ainda sobre a escola inclusiva, os bebés, as crianças e suas necessidades...

Em tempos escrevi que não acredito na escola inclusiva, que é um paradoxo, que a própria instituição escola, para funcionar, viola os princípios da inclusão.

Podemos "abordar a escola numa perspectiva inclusiva" mas esbarramos no facto de a escola isolar as crianças e jovens , entre pares, excluindo-os do todo social que é a comunidade (ou que esta deveria ser porque quem tem crianças, nesta Europa do Século XXI, e se movimenta, de 2ª a 6ª,  fora das escolas e dos locais de trabalho, duvida que ainda existam vestígios de interacção comunitária).

Quem ainda tem dúvidas da difculdade que representa a abordagem inclusiva da escola, pode deliciar-se a ler:

 "A inclusão em educação implica:
• Valorizar, igualmente, todos os alunos e todo o pessoal.
• Aumentar a participação e reduzir a exclusão dos alunos das culturas, currículos e
comunidades das escolas locais.
• Reestruturar as políticas, culturas e práticas nas escolas, de forma que estas
respondam à diversidade dos alunos da localidade.
• Reduzir as barreiras à aprendizagem e à participação de todos os alunos, não
somente aos que têm deficiências ou que são categorizados como tendo “necessidades
educativas especiais”.
• Utilizar as estratégias adoptadas para ultrapassar as barreiras ao acesso e à
participação com que alguns alunos se deparam, de modo a que estas venham a
beneficiar duma forma mais geral, todos os alunos.
• Olhar para as diferenças entre os alunos como recursos de apoio à aprendizagem, em
vez de as considerar como problemas a resolver.
• Reconhecer o direito dos alunos a serem educados na sua localidade de residência.
• Desenvolver as escolas considerando os seus profissionais, bem como os alunos.
• Sublinhar o papel das escolas na construção das comunidades e no desenvolvimento
dos valores, bem como no aumento do sucesso da aprendizagem.
• Incentivar as relações mútuas, entre escolas e comunidades.
• Reconhecer que a inclusão na educação é um dos aspectos da inclusão na sociedade. "

Fonte: http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_79.pdf

Eu conheço poucas famílias capazes de respeitar as suas crianças ao ponto verem as suas diferenças e especificidades como mais valias em vez de "problemas a resolver", mesmo nas famílias em que existe apenas uma criança. Imagine-se como fazer isto com 800, 900, milhares de crianças juntas? E com a obrigatoriedade de ensinar (obrigar a decorar) os curricula em sequências de 45 minutos intervaladas pelo "arruma a mochila e corre para a nova sala que vem aí mais 45 minutos de seca".

Aliás, as crianças, na nossa sociedade, parecem ser sempre um problema a resolver. Até nos meios mais holísticos em que o bebé é visto como um ser perfeito que deve ser recebido em paz (parto natural), que conhece as suas necessidades, sabe expressa-las e tem direito a vê-las respondidas (mamar em livre demanda, co-sleeping, colo ...), assim que se passa de bebé a criança (e isto varia consoante a pressa dos pais, logo pode ser algures entre os 6 meses e os .....), acabam-se so privilégios, acaba-se a sabedoria inata e há que ensinar, regular, domar a criança de forma a que cumpra as expectativas de quem a "educa".

Mas, não era sobre isto que queria escrever (ou, talvez fosse e por isso está aqui) , queria escrever que gostei de ler o texto do Eduardo Sá e que acredito que sim, é bom viver para o invisível (mais do que educar).

Também gostei de ler que "  uma escola amiga da sabedoria será, ao mesmo tempo, universidade e jardim-de-infância" porque guetos já temos muitos e há muitos séculos, é sempre bom ler sobre liberdade.


Quanto às definições de inclusão e integração, aconselho quem queira aprofundar o tema, a fazer umas pesquisas adicionais. Para inclusão em contexto escolar, o Index é a obra de referência, quanto às diferenças entre integrar e incluir, em meio escolar, este texto pode ser interessante.

Cada vez este blog se centra menos em mamãs, bebés, crianças, educação, porque cada vez as minhas opiniões, nesta e noutras matérias, são divergentes, divergem mesmo dos que sempre se sentiram a  divergir.

Até o nosso filho ter cerca de dois anos, encontrava eco nos meios mais holísticos, actualmente, já nem a anarquia me acolhe (pois de tão anti-política se tornou excessivamente politizada para mim)... procuro novos horizontes e tenho-me perdido - e encontrado - por aqui



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Da próxima vez que a tua filha tiver dores menstruais...

... deita-te com ela no chão, encosta a tua barriga às suas costas, deixa-a encolher-se na placenta que a gerou, coloca-lhe a mãe sobre o coração...

visualiza-te a enviar-lhe energias curativas, visualiza-vos envolvidas em amor....

mantenham-se assim, pelo menos, 15 minutos

Outros: reflexologia, acupunctura, bolsas de água quente no útero, dieta vegan durante 21 dias para desintoxicar

Christiane Northrup

via: http://www.hayhouseradio.com/nowplaying.php


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Em casa

᠅ A vida em S. ᠅ - O quotidiano, perspectivado e registado pelo S. Cada foto remete para um momento, uma vivência, uma memória que queremos recordar, celebrar e agradecer.








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O barco na água




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http://myporchblog.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

Estados Unidos? Também não são poucas as coisas que faria por lá.


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"PARA EVITAR O DESASTRE,
A MULHER TEM DE NOVO REENCARNAR A DEUSA
NA TERRA,
DE RECUPERAR COLECTIVAMENTE A MEMÓRIA DE QUEM É,
DE REAPRENDER A ARTE DE CURAR,
DE SE ASSUMIR DE NOVO COMO GUARDIÃ DO GRANDE ÚTERO FERIDO
QUE É A TERRA
DANDO AS MÃOS ENTRE SI PARA A TRATAR
RESTITUINDO-LHE A CAPACIDADE DE CRIAR"

IN Os Portais do Tempo de Antónia de Sousa ed. ART-FOR-ALL

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P.S. - Esqueci o URL da imagem.
Pode ter sido o melhor ou o pior dia da história humana que o por do sol  mantém-se, indiferentemente, deslumbrante!













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Há semanas que tenho vindo a sentir um acentuar do mal estar com todos os pequenos (e alguns bem grandes) pormenores que estavam por finalizar em casa. 

O facto de o final da gravidez não ter coincidido com o final das obras, fez com que, apesar dos nossos esforços para criar um ninho acolhedor, muitas coisas se arrastassem, até hoje, sem serem terminadas. São portas que nunca chegaram, roda-pés que não se montam sozinhos, paredes que não se vão pintar enquanto houver crianças que as utilizam para exercícios criativos, ou para, depois do repasto, limpar as mãos engorduradas.

Para viver confortavelmente, necessito de odores que meu olfacto imediatamente associe a segurança, conforto e tranquilidade. Não se trata de um perfume ou ambientador específico, trata-se do "cheiro a casa". Será que há muitas pessoas com esta forte e indescritível sensação de "cheiro a casa"? Necessito também de um universo imagético rico. Não tem que ser caro, muito menos "clean" ou "minimalista", tem que ser exuberante em pormenores e referências diversas, quanto mais claro melhor, quanto mais quente e colorido melhor, quando mais exótico melhor. Nada de coisas novas, brilhantes com luzes fortes e brancas. Eu gosto mesmo é do velhinho, em sobreposições de memórias.

Por algum motivo, desde que nos mudados, nunca me senti em casa e estas duas componentes vinham sempre no topo da lista das reclamações - "a casa não cheira a casa, cheira a rua." Acompanhada de, "não me sinto em casa, é um espaço despido de memórias, sem alma".

Tendo deixado a antiga casa mobilada e equipada (incluindo as nossas loiças, roupas de cama, objectos decorativos...), estando a viver num espaço 
permanentemente em obras e com uma criança a correr e saltar por todo o lado, tem sido difícil criar e manter os 5 sentidos satisfeitos (ou isso ou há outra explicação qualquer que tenho esperança que o Feng Shui Feminino me ajude a desvendar). 



Não dispor de um cantinho para me inspirar, para relaxar, um espaço dedicado à calma, ao belo, no qual me posso sentar e pensar, sentir, escrever, ler, observar imagens bonitas (e que cheire "a casa", claro), tem sido uma queixa recorrente e já nem eu me podia ouvir a reclamar.

O mal estar foi-se agigantando ao ponto de ter empreendido uma super limpeza e (felizmente, feita com a a ajuda de 3º's) e a total reorganização dos espaços que já dura há praticamente um mês. Quase nada ficou no mesmo lugar, nem sequer dentro dos armários.

Lembram-se do meu quarto da confusão? o nosso "
Quarto, escritório, roupeiro, dispensa" que não conseguíamos definir nem organizar? Finalmente passou a ser um quarto com sentido e que preenche os sentidos.

Finalmente, tenho um quarto para mim, bem ao jeito do 
 "Room of One's Own" da  Virginia Wolf (livro que tenho em lista de espera e que tendo encontrado o "meu quarto", posso, finalmente, ler).



Assim que ficou pronto, vieram os gatos rebolar no tapete novo, reconhecer cada objecto, miar muito....

Agora que o S. tem menos vontade de se pendurar nos armários e atirar todo o seu conteúdo para o chão (ainda acontece mas com menos frequência), pude voltar a criar o meu cantinho de oração e contemplação, este ano dedicado à Deusa Mãe.


Andava eu eu plena mudança, já havia esvaziado todos os armários, ensacado montanhas de coisas para dar e vender, atirado com alguns móveis par o lixo (melhor dizendo, devolve-los ao lixo dado que respigamos quase tudo), quando soube que se aproximava o Novo Ano Lunar. Tempo de  "Relembrar, libertar e renascer".




Curiosamente, uma das coisas que senti necessidade de fazer, foi a criação de um painel branco, mesmo à entrada de casa, pode possamos ir escrevendo a nossa história, em imagens e palavras. A acompanha-lo, um cabide novo. Como é que haveríamos de sentir que chegamos a casa se não havia um sítio para pendurar o casaco? (o S já tinha o dele há muito tempo, nós é que não). Só ainda não foi desta que fizemos o cabide de tronquinhos, com cheirinho a floresta.... 






Já há muito que invisto na criação de espaços agradáveis e divertidos que permitam ao S. brincar e gostar de estar em casa. Em 2011, dediquei muito tempo e energia a pesquisar como tornar a casa mais apelativa para o S. de forma a que ele tivesse menos necessidade de ir para a rua. Desta forma, cansa-mo-nos muito menos e estamos menos expostos ao que eu chamo de "agressividade da cidade".


A estratégia resultou e passamos muito tempo a brincar na cozinha improvisada debaixo da bancada da cozinha de verdade ou, a brincar às tendas debaixo de panos vários que vou espalhando pela casa. Outra das coisas que ele adora é brincar com os carrinhos na pista que fizemos no chão com fita-cola ou, brincar aos tractores na caixa de areia que está na varanda.


Também desenvolvemos algumas actividades rotineiras como regar as plantas, pôr a mesa (3X por dia e ao ritmo de uma criança de dois anos que tem que atravessar a casa para chegar da cozinha à mesa da sala, é actividade para  horas e horas), pôr a roupa a secar, dar banho aos bonecos e carros, ver os senhores das obras  trabalhar (vemos obras, camiões, betoneiras e gruas de todas as janelas)... 

... não restam dúvidas de que o rapaz está satisfeito em casa e agora também estou muito satisfeita com a energia de mudança com que esta Lua Nova brindou o meu lar.


Desde a gravidez que acompanho a lua. Apesar do fascínio universal pela lua cheia e de essa ser praticamente a única referência anterior que eu tinha sobre as lunações, quando comecei a lua em mim, foi a Lua Nova que me atraiu.


Depois de pesquisar, percebi que a Lua Nova é altura ideal para deixar partir o que já não nos serve, de esvaziar e arrumar a vida, a casa, a alma. É tempo de libertar velhos padrões e paradigmas, de recomeçar com novo fôlego que nos aproxime da nossa verdade. Tempo de renascer, de plantar novas sementes, de traçar novos objectivos ou de trazer nova vida a projectos antigos. É tempo de focar no que realmente é importante e de fazer alterações nas nossas vidas que nos aproximem da nossa verdade (o meu favorito: http://newmoonmanifesting.com/).


A experiência da maternidade trouxe tantas alterações que, mês após mês sinto esta necessidade de renovação, mês após mês sinto o novo eu a tentar emergir (muitas vezes envolto em angustia e sofrimento), a lutar contra os velhos padrões, paradigmas e crenças, a procurar e testar novos alicerces. A Lua Nova é, sem dúvida, o meu tempo por excelência e, todos os meses, a celebro e ritualizo, com a intenção.


Não terá sido por acaso que, 22 meses depois do parto, voltei a menstruar, em plena lua nova (ciclo da lua branca).  O turbilhão que senti nos 32 meses anteriores (sim, porque eu estive gravida 10 meses), intensificou-se com a chegada da menstruação, as vivências tornaram-se cada vez mais fortes, sinto-me cada dia mais visceral, mais intensa....


Amanhã, 23 de Janeiro, dia de Ano Novo Lunar, recebo a visita da Sofia Batalha, vamos analisar a nossa casa e a minha relação com ela. A minha alma necessita desta abordagem como o corpo necessita de água, sem uma compreensão profunda de mim e da forma como me relaciono com o espaço em que me movimento, sei que não serei capaz de agradecer o que construí até agora e de continuar a caminhada.

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O Natal, foi assim...


















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Mar da Palha

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Quero deixar partir a luz que planeei ter para poder receber a luz que está disponível para mim.



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Sei que se podem comprar on-line mas, o que eu quero mesmo é folhear, sentir a textura, o odor, inundar-me de cores e letras.

Mais uma coisita a fazer em Londres... a saudade começa a apertar....





http://saidosdaconcha.blogspot.com/2010_04_01_archive.html



http://nothing-elegant.blogspot.com/2010/03/book-crush-persephone-press.html

http://londonwestendwi.blogspot.com/2009/05/persephone-press-at-our-may-meeting.html

já lá estou, a bebericar o English Tea e tudo, no sugar, please.... thank you

http://www.guardian.co.uk/travel/2011/dec/09/best-uk-shops-christmas-shopping


http://www.persephonebooks.co.uk/index.asp

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