A vida e a morte, o fim e o início - O último post.

 Ainda bem que não este blog não terminou quando pensei não voltar a postar. No entanto, tudo o que escrevi na mensagem de despedida, continua a ser verdadeiro, em semana de balanços e projecções, cá fica:
"Em tempos citei Wayne Dyer
"Foco-me no que é importante na vida. Qualidade em vez de aparência, ética em vez de regras, integridade em vez de dominação, conhecimento em vez de conquista, serenidade em vez de realização"
para expressar a minha vontade me focar no conhecimento em vez da conquista, na serenidade em vez da realização.
Hoje complemento com as palavras de Pema Chodron

"Podemos descobrir o processo de deixar fluir e relaxar durante a nossa vida. Na verdade, esta é a forma de viver: pára de lutar com o facto de que nada é suficientemente sólido para se iniciar e com o facto de que as coisas não perduram (...) relaxa em vez de lutar com isso. Prepara-te para morrer vezes e vezes sem conta. (...) Dá espaço para que algo novo surja. (...) A cada respiração, deixa seja o fim desse momento e o nascimento de algo novo"

e de John Travels,

" Até então, eu vivi uma vida de pressão, de prazos (auto-impostos) utilizando a adrenalina para me fazer realizar coisas, sentindo sempre que algo desconhecido, mas temido, me iria ganhar se eu não tivesse algo concreto para mostrar, a mim mesmo, no final de cada dia. Tentei deixar esta forma de estar para passar focar-me no amor e nos relacionamentos como sendo os meus valores mais elevados mas, fui guiado pela minha necessidade de mostrar, a mim mesmo, que posso fazer algo (...). Isto continua a ser mais verdadeiro do que eu gostaria."

para constatar o quanto é grande a minha lista de "realizações"... a começar por este blog, passando pelas várias listas e rede sociais em que estou inscrita.

"Não, não. Tudo se transforma e nada desaparece"

... o que se segue? É aqui que suplanto o meu principal medo, relaxar no vazio e não ter medo de o descobrir."

As crianças que ficam à margem: a pobreza em Portugal

A UNICEF Portugal “Apela ao governo para que o combate à pobreza infantil seja um elemento central das estratégias e políticas nacionais de luta contra a pobreza, de modo a assegurar que o bem-estar das crianças constitui uma prioridade em todas as áreas da governação”, declarou Madalena Marçal Grilo, Directora Executiva. “As crianças que vivem na pobreza não devem pagar o preço da redução do défice e devem ser as primeiras a ser protegidas. ”

Os custos mais pesados da desigualdade recaem sobre as próprias crianças, que, de modo algum, podem ser responsabilizadas pela situação, mas as suas consequências reflectem-se também a médio e longo prazo na sociedade, na economia e na coesão social.
in:
http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101114&m=5&sid=1810111414&cid=4749

Sobre a Escolha: Que liberdade está subjacente a cada escoha que fazemos?



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"If a child is to keep alive his inborn sense of wonder without any such
gift from the fairies,
he needs the companionship of at least one adult who can share it,
rediscovering with him the joy, excitement and mystery of the world we live
in."

~~ Rachel Carson


“If I had influence with the good fairy who is supposed to preside over the christening of all children I should ask that her gift to each child in the world be a sense of wonder so indestructible that it would last throughout life, as an unfailing antidote against the boredom and disenchantments of later years, the sterile preoccupation with things artificial, the alienation from the sources of our strength.”

~~ Rachel Carson, The Sense of Wonder

“One way to open your eyes is to ask yourself, "What if I had never seen this before? What if I knew i would never see it again?”

~~ Rachel Carson


Explorar:

http://www.suchthings.ca/my_weblog/
http://likemamalikedaughter.blogspot.com/
http://spiralmontessorimama.blogspot.com/2008_01_01_archive.html
http://www.momsinspirelearning.com/lifelong-learning-and-leading/
http://natureinked.com/Home.html
http://www.suchthings.ca/my_weblog/2009/06/words-from-rachel-carson.html
http://magicalgardenpreschool.homestead.com/index.html
http://designingearlychildhoodeducationau.blogspot.com/

O ciclo menstrual é uma das mais impactantes influencias na motivação, nas energias, nas habilidades e na percepção das mulheres , já é hora do ciclo menstrual ocupar o lugar que realmente têm , como centro de recursos femininos.

Uma mulher que toma consciência do próprio ciclo e das energias inerentes contidas nele , aprende a perceber um nível de vida que vai mais além do visível , mantém um vinculo intuitivo com as energias da vida , o nascimento e a morte , Sente a divindade dentro da terra e de si mesma ..

Miranda Gray “ Lua vermelha , os dons do ciclo menstrual “

PROCURO

Casaco de lã amarelo, para menino de dois anos

Roupa amarela, de inverno, para menino de dois anos

Tapete amarelo

...

... Tudo o que seja trecido e seja amarelo

...

Estante billy de 40 cm

Mesa pequena para brincadeiras

Lapis de cera mesmo que partidos e/ou muito estragados



Se tiverem algum destes items para dar ou vender em 2ª mão, podem enviar propostas por mensagem ou através deste post.



Entregas:

- COIMBRA na primeira semana de Janeiro OU

- PORTO na segunda semana de Janeiro OU

- LISBOA no resto do ano.



Boas festas e obrigada

Esta Mensagem Também foi publicada no grupo Facebook, Mães de Transição.

A partir desta semana vamos receber, todos os Domingos, 7 propostas de actividades com crianças, uma para cada dia da semana.

Acabou-se a velha questão "o que é que vamos fazer hoje?" para dar lugar a actividades simples e adequadas para a estação do ano em que nos encontramos.

Já havia compilado uma colecção de sites, blogs, páginas e grupos do facebook sobre o assunto mas, na hora do aperto, não dá jeito nenhum andar a pesquisar essa informação. Quando estou menos inspirada é exactamente quando tenho menos tempo e paciência para grandes pesquisas.

Esta é a minha melhor prenda de Natal e quero partilha-la convosco, casta colar o link que se segue no browser.

http://nurturestore.co.uk/winter-play-planner-4



Divirtam-se e Boas Festas
Lisboa, 18 de Dezembro de 2011
17:53
13ºC
8 filas de trânsito
2 vias para pesados de passageiros
2 linhas de caminho de ferro
1 separador central, estreito e sujo no qual, a passo de corrida, uma mãe empurra o carrinho que transporta o seu bebé adormecido. Debruça-se sobre ele, aconchega-o e continua a correr por entre escapes e ruídos.
Dentro de um dos muitos carros que lhes enchem - e nos enchem - os pulmões de fumo, também eu transporto o meu filho adormecido, choro com(o) ela.
(A lua já estava em quarto minguante mas eu ainda não sabia.)
É tão genial que merece destaque:

http://bloggingthemoments.blogspot.com/2011/12/carbdoard-love-part-3-super-duper-drop.html

Cada um dos links que se segue tem, no mínimo, dúzias de actividades giras para fazer com os miúdos. Mãos À obra e divirtam-se.


http://whatsfuntoday.blogspot.com/2011/12/contact-paper-popsicle-sticks.html


http://www.theimaginationtree.com/




http://www.momendeavors.com/2010/10/footprint-ghosts.html




http://www.meetthedubiens.com/


http://kerisheerer.blogspot.com/2010/10/leafy-day.html



http://puppydogtails.blogspot.com/2010/10/tot-school-day-2.html



http://puppydogtails.blogspot.com/2010/10/tot-school-day-3.html



http://childhood101.com/2011/12/play-ideas-treasure-baskets-discovery-boxes-for-babies-and-bigger-kids/



http://www.1plus1plus1equals1.blogspot.com/




http://de-gulle-aarde.blogspot.com/search/label/creatief?updated-max=2011-08-26T07:25:00%2B02:00&max-results=20



http://lovesbyletabon.blogspot.com/



http://shareandremember.blogspot.com/2011/07/sticky-table-sensory-play.html



http://www.confessionsofahomeschooler.com/blog/2011/10/pumpkin-preschool-printables.html



http://dirtandboogers.blogspot.com/2011/11/fort.html



http://dirtandboogers.blogspot.com/2011/11/muffin-tin-treasure-hunt.html?showComment=1320756022361#c2600753652104753667



http://www.activity-mom.com/search/label/For%20Your%20Toddler



http://www.activity-mom.com/2009/11/bean-funnel-and-sensory-box.html




http://www.activity-mom.com/



http://kidsactivitiesblog.com/quirky-kids-snacks/



http://mamapeapod.blogspot.com/2011/06/mud-pies.html




http://themagiconions.blogspot.com/2011/07/fairy-garden-competion-2011.html



http://nurturestore.co.uk/top-5-toddler-play-ideas



http://pre-schoolplay.blogspot.com/2011/12/christmas-sensory-tub-version-1.html?spref=fb



http://rhythmofthehomeblog.com/12/sew-mama-sew-giveaway/

Sobre o tempo de qualidade

"Mais vale uma hora de qualidade do que..."

Do que o quê? Pergunto eu? Será que a nossa passagem pela terra é tão longa que nos podemos dar ao luo de andar a desperdiçar horas? Que nos podemos dar ao luxo de separar "horas de qualidade" e "horas sem qualidade", metendo- umas e outras em saquinhos etiquetados, para os quais olhamos resignadas como se a passagem da mediocridade à qualidade não estivesse nas nossas mãos?

A vida é mais simples do que parece (ou do que nos querem fazer acreditar), muitas vezes essa tarnsformação está apenas no nosso olhar.

Todas as horas dos nossos dias, todos os minutos e segundos dos nossos dias, são de qualidade. Podem não ser da qualidade que desejaríamos mas cabe a nós, e só a nós, transformar as nossas horas, minutos e segundos, reinventa-los para que tenham a qualidade que acreditamos merecer.


Cada minuto que vivemos, cada segundo que vivemos, é menos um minuto, menos um segundo que vamos viver.

Todos vamos morrer, é bom lembrarmo-nos disso todos os dias, todas as horas, todos os minutos e segundos das nossas vidas.
Não digo lembrar, com medo, digo lembrar com respeito e gratidão pelas horas, dias, minutos e segundos que já vivemos e pela hora, minuto e segundo que estamos a viver agora.
Eu e a minha família, merecemos 24 horas por dia, 365 dias por ano, de tempo de qualidade. Todas as mulheres, mães e famílias do mundo merecem que todo o tempo, que estiverem vivos, seja de qualidade.

Algumas pessoas, devido a variadas circunstâncias, não podem ter esse tempo. A maioria das pessoas, porque acredita  que não merece mais ou melhor, agarra-se à certeza de que vale mais uma hora boa do que muitas más e segue em frente, sem se aperceber que, as restantes 23 horas do dia, na companhia dos seus filhos, serão tão boas quanto o investimento e o amor que lhes dedicarem.

Esta fuga em frente não é uma fuga das horas sem qualidade, é uma fuga de si. Muitas vezes empreendo esta fuga de mim. Felizmente cada vez são mais os segundos, minutos e às vezes horas inteiras que estou presente, totalmente entregue em investimento e amor naquilo em que acredito ser importante.

Ê vocês, como é que dormem?

http://birthwithoutfearblog.com/2011/12/07/how-co-sleepers-do-it/

Quem ama educa

www.LivrosGratis.net :Quem Ama, Educa! - Içami Tiba

Nome: Quem Ama, Educa! - Içami Tiba

Nome Original:

Autor: Içami Tiba

Gênero: Auto-Ajuda / Deselvolvimente Humano

Ano de Lançamento: 2002

Editora: Gente

Sinopse: Este livro tem o objetivo de devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada, reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. Ressalta também que os pais devem se sentir tranqüilos em relação à educação dada a seus filhos, na medida em que lhes transmitem a responsabilidade pela própria felicidade, dando-lhes a autonomia de que eles certamente precisarão na vida adulta. Por fim, fica marcada a idéia de que os pais têm de garantir uma boa educação, que fizeram à sua parte da melhor maneira e assim contribuir para que seus filhos sejam felizes.



Mitos e mais mitos - Da concepção à idade adulta

Estes dois são imperdíveis (não, não estão em destaque por acaso):
Myth: Daycare Is Harmless and Able to Meet the Needs of Infants and Young Children.

Myth: It is possible for both parents to have a full-time career and fully meet the needs of a young child.  

E continua.......

Myth: The Newborn's Senses and Feelings Are not Well Developed

Myth: The Newborn Has no Sensation, Emotional Affect, or Ability to Feel Pain or Pleasure

Myth: Separating Mother and Newborn after Birth Is Harmless

Myth: Hospital Nurseries Offer Newborns a Safe Haven

Myth: Hospital Nurseries Protect Infants from Infection


Myth: A Child's Sleeping with Parents Should not Be Allowed

Myth: Fully Meeting An Infant's Needs, Sometimes Called Attachment Parenting, Is Impractical and Exhausting.

Myth: Fully Meeting an Infant's Needs Creates a Spoiled and Overly Dependent Child

Myth: Mothers Know Instinctively How to Breastfeed.

Myth: Formula Feeding Is Almost as Good as Breastfeeding


Myth: Weaning Before Age Two Is Natural and Normal

Myth: IQ Is the Chief Measure of a Child's Ability to Be Effective and Successful at School and in Adult Life

Myth: Children's Intellectual Abilities Are Independent of Their Ability to Give and Receive Love.

Myth: Learning, Thought, and Intelligence Is a Process of the Brain Alone.

Myth: Schools Are the Best Places for Children to Learn

Myth: Homeschoolers Don't Do as Well as School Children

Myth: Homeschoolers Don't Learn to Socializ

Myth: Children Are Innately Unsocial, Uncooperative, and Untrustworthy

Myth: Children Should Express only Positive Feelings

Myth: Punishments and Rewards Are Effective Ways of Reinforcing Desired Behaviors.

Myth: You Should Praise Your Child Every Day

Myth: Rewards Promote Learning

Myth: Punishments Teach Kids to Behave

Myth: Punishment and Praise Are Effective Ways to Raise Responsible Kids

Myth: ADD/ADHD Is a Medical or Psychological Disorder

Myth: Behavioral Disorders Are Safely Managed by Medications

Myth: ADD-Type Behaviors Are Best Managed by Behavior Modification

Myth: Treatment Programs for Behavioral Disorders Are Effective

 Se este Travis é duro? É. Até para mim é duro ler tudo isto mas não deixa de ser verdade.

"
Along with the fact that we simply do not have the community, the village, the supportive social milieu that our indigenous sisters had, another major factor contributing to the exhaustion of parents is the fact that many of us have become accustomed to an incredible degree of freedom to pursue our own personal interests--from personal growth workshops and pursuits through furthering our education and career; and an extraordinarily high level of material comforts. Perhaps we can have all of these things, but we may need to do with a little less in some areas, for a limited time, if we are to provide our children with the care and attention that optimizes their emotional, cognitive, and social development. While all parents may not feel able and willing to devote a portion of their lives in this way to their children, it is important that we do not pretend that it makes no difference."

Como saber se necessito de probióticos?

1) As fezes tem cheiro desagradávrel. Uma forma de ajustar a quantidade de probiótico a ingerir é verificar o odor das fezes. Quando mais forte o cheiro mais necessidade de probiótico. Um intestino saudável não produz fezes mal cheirosas;


2) Se existir no organismo alguma erupção cutânea, assadura, eczema, caspa...  

3) em caso de prurido vaginal,  levedura ou infecção vaginal, odor de levedura em qualquer área do corpo;   

4) níveis elevados de açúcar no sangue;

5) furúnculos ou infecções frequentes acompanhadas de algum dos itens acima;
 

Fonte: Blankenship Patti via Healthy living

Outras mensagens neste blog:

Candida Albicans

Nutrient Dense Foos, construir saúde todos os dias  

O teu bebé precisa de ti e não de coisas inúteis.

Quanto mais coisas inúteis compras, mais tens que trabalhar.
Quanto mais trabalhas, mais vontade tens de comprar coisa inúteis.
O teu bebé precisa de ti e não de coisas inúteis.


A Sofia Carvalho (Aqui há Bebé) partilhou um texto com o TOP 10 dos produtos duvidosos que inventaram para as nossas crianças:

- Shampoo Johnsons
- Conjunto de berço
- Apetrecho para pendurar o bebé na porta
- Máquina de café espresso para fazer leite espresso
- Chupador de fruta
- Salto alto para meninas
- Champagne para criança
- Bonecas Doentes
- Andarilho

(dos anteriores só tivemos aquela coisa para chuchar a fruta - oferecida e em 2ª mão - era gira para brincar. Ponto).




 
 Aqui ficam mais 10, mas há muitos, muitos mais:
ASPIRADOR NASAL:  tenho ali um aspirador nasal que nunca foi utilizado. Daqueles com um tubinho. Sempre que foi necessário aspirar (2X?) fi-lo com a boca;

MAMILOS DE SILICONE: os mamilos de silicone que só atrapalham? também os tive.
...

SAPATOS: os sapatos para bebés que não sandam? Deram-me uns quantos;

ESPREGUIÇADEIRA: a espreguiçadeira que vibra? emprestada, ainda cá está e nunca foi utilizada;

MARSUPIAL
: o marsúpio de marca duvidosa que faz doer as costas da mãe e arruina dos genitais do bebé? deram-me dois;

CINTA PÓS-PARTO: as cintas pós-parto? apertadissima e nunca utilizada. Nada como deixar a coisa ir ao sítio só por si;

PRODUTOS DE HIGIENE: todos os champôs, cremes, gel de banho de marcas de farmácia ou alta cosmética? Ainda andam por aí mas nunca foram utilizados no bebé. Para ele só água, leite materno, azeite bio e óleo de sésamo.

BRINQUEDOS DE PLÁSTICO
: dar um brinquedo de plástico a um recém nascido. Sem textura, sem sabor, sem vida? Uma garrafa de plástico faz o mesmo efeito e até tem menos químicos.

ALMOFADAS
: os recém-nascidos não dormem de almofada e nem os bebés mais crescidos necessitam disso. Quando passam a necessitar, qualquer uma que seja baixinha e dura serve, não tem que ser comprada a preço de outro por ser "especial" de bebé. Afinal é tudo esponja.

MOBILE: aquela coisa que gira acima dos olhos da criança, dia a pós dia, irritando-o porque lhe quer tocar mas não pode. É quase um instrumento de tortura.


Sobre os químicos contidos nos produtos de higiene para bebés: http://wantamiracle.blogspot.com/2009/05/sobre-os-quimicos-que-obrigamos-os.html

- plásticos e mais plásticos com bisfenol A? lixo http://wantamiracle.blogspot.com/2010/11/bisfenol-finalmente-banido-dos-biberoes.html

- Queres saber se a marca de cosmético que estás a utilizar também tem produtos químicos? Vê aqui http://www.ewg.org/skindeep/?key=38830509
"Trust Children.
Nothing could be more simple--or more difficult. Difficult, because to trust
children we must trust ourselves--and most of us were taught as children that
we could not be trusted. And so we go on treating children as we ourselves
were treated, calling this "reality," or saying bitterly, "If I could put up with it,
they can too."
What we have to do is break this long downward cycle of fear and distrust, and
trust children as we ourselves were not trusted. To do this will take a long leap
of faith--but great rewards await any of us who will take that leap."

John Holt

http://www.foti-peter.hu/holt/hcl.pdf

Não é da mãe, nem da creche!!!!!!!!!!!!!!

E se houver uma terceira via para as famílias, para os pais, para as mães, para as crianças? 

E seu, aqui, agora, na nossa cozinha, entre o estufado de carne, a medicina e as mitologias, a filosofia e a Internet, fizer parte desse novo caminho que se está a traçar?

Facilmente concordo com as acepções de que a igualdade de género, a igualdade entre homens e mulheres constitui um direito fundamental. 


Trata-se de

"assegurar a igualdade de oportunidades e tratamento entre os dois sexos, por um lado, e em lutar contra toda a discriminação fundada no sexo, por outro." (UE)

Também concordo sem hesitar com as acepções que vão beber à teoria do apego e à etnopediatria e nos dizem que

"our taxonomic order, the primates, is distinguished from other mammals by it's intense sociality at all levels and specially by the necessary long-term affiliative relationship between parents and off-spring. How primates nurse carry, and protect our infants, and the fact that we extend the parenting period longer than any other animal, is striking; intense and expensive parenting is, in fact, one of the most distinguishing features of us primates, and a major mark of the human species in particular". (Meredith F. Samll (1998) Our babies ourselves How biology and culture shape the way we parent, Nova Iorque: Anchor Books)

O que me continua a deixar, confusa, e sem rumo, são as acepções fazem um mix de tudo aquilo com que facilmente concordo e ainda lhe acrescentam uma nova variável, a escola. Seja para defender ou atacar esta última.

"é bem verdade que a responsabilidade da educação já não pertence aos pais (...) porque as voltas da organização social, que libertaram a mulher, prenderam as crianças em infantários onde são depositadas ainda o sol espreita no horizonte. A expressão encarregado de educação não faz sentido porque o tal encarregado hoje é, verdadeiramente, o encarregado das despesas do infantário".  (Armando Moreno  (2011) A Medicina e as Mitologias Mitos Antigos e Modernos, Lisboa: Medilivro, pp 76)

O bem estar das crianças - do ser humano, pois uma criança é um ser humano - passa pela permanência prolongada junto de um cuidador principal.

Milhões de anos de presença de mamíferos na terra, dizem-nos que, em condições ideais, esse cuidador principal é a progenitora.

A própria biologia nos dá as evidências necessárias -  gravidez, parto, amamentação, recuperação pós-parto - e nos compele a  ficar mais próximas das nossas crias do que o pai (verdadeiro para todos os mamíferos).

O sucesso das medidas de igualdade de género, mede-se pela capacidade que uma sociedade tem de dar, a homens e mulheres, as mesmas oportunidades. Mede-se também, pela capacidade que as mulheres tem agarrar essas "oportunidades" ocupando os mesmos cargos e assumindo as mesmas responsabilidades que os homens.

De igual forma, nesta equação igualitária, assume-se que os homens tem um papel activo no universo familiar e doméstico que, outrora, em tempos desiguais, eram apanágio exclusivo do sexo feminino.

Mas, como é que estas duas posições se conjugam?

Por um lado, libertar as mulheres da esfera doméstica para a esfera profissional, manter os homens na esfera profissional - implicando-os um pouco na vida doméstica.Por outro lado, manter o pai e/ou mãe como cuidadores principais e a família como o elemento de socialização primária, assegurando que as crianças e adolescentes aprendem em contexto?


Há já algum tempo que penso que estamos nesta encruzilhada pelo facto de pretendermos fazer a síntese hegeliana com uma visão demasiado restritiva da(s) tese(s) que nos antecedem, quer em termos temporais, quer em termos de diversidade.

Ou seja, consideramos que:

-
a dança de homens e mulheres entre os papeis expressivo e instrumental (na gíria parsoniana)i.e., o facto de que ambos tem capacidade e disponibilidade de produção para alimentar o mercado e a sociedade de consumo em que vivemos (na minha gíria que é a da abolição do trabalho);

e,

- o crescente número de respostas institucionais para a infância que excluem as crianças da esfera social até que elas mesmas tenham capacidade e disponibilidade para contribuir para o mercado, 


são a síntese perfeita pela qual devemos lutar.


Vivemos num sociedade hipermoderna e hiperconsumista (Lipotevsky), onde predominam as ciências fisico-técnológicas (Beck), se instalou o debate da insegurança e desconfiança (Beck, 1992; Vailt, 1999), perigo e risco (Giddens, 1996), onde os laços comunitários e a família alargada se diluíram (Kitzinger, 1979, Kellerhals et. al., 1989; Segalen, 1996; Saraceno, 1992) dando lugar ao hiperisolamento  (Lietaert, 2010) e na qual a criança foi privatizada passando a sua existência a depender apenas da vontade do casal (Kellerhals et al., 1989).

Os recursos e respostas que construímos para as famílias encontram-se maioritariamente no mercado (Hamilton, 2009) e no Estado (Lasch, 1977; Donzellt, 1977; Berger e Berger, 1984) e estas instâncias, todos os dias, nos demonstram a sua ineficácia, especialmente em contextos mais vulneráveis (Bayle, 2006).

E se este modelo de organização social, pelo qual lutamos até aqui, continuamos a lutar e, inclusivamente, continuamos a impor a outros povos como sendo o único possível, for apenas a antítese do isolamento em que vivem, e viveram,  as famílias nucleares nos últimos séculos (com o consequente aprisionamento da mulher à esfera doméstica) e a verdadeira antítese estiver na integração deste modo de vida (tipicamente ocidental) e outros, mais distantes no tempo e no espaço?
 

Existem outras formas de organização social que assentavam (e assentam) em formas de vida comunitárias e cuja organização social, per si, ultrapassa o dilema do isolamento e da não participação dos indivíduos na vida colectiva, sejam eles homens, mulheres ou crianças.

Não defendo, per si, uma organização social e modo de vida comunitário, tribal ou de clã - como as que sabemos terem existido nas sociedades matriciais europeias do neolítico ou, como as que conhecemos das muitas tribos norte e sul-americanas, dos berberes australianos ou dos povos ciganos - que replique tanto os os seus laços sociais como as suas dificuldades.

O que eu defendo, é uma síntese que integre os benefícios de ambos os modos de vida - comunidade e tecnologia - potenciador de um espaço para existir, fora do meio de produção, consumo, institucionalização -  tanto para adultos como para crianças.

Não sei como isto se faz e aceito que me considerem utópica. Para os meus sonhos, a utopia basta.


"A vida só pode ser compreendida
olhando-se para trás;
mas só pode ser vivida
olhando-se para a frente."

(Soren Kierkegaard)

Post scriptum:
Sim, eu voltei a comer carne deste que me conheci a Weston Price Foundation 

Sim, gostava de poder escrever mais e melhor sobre este e outros assuntos mas na minha condição de mãe a tempo inteiro (ou quase), sem rede social de suporte e sem o filho institucionalizado nem que seja algumas horas por semana, não disponho de tempo (nem cérebro) para mais e melhores pesquisas, mais e melhores reflexões.

Lamento, ter, na cabeça, mais livros e teorias do que consigo digerir e tornar inteligíveis.

Lamento, ter, na vida, tempo a menos para todas as letras e experiências que gostaria de integrar.

Lamento ter, para a temática (mas não só) mais paixão do que aquele que a ciência consegue integrar.

Sim, esta realidade ainda me magoa o suficiente para não conseguir ou aceitar ou encontrar um modo de vida alternativo que minore o seu impacto. Continuarei a deixar doer e a escrever.

Agradeço, esta eterna vontade de problematizar e encontrar respostas.

Agradeço à família e às experiências pessoais e profissionais que me colocaram neste caminho.

Obrigada por me lerem e comentarem. 


BADINTER, Elisabeth (2010) Le conflit la femme et la mere, Paris: Éditions Flammarion

BECK, (1995) Ecological politics in na age of risk, Cambridge. Polity Press

BECK, Ulrich, (1992), “ From industrial society to risk society: questions of survival, social structure and acologiacal enlightment”, Theory, Culture and Society, vol.9, pp 97- 123

BECK, ulrich, (1992), Risck society: towards a new modernity, London, Sage Publications

GIDDENS, Anthony, (1996) As consequências da modernidade, Oeiras, Celta editora

GITTENS, Diana (1993) The Family in question, changing households and familiar ideologies, Londres: Macmillan

HAKIM,Catherine (2000) Work-Lifestyle Choices in the 21th century, Oxford: Oxford University press.

KITZINGER, Sheila (1981) Mães, um estudo antropológico da matrnidade, Lisboa: Editorial presença.

LIEDLOFF, Jean (2004) The continnum concept, In search of happiness lost, Londres: Penguin Books

LIPOVETSKY, Gilles, (1983), A Era do Vazio, Antropos, Relógio de Água, Lisboa

LUHMANN, Niklas, (1993), Risk: a sociological theory, New York, Walter de Gruyter