos que não queríamos um parto com indução e epidural e por isso queríamos esperar apelo início atural do trabalho de parto. Esta espera não estava delimitada pelos constrangimentos das datas previstas e sempre comsideramos que o Sebastião, até às 42 semanas de gestação, podia nascer.

Quando pensamos em 42 semanas consideramos diversos estudos médicos e evidências científicas que consideram um bebé de 42 semanas um bebé de termo e não um bebé pós-termo como muitos médicos nos querem fazer acreditar.

Toda a minha gravidez foi acompanhada na Maternidade Magalhães Coutinho e às 39 semanas já se falava em indução, pelo que, interrompi as consultas obstétricas. Aliás, estas consultas limitavam-se a exames rotineiros de peso, medida da pressão arterial e CTG que em nada contribuiam para o bem estar do meu filho. Nunca nas consultas a enfermeira ou médica me tocou na barriga, indicou a posição do bebé, peso aproximado ou sequer mediu o útero. Considero que todos estes procedimentos trariam resultados muito mais interessantes e importantes do que o CTG da praxe (até porque o resultado do CTG agora pode não ser válido daqui a 20 minutos).

Interrompidas as consultas, contei com a experiência da parteira que nos acompanhou em casa e nos deu todas as informações necessárias de uma forma mais tranquila.

Até às 40 semanas de gestação as consultas com a parteira e o acompanhamento da doula foram sempre muito tranquilizadoras, esperava-se um bebé com cerca de 3500 kg, saudável que iria nascer a seu tempo, num ambiente seguro, de preferência dentro de água e com a presença de profissionais competentes, do pai, da mãe e de uma terapeuta e amiga muito especial.

Segundo os nossos planos, o Sebastião iria nascer em casa, afastado das infecções hospitalares, de químicos, de pessoas desconhecidas, com a possibilidade de conhecer o cheiro e o leitinho maternos antes de ser submetido a medições e testes vários.

Tomamos esta decisão a pensar no que seria melhor para o nosso filho e contra o status quo, pelo que, tudo se desenrrolou, com muita pena nossa, quase em segredo.

A maternidade Magalhães Coutinho menteve-se sempre como o local de reforço no caso de acontecer algum imponderável e... o imponderável aconteceu!!!!!!!!!!!!

Durante a gravidez tive a oportunidade de participar em círculos maternos e grupos de discussão sobre a gravidez, parto e maternidade onde conheci muita gente interessante, muita gente experiênte e muitas mulheres grávidas que, como eu, estavam a tomar as suas decisões relativamente ao parto. Muitas dessas mulheres optaram, como eu, pelo parto em casa com a mesma parteira que nós escolhemos.

Infelizmente, nem sempre os partos em casa correm da forma que esperamos e o facto de se ter planeado tudo muito bem não significa que as coisa aconteçam como previsto. Este verão, um desses partos foi mais difícil do que o esperado e todo o reboliço que se fez na comunicação social em torno do assunto dexou-me cheia de dúvidas e medos.

De repente, no dia em que comecei a sentir as contracções mais fortes, comecei também a receber telefonemas de pessoas amigas que tendo lido horrores sobre o parto domiciar na revista Caras se sentiram na obrigação de nos alertar para os potenciais perigos da nossa decisão.

Nas últimas duas semanas de gravidez seguiram-se os telefonemas de amigos e familiares bem intencionados que queriam desesperadamente saber se "havia novidades" (como se telefonarem fosse acelerar o processo e fazer o bebé nascer de imediato, pelo contrário, deixa a mãe muito mais nervosa e bloqueia tudo). Na última semana e meia de gravidez, juntaram-se a estes sempre numerosos telefonemas as discussões on-line e até os programas de TV sobre o parto domiciliar e muitas foram as vozes críticas sobre o assunto.

Uma semana e meia depois da polémica, o nosso trabalho de parto continuava parado, senti a minha relação com a parteira que havia escolhido "esfriar", também a minha confiança na minha capacidade para parir e nas suas reais possibilidades de me apoiar no meio de tanta confusão esmoreceu até que desapareceu por completo.

Decidimos por isso regressar ao início e recorrer à Maternidade. Depois de tomada a decisão, ainda esperamos mais dois três pelo início do trabalho de parto e o Sebastião ainda conseguiu adiar o seu nascimento mais um dia tendo por isso ultrapassado as 42 semanas de gestação.

Acredito que, pelo medo e confusão, acabei por bloquear o meu trabalho de parto e retirar ao meu filho a possibilidade de nascer num ambiente que lhe permitisse conhecer o mundo de uma forma menos agressiva do que a que se vive em partos hospitalares, especialmente os que, como o nosso, são artificialmente provocados.

No entanto, não me culpabilizo pelo sucedido e procurei, com o apoio incondicional do pai, dar ao nosso filho a melhor experiência possível.

Problemas frequentes durante a amamentação



A maior parte das dificuldades relacionadas com a amamentação costuma apresentar-se durante os quinze dias posteriores ao nascimento do bebé.

Durante os primeiros seis meses de vida, o leite materno é o melhor alimento para o bebé, dado que contém os nutrientes imprescindíveis para o seu crescimento e desenvolvimento. O aleitamento proporciona, ao mesmo tempo, importantes benefícios para a mamã: além de favorecer e fortalecer o vínculo com o seu filho, contribui para acelerar a recuperação pós-parto. Devido a tratar-se de um processo natural, a amamentação não tem que ser dolorosa nem acarretar dificuldades. Pelo contrário, deveria resultar numa experiência agradável. No entanto, às vezes podem surgir inconvenientes. Seguidamente, descreveremos alguns dos problemas mais frequentes e explicamos-lhe como solucioná-los.

Dor nos mamilos

É um dos problemas mais comuns, mas felizmente pode prevenir-se. Como? Alimentando frequentemente o bebé e adoptando a posição correcta durante a amamentação. No entanto, é preciso distinguir a dor que aparece no início da colocação ao peito daquela que se apresenta de forma contínua durante toda a toma. No primeiro caso, deve-se a que o bebé suga quando os canais ainda se encontram vazios. Para evitá-lo, é necessário massajar a mama desde a base até à auréola, até extrair um jorro de leite; desta maneira, os canais enchem-se e a dor desaparece. Quando a dor permanece durante toda a mamada, pode dever-se a um ferimento ou greta, originados por uma posição incorrecta. A maneira de solucioná-lo é colocando adequadamente o bebé, de maneira tal que a sua boca abranja toda a auréola, e variando as posições de amamentar. Ao mesmo tempo, ao terminar a toma, convém retirar o bebé lentamente, evitando que se produza vácuo (o ideal é introduzir o dedo entre o mamilo e a boca do bebé).

Mamilos invertidos

Denominam-se assim os mamilos que se retraem ao apertar a auréola. A verdade é que esta característica não representa necessariamente um problema na hora de amamentar, dado que o bebé se prende a todo o peito e não somente ao mamilo. Não obstante, se surgirem dificuldades, existem recursos para aliviá-las.

Congestão mamária

Habitualmente, a congestão mamária produz-se quando o volume do leite supera a quantidade que o bebé consome. No entanto, o peito também podem congestionar-se devido ao entupimento dos canais, ou quando não se esvazia correctamente. Quando estão congestionados, os peitos sentem-se quentes, cheios e pesados. Para aliviar as dores podem aplicar-se compressas frias entre cada toma, e panos humedecidos em água morna na zona da auréola para facilitar a saída do leite alguns minutos antes de amamentar. As massagens de forma circular e a extracção manual do leite também têm muita utilidade. Mas a melhor maneira de solucionar esta complicação é alimentando o bebé com frequência.

Gretas no mamilo

As gretas são pequenos ferimentos ou escoriações que podem tornar-se muito dolorosas. Para preveni-las é fundamental que o bebé se encontre bem colocado ao peito e ir alternando as posições de amamentar. Ao terminar a toma, convém retirar o bebé lentamente para evitar que se produza vácuo.Embora as gretas sangrem, o aleitamento não deve suspender-se, salvo que as dores se tornem muito intensas. Uma medida efectiva é colocar o bebé numa posição que permita prender-se noutro sector do peito. Se a dor for muito forte, dá-se de mamar do outro peito durante 24 ou 48 horas e extrai-se o leite do peito ferido. Se for necessário, pode tomar-se um analgésico do tipo do paracetamol, que é inócuo para o bebé. Para favorecer a cicatrização das gretas convém deixar o peito ao ar. Desta forma, começarão a formar-se as crostas, que se soltarão sozinhas em 5 a 7 dias. Entretanto, o bebé pode continuar a chupar e a sugar sem problemas.

Mamilos gretados: alguns conselhos práticos

  • Aplicar panos húmidos e mornos sobre o peito, para estimular o reflexo da descida do leite.
  • Começar a amamentar pelo peito menos dorido.
  • Amamentar em posição que se torne menos dolorosa. Convém que o queixo do bebé fique paralelo ao eixo maior da greta.
  • Se o bebé adormece seguro ao mamilo, retire-o suavemente.
  • Uma vez finalizada a toma, para lubrificar e suavizar os mamilos, aplique um pouco do mesmo leite e deixe que seque antes de vestir novamente o soutien.
  • Se possível, exponha o peito diariamente ao ar e ao Sol, mas evitando as horas próximas do meio-dia.

Mastite

Chama-se mastite à inflamação da glândula mamária, que se acompanha de ardor, calor e dor intensa. Geralmente, produz-se numa zona determinada da mama, o que quer dizer que não a abrange totalmente, e depende de causas diversas, entre elas: gretas mal curadas e congestões mamárias. Devido a tratar-se de uma infecção, pode provocar febre, prostração, mal-estar geral, e talvez exigir um antibiótico. No entanto, não é necessário interromper a amamentação, embora seja preciso consultar o médico. A melhor maneira de prevenir a mastite é amamentando na posição correcta.

Baixa produção de leite

Muitas mulheres acreditam que não têm leite suficiente e temem que o seu filho não esteja bem alimentado. Esta é uma das principais razões que conduzem ao abandono do aleitamento por completo, ou à introdução – de forma complementar – de suplementos alimentares. No entanto, não é preciso ter uma quantidade exagerada de leite, mas só a necessária para alimentar o bebé.

Existem alguns sinais que mostram que o bebé se encontra bem alimentado e, por isso, está a crescer bem. Entre eles:

  • Permanece tranquilo e alerta durante a maior parte do dia.
  • Alimenta-se pelo menos 8 a 10 vezes em 24 horas.
  • Molha entre 6 a 8 fraldas em 24 horas.
  • Realiza entre 3 e 8 deposições em 24 horas (à medida que cresce, as deposições tornam-se menos frequentes),
  • Aumenta de peso a um ritmo constante.

Com respeito ao peso, é importante ter em atenção que às vezes o bebé não engorda com a rapidez que a mamã espera, e isto faz com que ela perca a confiança em si própria. No entanto, se o bebé aumenta um mínimo de 18 gramas por dia durante os primeiros seis meses, ou seja 540 gramas por mês, não há motivos para se preocupar. Por outro lado, é preciso não esquecer que na primeira semana de vida o recém-nascido perde até 10 por cento do peso com que nasce.

Bebés que recusam o peito

Nos primeiros dias a seguir ao parto, o bebé pode mostrar-se preguiçoso para mamar. No entanto, isto não depende da alimentação, mas do tempo que ele e a sua mamã necessitam para se conhecerem. É possível que o bebé se negue a aproximar-se do peito ou que se solte rapidamente. Isto é normal e não deve preocupá-la. A primeira coisa a fazer é tranquilizá-lo e colocá-lo suavemente, na posição correcta; se começa a chorar ou recusa o peito, convém deixá-lo descansar e tentar novamente 10 ou 15 minutos depois. Mas nunca deve obrigar o bebé a segurar-se ao peito, nem sequer empurrar a sua cabecinha contra o peito. Outra possibilidade é dar-lhe leite materno extraído, com um copinho, até que consiga amamentar-se correctamente. Uma situação relativamente frequente é que o bebé se prenda ao peito mas por períodos breves. Mas não desespere! Mediante algumas medidas simples, é possível conseguir que o aleitamento se torne um êxito.

Se o bebé se prende ao peito mas o abandona rapidamente:

  • Adopte uma posição correcta "barriga com barriga", de maneira que o bebé não necessite de torcer o pescoço para mamar e possa respirar bem.
  • Evite mover-se enquanto o bebé se alimenta. Se o peito se desloca, o bebé terá dificuldades em segurar-se. Além disso, o leite pode fluir com demasiada força e engasgá-lo.
  • Não force o bebé a ficar preso para além de alguns minutos.
  • Não empurre a cabecinha nem o pressione de maneira que lhe cause dor. Se o bebé chora ou recusa o peito, convém tentar novamente depois de 10 ou 15 minutos, quando já se tiver acalmado.
  • Certifique-se de que o bebé não tem sono. O ideal é que se alimente nos momentos em que se encontra acordado e alerta. Se ainda assim não for possível mantê-lo ao peito, deverá proporcionar-lhe leite materno extraído, com uma colherinha ou conta-gotas (evite o biberão), até que consiga prender-se correctamente.
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