Queremos mais mães (e empregadores) assim




A deputada europeia italiana Licia Ronzulli causou sensação hoje, quarta-feira, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, ao participar no plenário com a filha de mês e meio nos braços.


Licia Ronzulli foi aplaudida pelos colegas, depois de reivindicar melhores direitos para as mulheres.


"Estou aqui simbolicamente com a minha filha Vitória por todas as mulheres que não podem conciliar serenamente gravidez e emprego, vida profissional e vida familiar", disse a eurodeputada, de 35 anos, que apelou, ao empenho das instituições europeias na melhoria das condições das mulheres.


A filha Vitória nasceu a 10 de Agosto.

in: http://jn.sapo.pt/blogs/emletramiuda/default.aspx?PageIndex=4

3 comments:

  1. Ihh, Cátia, desta vez não concordo. Acho que uma mãe, ainda por cima parlamentar, que leva o filho de mês e meio para o trabalho está dando três passos para trás em tudo que se conquistou tão duramente em termos de direitos de parentalidade.

    O que ela disse foi bonito, mas o gesto em si achei duvidoso.

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  2. A mim também me assustam estas aparições de mães com os bebés no parlamento...

    Há uns tempos aconteceu o mesmo uma ministra (Rachida Dati). Veio a saber-se que ela tinha (re)começado a trabalhar 5 dias após o parto (cesariana). E, de facto, levava a bebé alguns dias para trabalhar (não todos). Parece bonito, sem dúvida, mas pode ser uma forma de pressionar ainda mais as mulheres a estarem sempre "activas" no trabalho.

    Quando vir uma deputada, ministra (ou outra profissional) com o seu bebé de 6 meses ou mais no local de trabalho, ficarei mais descansada e confiante de que estão realmente a promover melhores condições para as mães-trabalhadoras.

    Beijinhos

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  3. Pois eu percebo a vossa opinião, e é claro que uma mãe deve pôr sempre o bem-estar do bebé e, consequentemente o seu, à frente dos seus deveres profissionais, mas às vezes isso é mais fácil de dizer que de fazer. Fico contente por esta eurodeputada porque podia manter o bebé com uma ama "atrás-das-cortinas" lá no Parlamento mas não teve pejo em vestir um pano por cima do seu fato e participar no plenário. Mais ainda porque falou sobre a questão, reivindicando melhores condições para as mulheres. (espero que não surja alguém a vir dizer que ela é um exemplo de como as mães podem "bem" conciliar a vida de mamã e de profissional).
    Eu consegui tirar uma licença de 6 meses quando a moyinha nasceu, graças a Deus. Infelizmente, com c. de 4 semanas, tive que a "arrastar" para um congresso internacional no IST, em que fui apresentar um trabalho. Não me senti emocionalmente preparada, mas foi só uma tarde, que ela também passou sempre a dormir... Sei por isso, como esta mãe se sente...

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