Baby Blues

Tristeza materna afecta 80% das mulheres que são mães e pode durar até 1 mês.

Baby legs procuram-se

Já reviramos o país de cima a baixo e não há uma única loja que venda Baby Legs. Conhecem alguma loja, sem ser on-line, que venda estas perninhas de malha para bebés?

On-line podem-se comprar numa data de lojas, basta escrever baby legs no google e chegamos lá. Em Portugal existem on-line na Naturkinda mas eu queria vê-las sentir a textura e ver  bem as cores. Também gostava que tivessem um preço razoável em vez dos cerca de 12 euros que pedem por cada par nas lojas on-line.

Para que servem e porque ter umas baby legs?

  • Para aquecer as pernas dos bebés;
  • Para facilitar a muda da fralda;
  • Para poder ter o bebé sem fraldas mas com as perninhas quentes;
  • Para ajudar a segurar as meias que insistem em sair dos pés;
  • Para evitar aquecer a zona da fralda e assim minimizar as assaduras;
  • Para poder transportar o bebé no pano sem excesso de roupa na zona dos genitais;
  • Para proteger os joelhos do bebé quando este aprende a gatinhar;
Encontrei um tutorial para fazer baby legs a partir de umas meias de senhora daquelas quentinhas que vão até ao joelho. Parece ser simples, corta-se a ponta do pé e o calcanhar e costura-se uma das extremidades. Claro que esta parte de costurar as extremidades já é mais complicadita mas ainda assim vou tentar. Também se podem utilizar meias normais como explica aqui

Um dia também posso tentar tricotar umas pernitas destas mas isso parece-me muito mais complicado.

Pólen de abelha contra a fadiga da amamentação

Parte fecundante da flor, o pólen é uma das matérias primas utilizadas pelas abelhas para o fabrico do mel, e para alimentar as novas gerações de abelhas
O pólen tem uma grande quantidade de proteína (cerca de 35%) na sua composição, pelo que pode ser um bom complemento para quem tem uma alimentação vegetariana ou macrobiótica. Contém ainda uma grande variedade de aminoácidos, entre os quais se destacam: Triptofano, Metionina, Histidina, Leutina, Isoleudna, Treonina, Fanilalanina; contém igualmente Acido glutâmico, Arginina, Cistína, Lisína, etc.
O pólen tem ainda uma apreciável quantidade de diversos hidratos de carbono (cerca de 40%), entre eles a lactose.
O pólen contém uma quantidade considerável de rutina, e que confere ao pólen uma das mais preciosas virtudes, o combate à fragilidade capilar. Com efeito, a rutina reforça a parede dos vasos sanguíneos, e é incorporada em suplementos alimentares e produtos farmacêuticos destinados ao tratamento da fragilidade vascular.
O Pólen é bastante rico em vitaminas tendo na sua constituição betacaroteno (provitamina A), e a maior parte das vitaminas do complexo B (B1, B2, B5 ou PP, B6, etc…) e as vitaminas C, D, E e P.
Encontram-se ainda no pólen fermentos, que ajudam à digestão dos açúcares actuando sobre a utilização dos fosfatos pelo organismo; do mesmo modo, o pólen contém ainda substâncias hormonais, em que algumas são factores de crescimento e outras estimulantes endócrinos.
Uma das principais qualidades do pólen é a sua contribuição na estabilização do equilíbrio nervoso. É recomendado para a astenia, os neurastenia, depressão e esgotamento, fadiga nervosa e intelectual.
O pólen actua no sentido da estabilização do equilíbrio e da harmonia. Assim, pode ser utilizado, ao mesmo tempo, contra o emagrecimento e no tratamento da obesidade; este facto deve-se, sem dúvida, à sua influência sobre o sistema glandular.
Esta acção harmonizadora nota-se igualmente na regularização das funções intestinais; o pólen actua de uma forma tão eficaz em relação à prisão de ventre, como em casos de diarreia. Graças à sua actividade bacteriostática (especialmente em presença do colibacilo), o pólen é ainda um protector da flora intestinal, opondo-se as putrefacção (entre outros, nos casos de colite).
O pólen é também um elemento protector, que se opõe ao desenvolvimento de certas variedades microbianas. Estimula as funções gástricas (com efeitos favoráveis sobre o apetite, a digestão e as evacuações). Contribui para a regeneração do sangue, especialmente no aumento da taxa de hemoglobina; assim, pode utilizar-se o pólen com bons resultados em casos de anemia, enfraquecimento e excesso de fadiga.
Doses recomendadas de pólen:
Como dose diária um adulto pode tomar 2 colheres de sopa por dia, uma criança poderá tomar 2 colheres de café ou sobremesa por dia. Esta dose pode ser aumentada para o dobro, caso seja necessário.
Um dos atractivos do pólen, é que é um suplemento relativamente barato e que acaba por ser bom para o equilíbrio do organismo. Por isso não custa nada de vez em quando tomar um frasquinho de pólen, é um bom preventivo. Se não encontrar em lojas perto de si, procure por um apicultor ou uma associação de apicultores.
Uma chamada de atenção, o pólen tem pouca resistência à humidade, e por isso deve ser conservado num frasco de boca larga hermético.

Retirado daqui

cup feeding

Procuramos a melhor alternativa para alimentar o bebé com leite materno mas sem ter a mãe presente e encontramos a resposta na técnica do copinho. É a forma recomendada pela OMS e UNICEF.

Chá para mães lactantes - Stilltee

Comecei a tomar este chá durante as últimas semanas de gravidez. Pensei eu que se não fosse bom para a amamentação, também não haveria de fazer mal.

Desde que o bebé nasceu sempre tive muito leite (às vezes até demais) e só recentemente me lembre de parar de beber este chá. Coincidência ou não, a produção de leite estabilizou (isto é, diminiui) o que me levou a pensar que os ingredientes do chá aumentam mesmo a produção de leite materno. Aqui ficam eles:
- cominhos;
- anis;
- funcho;
- erva cidreira;
- lavanda.

Se decidirem fazer a mistura em casa, certifiquem-se de que utilizem apenas ingredientes bio.

Preparação: uma colher de chá por chávena em infusão durante 10 minutos

Vende-se aqui

Cura pelo óleo de Girassol ou mais uns passos na luta contra a dor de dentes

Já passou uma semana desde que, por estes lados, começaram a dores de dentes, inflamação das gengivas, aftas e dores de garganta. Parece que, de repente, uma calamidade se apoderou da mina boca e tornou coisa tão simples como comer ou dormir num inferno.

Para não interferir com a amamentação, tenho procurado soluções (mais ou menos) naturais.

Estou aplicar Traumeel amopolas e Apis como tratamento homeopático de base mas não parece estar a ajudar com as dores e por isso recorri a todas as soluções que se seguem: 

- Ameixa umebochi - talvez por ser tão salgado, alivia a dor de dentes por breves momentos;

- Própolis - colocado directamente sobre a gengiva inflamada e sobre a afta, forma uma capa protectora que alivia momentaneamente. Os dentes ficam negros;

- Alho - um dente de alho cortado e aplicado sobre as aftas faz com que desapareçam. No livro que consultei dizia que é uma operação desconfortável mas devo dizer que é inacreditavelmente doloroso. Funcionou com todas as aftas menos uma, a maior e mais incomodativa de todas. Se não fosse um processo tão doloroso continuava a passar alho nesta afta mas falta-me a coragem;

- Gargarejo de água e sal marinho bio (diz a minha dentista, que também é homeopata, que se não for bio não serve) -  é excelente para a dor de garganta e acredito que desinfecte muito bem a boca mas não se sentem melhoras em relação à dor de dentes;

- Bochecho com leite materno - pensei que se o leite materno tem células estaminais então deveria ser um bom regenerador de tecidos. utilizei-o para bochechar e funcionou muito bem. Reveste a gengiva ferida de uma capa que faz diminuir a dor e dá conforto. Tem a desvantagem de ser necessário estar constantemente a plicar;

- Gel de aloé - passei por um jardim, longe afastado da poluição das grendes cidades, e coli umas filhas enormes de aloé. Deixei em repouso 24 horas, retirei o gel e estou a utiliza-lo na gengiva em ferida e na afta. Alivia a dor e ajuda e parece diminuir o inchaço.

- Óleo de girassol - encontrei uma descrição de cura pelo óleo de girassol que inclui o alívio da dor de dentes e resolvi tentar. Aqui fica a descrição. Achei engraçado que seja para fazer 3 vezes ao dia, antes das refeições ou quando se está com fome. É que eu passo o dia todo esfomeada :) Também pode ser feito com óleo de sésamo
Depois de apenas 3 aplicações consegui ficar com os dentes muito mais brancos e as aftas já não são dolorosas.

- Cataplasma de argila verde - Ainda não me tinha ocorrido utilizar argila mas acabo de saber que pode ser utilizada tanto para as dores de dentes como para a garganta. Aqui ficam as indicações terapêuticas da argila e formas de utilização.

Para além disto tudo ainda tenho recorrido ao Paracetamol 1000 (para ser mais exacta é o Dafalgam que é paracetamol efervescente) . Alivia as dores na meia hora depois de ter tomado e, no máximo, até 3 horas. Por minha vontade estava o dia todo a tomar aquilo mas tenho tentado evitar excessos.

Ainda vou experimentar os gargarejos e chá de mangericão que por acaso até tenho num vaso em casa mas que só utilizava como tempero.

Alguém me explica como se pode passar dois ou 3 anos a amamentar e sem tomar medicamentos? Como é que fazem quando estão doentes?

Aceito sugestões de outras coisas que tenham utilizado e que tenham funcionado (para estes e outros males).

Posts posteriores sobre problemas da boca, aqui:  http://wantamiracle.blogspot.pt/2011/03/aftas.html

Se este trabalho te fizer sentido, e desejares agradece-lo através de uma doação, gostaria muito de receber uma embalagem de Sulfato de Magnésio, urtigas, óleo de côco ou outro dos alimentos acima descritos (desde que biológicos).

Ama-de-leite


Existem registos do recurso a amas-de-leite desde

"os povos da Babilônia (2500 AC) e do Egito (1500 AC) (que) tinham por norma amamentar as suas crianças por um período aproximado de 2 a 3 anos porém, já nessa época, havia as amas de leite. Moisés e Maomé devem as suas vidas a essas mulheres."

Entre gregos, romanos e posteriormente cristãos, também se promovia o aleitamento de recém nascidos, ao peito, por amas-de leite.

As amas-de-leite são personagens conhecidas de qualquer relato histórico que envolva senhores e escravos (ou senhoras e escravas).

Na linha de Gilberto Freyre -  Casa Grande e Senzala - a ama-de-leite é a "mãe-negra"que, para alívio das senhoras, amamentava e criava os filhos dos "donos".

Há quem coloque a tónica da relação ama/criança, na proximidade e afectividade existente entre ambos e não na dominação senhor-branco, escravo-negro, no entanto, há também quem não esqueça que, a criação de tais laços afectivos estabelecia-se com base na negação, para a escrava, do direito à maternidade e, não raras vezes, na morte dos seus filhos. A comprovar esta mercantilização dos afectos temos a venda de escravas para aleitamento.

A reflexão sobre a importância da ama-de-leite está presente na  análise do arquivo fotográfico Brasileiro do Século XIX, no qual as crianças da "Casa Grande"surgem sempre acompanhadas pelas suas "mães negras".  Também aqui há dois pontos de vista (ainda não aprofundei para saber se contraditórios ou complementares) por um lado, temos a ideia de que estas mães-de-leite eram parte integrante das famílias senhoriais, acolhidas com regalias e escravas alforriadas e por isso apareciam retratadas, por outro lado, a atribuição da sua presença na memoria familiar a questões meramente técnicas:

A negra responsável pela amamentação e pelos cuidados com a criança era sua companhia natural nessas fotos de 1870 e 1876. Estando mais habituados com elas, diminuía-se o risco de que os bebês ficassem inquietos durante a feitura do retrato. Além disso, essas fotografias, provavelmente encomendadas por famílias senhoriais, propagandeavam seu status social apresentando sua escravaria em trajes finos da moda. Muitas vezes as negras apresentavam uma estética próxima à das senhoras brancas.

Com a abolição da escravatura e a disseminação da tese que defendia serem as características pessoais e culturais transmitidas através do leite materno, a "utilização" da mulher negra como ama-de-leite passou a ser tão mal conotada como indesejada e este "cargo" foi ocupado pela imigrante branca mas a violência sujacente à pratica era a mesma, "uma mucama é posta a alugar-se pelo seu proprietário, a senhora livre se aluga ela própria"

Também na Europa urbanade 1700 - em que as relações mãe recém-nascido eram caracterizadas por um vazio afectivo  - o aleitamento mercenário era prática comum e transversal às diversas camadas sociais. Famílias abastadas recorriam a amas-de-leite internas, mulheres jovens e saudáveis que, por sua vez, mandavam os seus filhos a "criar fora" por mulheres ainda mais pobres e desnutridas do que elas.

Em Inglaterra e França do Século VIII, onde as taxas de mortalidade infantil eram muito elevadas, Candogan e Rousseau, respectivamente, fazem o elogio do leite materno como sendo a alimentação natural para crianças até ao ano.
 

“Se eu pudesse mandar, nenhuma criança deveria ser entulhada com misturas não naturais até que a Provisão da Natureza estivesse pronta para isso; nem ser alimentada com qualquer dieta engenhosa nos primeiros três meses; ela não está habilitada a digerir e assimilar outros alimentos precocemente. Tenho visto crianças finas e saudáveis, que não bebem outra coisa senão leite materno nos primeiros 10-12 meses. A natureza parece dar essa orientação ao provê-las com dentes em torno dessa idade” (Cadogan)
 A sua contribuição permitiu reduzir a taxa de mortalidade infantil no seu país.

No século XIX, a descoberta de que  leite de vaca é mais rico em proteínas do que o leite humano e a sua pasteurização aliadas à descoberta do leite em pó no século XX, vieram colmatar um vazio deixado pelas amas-de-leite, cada vez mais caras e menos "confiáveis"


Sintomático desses novos tempos de ares "civilizantes" é o anúncio de um produto considerado moderno: a farinha láctea. "A escassez da ama sadia e o seu preço elevado tem tornado a introdução da farinha láctea Nestlé um verdadeiro benefício para o Brasil. Hoje uma mãe pode ter a satisfação de criar seu filho com o leite se tiver pouco, sem risco de enfraquecer nem se sofrer na sua saúde (...)"
Pelo que percebi das leituras que fiz (e que aqui citei) o leite de fórmula não veio per si, interromper a prática de aleitamento materno mas sim a de aleitamento ao peito, fosse ele feito, ou não, pela mãe. O Seja por medo das consequências nefastas da amamentação para a mulher, pelo estatuto social ou pela necessidade de integrar o mercado de trabalho, o recurso a amas de leite foi, ao longo da história da humanidade e em várias partes do globo, muito utilizado. É este espaço que o leite de fórmula parece ter vindo ocupar e é neste campo que deveríamos tentar actuar para transmitir a mensagem da importância do aleitamento materno.

O mito das qualidades do leite de fórmula, enquanto substituto ou complemento da amamentação ao peito materno, não me parece que resida, apenas, na capacidade de persuasão dos fabricantes do primeiro mas na histórica falta de credibilidade dos benefícios do segundo.

Já agora, eu eu tivesse uma ama-de-leite não tinha demorado 8 horas a escrever este texto :)

Mães trabalhadoras



"Hoje devia estar com o estômago embrulhado, pelo regresso à rotina fora de casa, a oito, dez, doze horas longe de casa e dos meus filhos.
Hoje estaria com má cara, com maus fígados, com muita vontade de chorar por me afastar o dia inteiro da minha Madalena, tão bebé.
"



São mães que ficam em casa durante a licença de maternidade e depois disso, muito depois disso!

Mas não se pense que as suas vidas são só bebés e fraldas. Pelo contrário, são mulheres empreendedoras para as quais a maternidade é o mote ou a oportunidade para virar o jogo, ir mais além, começar do princípio, trabalhar pelo bem comumdar asas à criatividade e voar, sempre acompanhadas e a acompanhar a prole bem de pertinho até que um dia a saída de casa se faz mais autónoma e consciente.

Um forte aplauso para estas mulheres!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Porque é Natal - Prendinhas que nós gostamos









O Mundo e a Charada da Bicharada







               





  A Manduca e o Pano











- Fraldas de pano, das quadradas, 100% algodão, essas mesmas da nossa infância. O mais simples é sempre o melhor.

co-sleeping




O Natural Child Project tem uma coleção de artigos sobre co-sleeping que podem ser interessantes para quem procura aprofundar conhecimentos sobre estas questões ou, simplesmente, para quem procura argumentos justificativos do que a sua intuição lhe pede para fazer, isto é, acenar aos cépticos com os benefícios de dormir com as crianças.

para aceder ao livro da imagem clicar aqui
Bons sonos partilhados.

Vacinaveritas

 Não sendo a favor nem contra a vacinação, agora que tenho um filhote comecei a interessar-me pelo assunto.

Compreendo perfeitamente os argumentos a favor da vacinação até porque é uma realidade que muita doenças foram erradicadas (ou quase) devido a ela.

Compreendo também os argumentos de quem afirma que não quer  vacinar os filhos quando e como médicos sugerem só porque toda a gente o faz.

Em Portugal, ao contrário do que se diz, a vacinação não é obrigatória e podemos escolher entre:
- dar mais vacinas do que as recomendadas pelo Plano Nacional de vacinação;
 - seguir à risca o Plano Nacional de vacinação;
- dar as vacinas do Plano mas iniciar a vacinação mais tarde (6  meses, 1 ano, 2 anos.....);
- escolher quando vacinar as crianças e com que vacinas;
- ...

As vacinas mais contestadas parecem ser as seguintes:

Hepatite B: é administrada na maternidade e são feitos dois reforços nos primeiros meses de vida.  Há quem diga que a imunidade tem uma validade de 10 anos e outros de 30 anos. Recém nascidos estarão expostos a esta doença nos primeiros dias de vida?

Varicela, rubéola, papeira e sarampo: São doenças que chegarão naturalmente e serão tratadas a devido tempo. Quem tem meninas deve,  pensar bem nas consequências da não administração da vacina da rubéola. Quem tem um menino deve recolher informação sobre a papeira e suas consequências.

Quanto à vacinação e geral dizem os argumentos do contra que devemos dar tempo para que o sistema imunitário das crianças se fortaleça per si antes de introduzirmos agentes externos que poderiam desiquilibrá-lo.

Digo eu que a opção de não vacinar só faz sentido se se fizer acompanhar da não entrada em infantário (o que aumentaria o risco de contaminação) e da amamentação exclusiva (porque aumenta a imunidade dos bebés).



Nada como ler mais sobre o assunto junto de quem sabe:

"Vacinaveritas é um grupo dedicado à comunicação sobre vacinas e assuntos médicos relacionados.


Este grupo é afiliado, no Brasil, à organização Saúde Veritas e, no nível internacional, à International Medical Veritas Association (IMVA). Destina-se a pais, profissionais da saúde e a todos os que estão interessados na verdade médica e em proteger bebês e crianças dos problemas causados pelo modelo médico vigente. Nosso grupo se opõe ao que é conhecido como terrorismo farmacêutico, que muitos médicos estão praticando ao invés de uma medicina segura e racional."

Sugiro ainda a leitura de dois recursos sobre vacinação este e este, que encontrei aqui.

Construir uma pequena tribo

Estava eu em casa de uma amiga, que teve bebé recentemente, e ao ver que se estava " a passar" com tudo o que tinha para fazer, propus cuidar dos nossos dois bebés enquanto ela dava conta das fraldas, comidas, limpezas etc... vendo que ficou apreensiva em relação a deixar o seu bebé comigo, sugeri que ela podia ficar com os dois bebés e eu dava uma ajuda, por exemplo, lavando a loiça.... ao ouvir essa sugestão ficou ainda mais aflita porque não queria outras pessoas a tratar das sua coisas, porque ela é que é a responsável pela sua casa e só a ela cabe limpa-la e arruma-la.

O resultado desta minha tentativa de constituição de uma "pequena tribo" foi que vou muito menos vezes a sua casa pois ela diz sempre que tem muito que fazer, que está tudo desarrumado etc... de facto, é complicado receber pessoas em casa e andar a servir sumos, chás e bolos quando tudo está de pernas para o ar mas podia ser muito reconfortante receber amigas que, entre conversas e quem sabe bolinhos, nos ajudam a pôr a casa em ordem. Digam lá se assim não seria muito mais simples receber visitas mesmo estando com recém-nascidos?

Penso que, à semelhança desta minha amiga, muitas mulheres sentem a obrigação de ter tudo perfeito e a ajuda externa aparece como um apontar o dedo à sua suposta incapacidade de gerir as suas casas e as suas vidas.

Qualquer mãe sabe que passar meses a fio em casa com um bebé como única companhia e resmas de roupa e loiça para lavar, mamadas mais ou menos prolongadas e fraldas para mudar como únicas actividades, está longe do nosso ideal de férias prolongadas. No entanto, quase todas as mães nos "vendem" esse imagem misto de alegria e abnegação e casa uma de nós lá se resigna às agruras e isolamento dos primeiros meses de maternidade pois queremos, no mínimo, ser tão boas mulheres e mães como as nossas irmãs, primas, amigas, colegas de trabalho etc...

Era bom ver mais mulheres a pedir ajuda, ver mais mulheres a bater com o pé e a dizer que não querem a solidão de estar dia após dia fechadas em casa com um bebé, que não gostam da sobrecarga de trabalho quando o corpo e a mente só pedem paz. Talvez assim as futuras mães se sentissem menos "obrigadas" à perfeição.

Como vivemos isolados em caixinhas de fósforos, sem o apoio da família alargada e muito menos sem uma "tribo" que onde nos sentimos integradas, podíamos começar por construir pequenas tribos de mulheres que tem a coragem de pedir ajuda e de ajudar, que partilham as tarefas domésticas e se apoiam nos cuidados aos seus filhos sem medo de admitir que a maternidade a sós pode ser um fardo muito pesado.

A todas as "mães da minha vida", desculpem pois quando tiveram filhos eu não sabia o quanto uma mãozinha podia ter sido bemvinda.

A todas as pessoas que ofereceram ajuda e eu recusei, "shame on me" por querer fazer tudo sozinha.

A todas as amigas que vão ser mães, espero estar por perto para vos apoiar.

Experiências de Comunicação, eliminação

Aqui fica o convite para visitarem uma das muitas famílias (quase) sem fraldas do mundo ocidental.

Um relato cheio de dicas e recursos, tudo ilustrado pelo excelente trabalho desta mamã fotógrafa.








SLINGFORUM

Para todas as pessoas que procuram respostas sobre a idéia de carregar bebés e crianças em Porta-Bebés, que queriam partilhar expiriências e informações sobre utilização dos slings , Porta-Bebés ergonimicos, Ring Slings e outros tipos diferentes de Porta-Bebés criamos o SLINGFORUM.

No SLINGFORUM os membros poderão encontrar todas as informações, mostrar os proprios Porta-Bebés ou vender/comprar/trocar Porta-Bebés em 2ª mão
Bem vindos!!! Registe-se e participe. Crie o SLINGFORUM connosco!!!

Urszula Sobieska

Grandes livros para pequenos leitores


de link em link, encontrei na blogosfera dois espaços dedicados a infantis, o Letra Pequena e a Prateleira de Baixo.

Fiquei de olho em dois livros especiais,  o português "Lá em casa somos..." da Planeta Tangerina e as magníficas criações de Hervé Tullet que devem fazer maravilhas junto dos mais pequeninos.

Na Letra Pequena podemos aceder a uma selecção de audiolivros e videolivros que podem acompanhar os nossos pequenos nas suas leituras.

O meu audiolivro favorito é o do Henrique e os seus livros de comer.

Para celebrar a época do ano, vale a pena ouvir o Fred que assegura "Sabes Maria, o Pai Natal não existe!"

O meu bebé e as fraldas ou as fraldas do meu bebé

Os meus devaneios eco blá, blá estão a ser implementados devagarinho: nada de toalhetes para o rabinho, só água morna; banimos todos os plásticos do nosso dia-a-dia; todos os consumíveis são biológicos (inlcuindo todos os detergentes ); em casa só raramente se utilizam fraldas porque apostei na EC; praticamente não compramos nada de novo para o bebé (e suplicamos que não gastem dinheiro para lhe oferecer brinquedos ou roupas);

As fraldas de pano de última geração são difíceis de utilizar porque são caras, não são absorventes, os interiores demoram muito tempo a secar e os exteriores não resistem à máquina de secar roupa. Resolvi a questão assim: em vez de utilizar fraldas de pano o bebé anda sem fraldas o máximo de tempo possível; tenho uma amiga faz umas óptimas capas de fralda (em breve vai comercializa-las a preços competitivos) e utilizo essas capas com as antigas fraldas de pano às quais faço uma dobra XPTO. A tudo isto junta-se o papel de arroz e uma mola e já tá!!! Vantagens: o preço e a facilidade na lavagem e secagem.

Até agora utilizamos um pacote (108 unidades) de fraldas descartáveis normais e dois (100 unidades) de fraldas descartáveis biodegradáveis que se podem comprar aqui. Custa a acreditar que mesmo com a EC e as fraldas de pano se tenha gasto tanta fralda descartável em tão pouco tempo.

Pequenos factos da minha maternidade

Em jeito de justificação:

Facto nº 1: desde que a criança nasceu que perdi a capacidade de articular pensamentos complexos, mais ainda de os transformar em texto (isto passa???);

Facto nº 2: mesmo que ainda fosse capaz de grandes textos filosóficos, agora a vida baliza-se pelos ritmos de sono dele o que não me daria tempo para transpor tais pensamentos para aqui. Este deve ser um dos factos mais badalados da maternidade: não consigo fazer nada de fio a pavio e ainda me estou a habituar à ideia de que vai ser assim durante muito tempo.

Restantes factos (e argumentos):

A minha principal aprendizagem foi que viver o momento presente, estar aqui e agora é muito, mas mesmo muito, difícil. O meu filho exige de mim essa presença e entrega a 100%, com ele não posso dar só 70% e reservar os outros 30% para o mundo dos sonhos. O seu olhar exige o meu a 100%, sem partilhas, sem distracções. É tudo ou nada e isso custa muito a aprender;

Com ele percebi que sou menos egoísta do que pensava. Menos egoísta pois estou 24 horas por dia com este ser. Já lá vão 13 meses e continuo a ama-lo como no primeiro instante (ou mais do que no primeiro instante);

Também percebi que sou mais insegura do que alguma vez imaginei. Insegura porque me deixo abalar facilmente por dúvidas quanto às escolhas a fazer na e para as nossas vidas, porque deixo "conselhos" alheios abalar as minhas, poucas, quase certezas;

Ainda há dias em que acordo como se a minha vida fosse outra que não esta, como se ele não estivesse aqui;

Sinto-me demasiado cansada para estar com outras pessoas e demasiado perdida para estar sozinha com ele;

Nunca a minha memória esteve tão má como agora. Tudo é passível de ser esquecido;

O que antes poderia ser gravíssimo, agora tem importância relativa porque só ele me preocupa;

Apesar da alegria de o ver crescer sinto a tristeza de ver o "meu bebé" partir. O bebé que vejo nas fotos já cá não está. Ele muda tanto da noite para o dia que parece que me levaram o filho e trocaram por outro;

Saudades da barriga? Continuo a não achar piada nenhuma à gravidez;

Há alturas em que penso como seria bom fazer um destes sem cocós, xixis, arrotinhos e choros!!! Só sorrisos e soninhos... que bom que era!!!!!

A estranheza de me ver noutra pessoa é tão grande que às vezes se torna insuportável. Olho para ele e vejo a minha avó, a minha mãe, vejo-me a mim e o meu peito não consegue conter a emoção causada por tal constatação;

Nunca ninguém dependeu de mim de uma forma tão total e absoluta o que gera um sentimento demasiado avassalador para se conseguir expressar em palavras. Aliás, nunca ninguém dependeu de mim (ponto final parágrafo).

Conta-se pelos dedos - de uma mão - as noites mal dormidas. Estou sempre a ver quando começam as agruras nocturnas da maternidade;

Se ando com ele no sling todo o dia, ficam-me as costas num 8, se o deito sozinho ou o levo no carrinho, dói-me a consciência. Tenho tentado resolver esta questão com massagens e a ajuda de um osteopata;

Amamentar não é tão difícil como eu pensava nem tão fácil como se diz. Continuamos em amamentação livre e exclusiva e sim, é muito exigente, muito cansativo, muitas vezes dá vontade de recorrer ao biberão e ao relógio (pelo menos para ir dar um passeio sem o apêndice) mas foi uma escolha minha, continuo a acreditar que é o melhor e por isso sigo em frente apesar de, por vezes, estar esgotada;

Daqui a dois meses já não vou estar com ele 24h/dia e isso dá-me ainda mais vontade de o ter juntinho a mim o tempo todo. Não sei como vou conseguir deixa-lo em casa para ir trabalhar;

Há dias em que me apetece deixa-lo a dormir e ir de férias. Já os meus gatos gostariam de o mandar de férias;

A minha casa está mais arrumada do que seria de esperar com um bebé (dizem os outros, ou melhor, alguns) e muito mais desarrumada do que eu gostaria;

Manter esta criança viva, saudável e feliz é a maior responsabilidade que já tive e mesmo assim há alturas em que sinto que não ando a fazer nada;

Se não fosse a partilha constante com outras mães, não teria sobrevivido às minhas escolhas;

Se não fosse o pai maravilhoso do meu filho, não poderia tentar ser a mãe que quero ser.

Experiência de mãe

Numa tentativa de responder ao repto da Melissinha, para partilhar a minha "experiência de mãe", abro uma nova janela no blog e toca a "puxar pela cabeça" para escrever mas... nada.... já passou imenso tempo e não me ocorre nada.

Acabo por chegar à conclusão (muito pouco brilhante) de que o mais avassalador desta experiência é o facto de ser tão pouco experimental. Como dizia Kundera (e lamento não ter lido mais para melhor ilustrar esta ideia) , é a Insustentável leveza do ser, sem ensaio prévio, sem preparação, nem verificação de hipóteses através da experimentação.

É verdade que tive a oportunidade de "ler o script" mas agora percebo que nada nem ninguém me conseguiria advertir para esta miríade de pensamentos e sentimentos, certezas, dúvidas e anseios. Sobretudo, para este terramoto de ternura, amor e alegria!!!!!

Ao contrário do provérbio alemão -uma vez não conta, uma vez é nunca - no que há maternidade diz respeito, uma vez conta e uma vez é sempre!!!!! Tudo pode mudar na minha vida mas nunca deixarei de ser mãe e isso, pelo menos para mim, leva muito mais do que dois meses e meio a encaixar.

Movimento Nascer Melhor - Passa palavra e subscreve!!!!!!!!!!!!

Os 10 Princípios de Viana
1. Todas as grávidas e acompanhantes têm o direito de ser tratadas com respeito e dignidade, independentemente das suas convicções e opções.
2. Promover um ambiente carinhoso, em que é permitido à grávida expressar a sua forma de ser e de vivenciar esse momento único e tão importante da sua vida, bem como ver respeitada a sua privacidade e conforto, são aspectos essenciais dos cuidados intraparto.
3. O trabalho de parto de início espontâneo que culmina num parto eutócico (parto vaginal sem intervenções) e decorre entre as 37 e as 42 semanas, é actualmente a forma mais segura de nascimento.
4. O recurso ao parto induzido (provocado artificialmente) e à cesariana sem qualquer motivo de saúde, mas apenas por conveniência dos envolvidos, está associado a maiores riscos1,2 e é considerado pela comunidade científica internacional como uma prática injustificada2.
5. O parto é um processo natural que, na maioria dos casos, apenas necessita da vigilância e apoio por profissionais de saúde. Nos casos de baixo risco estes deverão, preferencialmente, ser prestados por um enfermeiro especialista de saúde materna e obstétrica/parteira3.
6. Existem casos, mesmo considerados de baixo risco, em que são necessárias intervenções de saúde para evitar complicações graves decorrentes do parto4. É fundamental assegurar em todos os casos o acesso a tratamentos de urgência qualificados e baseados na evidência científica.
7. A evidência científica actual não apoia como intervenções de rotina nas parturientes de baixo risco: a tricotomia perineal5 (corte dos pêlos púbicos); a utilização sistemática de clisteres6; a utilização sistemática de soros2 , ocitocina2 e a amniotomia (rotura artificial da bolsa de águas) no trabalho de parto2; a restrição da alimentação líquida7; a restrição dos movimentos2; a restrição da posição do parto8; a episiotomia sistemática (corte dos tecidos da vagina na altura do nascimento em todas as parturientes)9; a aspiração sistemática das vias respiratórias no recém-nascido que nasce com boa vitalidade10.
8. A evidência científica actual aconselha como opções benéficas durante o parto nas parturientes de baixo risco a arquitectura não-hospitalar das salas de parto11 e o apoio contínuo durante o trabalho de parto12. Todas as grávidas devem poder contar com o recurso a métodos de alívio da dor durante o trabalho de parto, assegurando-se a disponibilidade dos mesmos assim que a mãe os solicite e o profissional de saúde entenda adequado. O leque de opções neste âmbito deve compreender os métodos farmacológicos (incluíndo a analgesia epidural ou raquidiana) e os não farmacológicos (incluíndo o banho de imersão/chuveiro durante a fase de dilatação13, ou a simples deambulação), privilegiando-se estes últimos como intervenções de primeira linha nas grávidas de baixo risco.
9. As grávidas têm direito a receber informações completas, correctas e não tendenciosas, baseadas na melhor evidência científica disponível sobre riscos, benefícios e alternativas disponíveis para os cuidados de saúde, de forma a tomarem uma decisão informada e, se entenderem, mudarem de opinião relativamente às suas escolhas. É necessário fomentar a avaliação e divulgação dos principais indicadores estatísticos associados ao parto por cada instituição de saúde.
10. O parto é um evento familiar, onde a possibilidade da grávida poder escolher a presença permanente de elementos próximos e de poder contactar precocemente com a restante família são aspectos essenciais para a vivência do momento.
(Nota: as notas que surjem neste texto, remetem para fontes em que assentam as evidências científicas, e estão disponíveis no documento original )
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