As causas emocionais da candidíase | A cura com Ovo de OSIRIS - - Por Ana Sílvia Serrano


A candidíase na mulher é um tema recorrente. Debbie Shapiro, no livro Cuerpo-Mente, define-a como uma «infecção vaginal produzida por fungos, que normalmente é mantida sob controlo pelas bactérias dessa zona. Quando as condições se alteram, aumenta o risco de infecção» (p. 138). Para a mesma autora, uma infecção implica que estamos a ceder o nosso poder a forças externas que conseguem influenciar-nos, causando uma irritação, um mal-estar.

Desenvolvendo a ideia, a candidíase tem a ver com conflitos não manifestados relativamente à própria sexualidade, à actividade sexual e à capacidade para compartilhar. É possível que a paciente, segundo a nossa autora, se sinta objecto de um abuso sexual, ou que no passado tenha sofrido um abuso sexual e que essa experiência não revelada esteja agora a ressurgir.

Outros autores relacionam a presença desta afecção com a incapacidade para proteger a própria casa, já que tudo o que tenha falta de vida corre o perigo de ser invadido pelos fungos (que se alimentam de matéria orgânica morta).

Pode considerar-se, portanto, que a presença de fungos na vagina deixa um espaço energético vazio, sem autoridade, sem poder, sem vontade, visto que foi “concedido” a outra pessoa, a outra situação, ou foi arrebatado por uma vivência de abuso (usurpação de poder) de que não se tem consciência.

Osíris, o ovo de obsidiana, tem a capacidade de curar a candidíase na mulher, porque:
1. A obsidiana é uma rocha (magmática) projectiva que, devido à sua fractura concoidal*, projecta tudo aquilo que reside na psique, na sombra, no inconsciente, e que não se conhece, de que não se sabe. «Põe cá fora o que estiver lá dentro» e faz emergir a recordação que ficou presa, levando a mulher a tomar consciência dessa falta de poder, do abuso e da irritação que tem dentro de si.
2. A obsidiana mobiliza a energia que ficou paralisada nessa recordação presa no inconsciente e que não se pode retirar porque, energeticamente, ficou “colada” e traduz-se numa plasmação. Os raios ultravioleta e infravermelho da obsidiana permitem que a energia oscile e se movimente desde as frequências mais baixas e densas até às frequências mais altas e subtis. Esta movimentação solta aquela energia, libertando-a da paralisação, fazendo-a passar ao nível dimensional seguinte: ao corpo emocional. Desta forma, a mulher toma consciência da emoção que surge, sendo agora capaz de a sentir e conhecer – fenómeno que muitos especialistas propuseram como o caminho da cura.
3. No plano físico, a obsidiana, em virtude do elevado conteúdo ferromagnético, consegue neutralizar o pH vaginal, que na presença da cândida pode andar a oscilar em níveis mais baixos de alcalinidade ou bastante elevados de acidez.

Para o investigador Vicente Saavedra, o pH da candida albicans (a mais comum e generalizada) é de 5,5 – 6,8. No entanto, há que ter em conta as variações do pH ao longo do ciclo menstrual:
- na fase menstrual, oscila entre 6,8 e 7,2
- na fase pré-menstrual, varia entre 3,8 e 4,2
- no resto do ciclo, varia entre 3,8 e 4,5
- durante a menopausa, é de 7,0.

Osíris, o ovo como símbolo, relembra psiquicamente o renascimento do nosso ser, daí a mulher ligar-se à vida, à energia da força da criação e à renovação, o que lhe permite retomar o poder perdido. Actuando através da mobilização da energia paralisada que afecta directamente a psique, eleva a energia aos chakras superiores, onde se estabelece o sistema de crenças (“patriarcal”, que é o existente) e consegue projectar os seus conteúdos, para os tornar conscientes.

Embora segundo alguns especialistas existam vários tipos de cândida, trata-se sempre da presença de um fungo que mostra que a mulher “cedeu” o seu poder e permitiu um “abuso”, portanto ao dar-se conta, ao reviver essa história de dor e sofrimento, tomando consciência do ensinamento – além da mobilização da energia que Osíris, o ovo de obsidiana, realiza –, tem todas as possibilidades de cura a partir da origem, e não com base no paliativo que se oferece sempre de forma “tópica”, ou com base na medicina alopática que se torna agressiva para estes tecidos, para o nosso corpo, para a nossa psique.

Há muitos casos de mulheres “osirianas” que sofriam de cândida e ficaram curadas, algumas conscientes da sua presença, outras desconhecendo-a, (manifesta-se com grumos brancos como leite coalhado, que ficam no ovo ao expulsá-lo de manhã), já que a utilização correcta e contínua (com os devidos tempos) não só traz uma cura, como também uma depuração dos órgãos femininos em geral, uma projecção da recordação causadora, uma libertação energética dessa plasmação ou aderência intrusiva, para que a mulher tome o seu poder, para que recupere a saúde dos órgãos femininos e – o mais importante – para que faça a aprendizagem que esta experiência lhe oferece.

Bibliografia:
Dahlke, Ruediger, La enfermedad como camino, Robin Book, Buenos Aires, 2000.
Shapiro, Debbie, Cuerpo Mente, Robin Book, Buenos Aires, 2002.
Saavedra, Vicente Art., «Comportamiento del PH en la vagina de la mujer»
Serrano, Ana Silvia, Osiris, el huevo de obsidiana, Continente, Buenos Aires, 2010
Serrano, Ana Silvia, Obsidiana, Piedra Sagrada de Sanación, Continente, Buenos Aires, 2012.


* (N. da T.) Segundo o dicionário Houaiss, «concoidal»:
«Rubrica: medicina.
lisa e curva como a das conchas (diz-se de fratura)
Rubrica: petrologia.
em que as superfícies resultantes da separação dos fragmentos se parecem com a das conchas (diz-se de fratura)»

Tradução de Manuela Vaz.

Para mais informações sobre a Cura com Obsidiana, contactar Chetna/ Artes de gaia - http://che-aaren.blogspot.pt/

website obsidiana - http://www.obsidianamx.com/
Para informações sobre candidiase e alimentação, consulte o seguinte artigo neste blog

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1 comment:

  1. Que interessante esse metodo, me identifico mesmo com formas naturais de cura, adorei!
    EU me tratei da candidiase recorrente somente com a alimentação correta, posso garantir que a beterrabe é maravilhosa para diminuir os sintomas viu...
    Parabens pelo artigo!

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