Passos para uma vida saudável


Durante a gravidez uma das questões que mais nos preocupa é se estamos, ou não, a levar uma vida saudavel e compatível com um gestação igualmente saudável.

No meu caso preocupava-me o acto de fumar, tomar medicação vária e não comer carne, leite, entre outros, durante a concepção e primeiras semanas da gravidez.

Rapidamente decobri que nas primeiras semanas de vida o que o embrião absorve da alimentação materna é praticamente nada e que por isso estes comportamentos em nada o iriam prejudicar. Aliás, muitas grávidas passam os primeiros meses de vida enjoadas e sem quae conseguir comer sem que isso seja prejudicial para os seus filhos.

Também percebi rapidamente que a carne e o leite não são obrigatórias na alimentaçã de uma grávida. Claro que não resisti à pressão externa e intrduzi algumas alterações como a ingestão de ovos (menos de uma vez por semana), frango do campo menos de uma vez por semana e peixe cerca de uma vez por semana. O leite continua excluído da minha alimentação e espero que para sempre.

Se tivesse pensado em engravidar antes de ter de facto engravidado, gostaria de ter planeado as coisas de forma a ter uma vida mais saudável durante os meses que antecedem a concepção. Faria coisas dificílimas como parar de fumar e fazer exercício físico (incluindo os famosos Kegel) e outras muito simples ingerir omega 3/6/9 e ácido fólico.

Claro que se fosse esperar pela planificação de uma gravidez para que ela pudesse acontecer nunca, jamais ficaria grávida porque nunca me sentiria preparada para tal coisa. Assim sendo, ainda bem que as coisas aconteceram desta forma, mesmo sem o ácido fólico, sem o exercício e com uns (bastantes) cigarritos pelo meio (só até ao predictor positivo).

Para quem ainda vai a tempo de planear uma gravidez ou simplesmente para para quem quer viver de forma mais saudável, aqui ficam algumas dicas que podem ajudar:

Comprometimento a 100%: escolher um dia para começar e preparar-se para dispender tempo e energia na mudança.

Avaliar as nossas motivações e capacidades de forma honesta: Exactamente quantos cigarros fumo por dia? Qual a quantidade de alcool que ingiro? Quais os factores que desencadeiam a necessidade de consumir estas substâncias? Quero realmente parar o seu consumo?

Avaliar o nosso sistema de suporte: quem ão as pessoas que mais me poderão ajudar na mudança? quem conheço que tenha introduzido ests mudanças com sucesso e que me pode acompanhar? Todas as mudanças se tornam mais fáceis se forem bem acompanhadas.

Planear uma mudança gradual: É muito mais saudável para a mãe a para o bebé ir intrduzindo alterações graduais do que empreender em mudanças bruscas. Fazer as coisas passo a passo terá o benefício de causar menos stress, evitar recaídas e de permitir que o organismo de adapte às mudança. Por exemplo, eliminar todas as gorduras da alimentação de uma só fez, fará com que o organismo procure as gorduras que acolmulou ao longo dos anos o que trará para a circulação sanguínea as toxinas que o próprio organismo "escondeu" jundatamente com essas gorduras (essencialmente por não saber como se livrar delas). Desta forma, a procura de uma dieta em princípio mais "saudável" estará a ser muito prejudicial tanto para a mãe como para o bebé.

Substituir: Susbituir um hábito nefasto por um mais saudável pode ser a solução. Ajudou-me muito comer fruta de cada vez que pensava em fumar um cigarro. Ou dar um passeio a pé em vez de ir ao café depois do almoço. Durante umas semanas comprava uma raspadinha para acompanhar o café e substituia o prazer do cigarro pela expectativa de ganhar 5000 euros (funcionou como métido de substituição mas não ganhei nadinha. De qualquer forma, estava a gastar 1 euro por dia em vez dos quase 4 que pagava diariamente por um maço de tabaco).

Fazer exercicio físico e beber muita água é essencial para assegurar o sucesso destas mudanças.

Durante a gravidez não se deve consumir substitutos de cigarros que contenham nicotina pois estes chegam à circulação sanguínea mais rapidamente que os próprios cigarros.

Também se devem evitar todo o tipo de diuréticos e desintoxicantes (incluindo algas) pois podem trazer "à superfície" toxinas acomuladas no organismo e que devem ser eliminadas gradualmente.

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