Amar o trabalho

A ouvir um dos "meus audios" e diz a oradora que, uma das falácias do mundo moderno (e das suas correntes mais espirituais) é que se nos dedicarmos a um trabalho que "amamos", se vivermos e trabalharmos de acordo com a "nossa verdade", se respondermos "à chamada", vamos ter muito sucesso, dinheiro, contribuir para mudar o mundo, para melhor.

A verdade é que, se trabalharmos naquilo que amamos, se seguirmos a "nossa verdade" (ou qualquer outra expressão que queiram aqui colocar), a única coisa que vamos conseguir, garantidamente, é trabalhar naquilo que amamos! E, trabalhar naquilo que se ama é algo que muitos, mas mesmo muitos, milhões de pessoas, no mundo inteirinho, não podem fazer ou, nem sabem existir.  Se ficamos, ou não, ricos com esse trabalho, se conseguimos, ou não, pagar as contas ao fim do mês, é outra história e, talvez, seja mesmo outro trabalho/emprego.


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Ómegas e ácidos gordos

Ómega 3 versus ómega 6

Na obra "Anti-cancropode-se ler:

"Desde a Segunda Guerra Mundial, os animais de criação, que nos dão a carne , manteiga, leite, queijo, natas e ovos não são mais nutridos com erva e folhas mas sim com soja e milho. A erva é muito rica em ómega-3, mas o milho não contém nenhum ómega 3 e os produtos de soja contém muito pouco . Os produtos de origem animal que comemos agora são, portanto, altamente desequilibrados, com demasiado ómega-6 e muito pouco ómega-3. Uma vez que estes alimentos são (erroneamente ) a base da dieta ocidental , os estudos mostram que quase todos nós estamos em desequilibro, com um forte excesso de ómega-6.


Em média, as pessoas no Ocidente têm de 10 a 15 vezes mais ómega-6 do que ómega-3. Esta é uma das razões pelas quais todas as doenças que são nutridas pela inflamação (artrite , alergias, problemas cardíacos, Alzheimer, depressão e cancro) estão em progressão constante nos países ocidentais.



Para verificar a sua própria proporção de omega-6/omega-3, pode pedir um técnico para tirar  sangue e enviá-lo para um laboratório especializado que mede ómega-6 e ômega-3 presentes nas células vermelhas do sangue. A relação entre eles é um relfexo relativamente constante das proporções de ómega-6 e ómega-3 em todo o corpo , incluindo o cérebro .



Se a proporção de omega - 6 (total ) / ómega - 3 (total ) é superior a 10 , o corpo está num estado de inflamação - uma inflamação que é, pelo menos, " silenciosa" e possivelmente manifesta ( artrite ou outras doenças ) . A fim de melhor se proteger contra o cancro, você deve idealmente fazer essa relação descer abaixo de 3."




O ómega 3 reduz a inflamação:



A inflamação é a resposta do nosso organismo ao perigo. O ómega 6 proporciona a inflamação, em caso de infeção, contusão, distúrbios emocionais. i.e. quando há perigo para o organismo.

É bom que haja inflamação, pois ajuda-nos a combater os agentes externos potencialmente perigosos, no entanto, um organismo permamentemente inflamado, é um organismo doente. 


Quando a proporção de ómega 3/ 6 está a ser afetada, por exemplo, pela ingestão de alimentos nocivos, o organismo pode começar processos inflamatórios com vista a expulsar o agente inflamatório - o alimento - que provoca a maioria das inflamações crónicas que conhecemos (sejam articulares, resporatórias...).


Óleo de Figado de bacalhau, uma boa escolha?

Não existe em Portugal nenhuma marca de óleo de fígado de bacalhau com as dosagens de Vit A/ vit D corretas portanto é melhor elimina-lo da dieta a não ser que se ingira uma dose elevada de vit D. Aliás, seria interessante todas fazermos uma análise para verificar os níveis de vit D e D3.
As concentrações de  DHA na dieta da mãe, influenciam directamente as concentrações de DHA do feto em desenvolvimento .

O ómega 3 não deve ser ingerido nas duas semanas antes de uma cirurgia pois interfere com a coagulação do sangue. Idem para o ferro. Portanto, nem ómega 3, nem ferro deveriam ser consumidos nas duas semanas antes do parto.
DHA ( ácido docosahexaenóico) é tão essencial para o desenvolvimento de uma criança que, se uma mãe e bebé apresentam uma deficiência deste, o sistema nervoso da criança e o sistema imunológico podem nunca desenvolver plenamente. DHA transforma-se em 15 a 20 por cento do córtex cerebral e 30 a 60 por cento da retina, de modo que é absolutamente necessário para o desenvolvimento normal do feto no útero, tal como, após nascimento do bebé.  
Alguns investigadores acreditam que a pré-eclâmpsia (pressão alta associada à gravidez), parto prematuro e depressão pós-parto, podem estar ligadas a uma deficiência de DHA dado que o feto, para se desenvolver, esvazia as reservas de DHA da mãe.(http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/10/18/probiotics-may-reduce-risk-of-birth-defects.aspx) 

doTERRA  xEO Mega® Essential Oil Omega Complex
As duas marcas que utilizo, alternadamente: 
xEO Mega® doTERRA







O Dr Mércola representa a WAPF (weston A Price Foundation). A WAPF considera que não há absorção de vit D sem vit A pelo que continua a recomendar a ingestão de óleo de fígado de bacalhau mas para se ter cuidado com a ingestão de vit D. isto é, a vit A em excesso é toxica se não for acompanhada pela ingestão de vit D. Mais, nos óleos de fígado de bacalhau de compra corrente as dosagens de Vit A chegam ser 120000 vezes superiores às dosagens de vit D, quando devia ser o contrário.


É importante notar que o ómega- 3 de gorduras à base de plantas (como a linhaça ) não oferecem os mesmos benefícios que as de origem animal , porque a maioria de nós não pode converter o ALA em gorduras à base de plantas, para a quantidade adequada de DHA que é necessária . Podemos consumir ómega-3 à base de plantas mas médicos como o Dr. Mércola e Dr. Michel Odent, não recomendam que seja a única fonte. 

Igualmente importante é a componente do ómega 3 designada de EPA pois se o DHA suporta o cérebro, olhos e sistema nervoso central, o EPA, suporta o coração, o sistema imunológico, e resposta inflamatória. 

Aqui um bom resumo científico sobre o tema http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12442909



Fontes Alimentares de ómega 3 e ómega 6:



Os ómegas 3 e 6, nos nossos corpos, advém exclusivamente na nossa alimentação. Para equilibrar o rácio, tudo o que necessitamos de fazer é diminuir as fontes de ómega 6 - promotoras da inflamação 3."

Fontes de ómega 6:
- carne vermelha , especialmente se  é produzida por técnicas de agricultura industrial;
-  laticínios e  ovos de produção industrial;
- óleo de girassol;
-  óleo de milho;
- óleo de palma
- produtos indistrualizados feitos com gosdura vegetal;
- fritos;
- bolachas, batatas fritas, snacks variados e embalados estão incluídos nesta listagem, incluindo os biológicos.


Fontes de ómega 3:

-  azeite; 

- peixes azuis pequenos, 2 x por semana, especialmente sardinha, anchova , cavala, salmão (embora vários investigadores afirmem não ser a melhor fonte de ómega 3 devido à contaminação. ver Mercola e gentlebirth) 

- nozes;

- vegetais verdes;

- sementes de chia;

- sementes de linhaça (moídas na hora, ricas em ALA http://www.mudaomundo.org/nutricao/omega-3/ricos_ala) 

-  óleo de linhaça (apenas no último mês de gestação pois pode acelerar o trabalho de parto http://www.gentlebirth.org/archives/nutrition.html#Omega-3)

- mariscos 

- eliminar peixes grandes e peixes de fundo, pelas concentrações elevadas de metais.

Não ingerir peixes de aquacultura.

Atenção pois ovos, carne peixe alimentados a ração tem a proporção de 03*O6 invertida. Não só não tem ómega 3 suficiente como tem muitas vezes mais ómega seis do que o recomendado.



Ómega 3 da concepção, gestação e parto:
As células fetais não podem formar gorduras ómega 3, ou seja, um feto deve obter todos os seus ácidos gordos através da dieta da mãe.



Com o aumento da ingestão de ómega 3, verifica-se um aumento do perímetro cefálico do bebé o que pode não ser desejável para um primeiro parto vaginal (http://www.gentlebirth.org/archives/nutrition.html#Omega-3)


Mais informações sobre pré-eclampsia e ómega 3 são fornecidas por Michel Odent e podem ser consultadas em wombecology.com (http://www.wombecology.com/?pg=preeclampsia) 

Michel Odent diz-nos que "os reguladores celulares, comummente chamados prostaglandinas, são feitos a partir de ácidos gordos poliinsaturados. Existem três famílias de prostaglandinas, e cada família inclui várias substâncias. A relação entre as prostaglandinas disponíveis é influenciada pelos hábitos alimentares. Este rácio participa na regulação do fluxo sanguíneo que chega à placenta e no crescimento do feto. As prostaglandinas estão envolvidas na fisiologia do parto." (http://www.wombecology.com/?pg=nutritionpregnancy)


Suplementação: 

As recomendações de dosagens, na Europa, variam entre 250 miligramas de uma combinação de EPA E DHA e, em caso de gravidez, um aporte adicional de 200 mg de DHA a, 300 mg de uma combinação de EPA e DHA, das quais, pelo menos 200, deverão ser de DHA. 

Não esquecer a DDR de ómega 3 depende da quantidade de ómega 6 ingerida, é uma questão de proporção 


Dosagens em suplementos.




300 mg de EPA, 300 mg de DHA, 70 mg de outros ómegas 3,  250 mg de ácidos gordos de origem animal, 800 mg IU de vit D, 60 IU de vit E, 1 mg de astaxanthin, antoixidante caretenóide de micro-algas. Cápsula vegetal.





Ómega 3 380g, EPA 180g, DHA 120g, Vit E 5mg. 


Outras marcas, de compra em farmácia e/ou dietéticas:
Multivitaminico Omnibionta que contém 200 mg de DHA mas não contém EPA  


Ergy 3 da Nutérgia contém  360 mg de EPA e 240 mg de DHA 

EPA/GLA da Solgar com 180 mg de EPA e 120 mg de DHA 

Ómega 3-6-9 da Solgar não é aconselhável por ter óleo de linho.

O ómega 3 double strength, também da Solgar, ultrapassa a DDR de EPA E DHA o que pode levar a um aumento do perímetro cefálico de tal forma que se faça sentir no parto vaginal (http://www.solgar.pt/SolgarProducts/Omega-3-Dupla-Potencia.htm)


Contra indicações:

Uma quantidade excessiva de ómega-3 pode causar hemorragia e hematomas. Parar o consumo duas semanas antes do parto. 


Segundo o Dr Mércola, os benefícios do óleo de fígado de bacalhau estão na vit D e não na A que já existe em quantidade suficiente na alimentação ocidental e cuja suplementação pode ser tóxica.

Há estudos que provam que o ómega 3 não surte os efeitos que as marcas que os comercializam garantem. Aqui fica um link para ler e reflectir sobre o assunto: http://www.nutraingredients.com/Regulation/EFSA-rejects-Merck-omega-3-health-claim

Veganas e vegetarianas encontram no site gentlebirth.org muita informação sobre ómega 3, tal como, no site mudaromundo.org que tem uma componente específica sobre o tema. Ler também sobre as algas amarelas  A doterra tem uma opção de suplementação vegana, para mais informaçõesx ocntactar: https://www.mydoterra.com/animumserenum/#/


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Folato na pré-concepção e gestação

O ácido fólico pode ser também chamado de folato, folacina, ácido pteroil-L-glutâmico ou vitamina B9. 

É importante ter em consideração que o folato pode ser encontrado nos alimentos ao passo que o ácido fólico diz respeito à forma sintética de folato que se encontra na suplementação articifial (http://chriskresser.com/folate-vs-folic-acid)

Fontes alimentares:


- Ingerir diariamente vegetais de  folha verde: espinafre, repolho, couve, espargos (frescos, biológicos, crus ou a vapor);


- Algas (demolhadas e não utilizar a água de demolhar);


- Nabo (pode ser ingerido cru se cortado em finas tiras, por exemplo, com um utensílio de fazer espirais);

- Fígado (apenas se for biológico);

frutos secos;

- Levedura de cerveja;

- Diminuir ou eliminar o consumo de grãos, mesmo os integrais, pois o organismo necessita de utilizar as suas reservas de minerais para os digerir;

- Não cozinhar os alimentos a latas temperaturas pois degrada-se;


- Aumentar a ingesstão de gorduras saudáveis (ver mensagem que se segue); 


Para mais informações sobre alimentação e gravidez, para não vegeratianas ou vegans, aconselho a leitura do livro Healing Our Children, baseado numa alimentação de nutrientes densos. (http://www.healingourchildren.net/Pregnancy_Diet/Folic_Acid_for_Fetal_Health.html) 

Suplementação:

O ácido fólico pode ser suplementado isoladamente, ou como parte de um multivitaminico. Para que seja absorvido pelo organismo deve ser consumido sob a forma de metafolim ou metafolato, formas raramente encontradas na medicação disponível em Portugal (http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/10/18/probiotics-may-reduce-risk-of-birth-defects.aspx) 

Em Portugal, os suplementos de ácido fólico tem 5 miligramas (5000 micogramas) e recomenda-se que se tome 1 por dia até ao final da gravidez. (http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=49352&tipo_doc=fi...)

Nos EUA recomenda-se 400 a 800 micogramas (0,4 a 0,8 miligramas) por dia, na pré-conceção e nos primeiros meses de gravidez. (http://www.womenshealth.gov/publications/our-publications/fact-sheet/folic-acid.pdf)

Em Inglaterra recomenda-se 400 micogramas (0,4 miligramas) na preconceção e 12 primeiras semanas de gravidez e 0.5 mg em casos de casos risco.(http://www.food.gov.uk/multimedia/pdfs/evm_folicacid.pdf)

O FOLIPER tem 1 miligrama de ácido fólico +  ferro. (http://www.bial.com/imagem/Folifer.pdf)

O FOLIFER, não cumpre as dosagens recomendadas de nenhum dos países anteriormente referidos, não contém metafolin ou metafolato e ainda tem ferro numa forma que não é bem absorvida pelo organismo, provocando transtornos intestinais mais ou menos severos, dependendo da condição prévia da gestante.

O FOLIFER tem também lactose o que pode ser a causa da diarreia observada em algumas das gestantes que o ingerem.

Não há nenhuma explicação para uma tão grande discrepância nas dosagens administradas a portuguesas e Norte Americanas e Inglesas... teremos nós menos folato  à priori? Sendo uma das causas da deficiência de folato a toma da pilula contraceptiva, será que as portugueses tomam a pilula durante mais anos, ou pilulas mais fortes, do que as mulheres de outros países?

Na plataforma HEAL THY SELF, encontra-se uma extensa lista de estudos científicos que analisam as consequências negativas, a longo prazo, da ingestão de ácido fólico durante a gestação, http://heal-thyself.ning.com/profiles/blogs/folate-vs-folic-acid

Sabendo que a alimentação moderna não é exemplar no que concerne o aporte de vitaminas, minerais, ómegas e folato, e no caso de uma grávida optar pela suplementação, recomendo:

Omnibionta pronatal + DHA - vitaminas, minerais (incluindo ferro), metafolin, ómega 3, sem lactose. Infelizmente tem também ácido fólico e vit a e não tem EPA. (http://www.omnibiontapronatal.be/fr/vitamines/quel-produit-choisir/omnibionta-pronatal-dha) 

A Solgar disponibiliza folato sob a forma de prep de acido pteriolmonoglutâmico que não contém metafoli ou metafolato(http://www.solgar.pt/SolgarProducts/Acido-Folico-400-mcg-Comprimidos.htm). A mesma marca vende folato como metafolim, confirmar se é vendido em Portugal e, em caso afirmativo, optar pela dosagem de 400mcg (http://www.vitasprings.com/folate-400-mcg-metafolin-100-tablets-solgar.html#.UvgG_Pl_tvs).

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