Regresso à cidade.




Estamos de volta, àquele sítio onde não se pode tocar nas paredes dos prédios, nem sentar no chão, sem ficar sujo.
 
Acabaram os passeios de mota e as corridas, sem medo de pisar cocós.
 
Adeus sombras e brincadeiras na terra porque, aqui, os espaços verdes são entre muros e pertencem só a alguns (como a Igreja, a EPAL, a PSP), a privados e/ou estão murados e abandonados.
 
Já não podemos beber dos bebedouros dos jardins pois, nesta cidade, eles são dos cães.
 
Voltamos aos carros estacionados nos passeios, aos prédios a cair de velhos, aos sem-abrigo e pedintes, ao lixo e ratos mortos no chão, ao ruído permanente do trânsito, às prostitutas, aos assaltos por esticão na rua que calcorreamos todos os dias, aos empregados de balcão mal humorados (pudera, levam com isto todos os dias), aos carteiristas do electrico 28.

Voltamos à cidade onde todas as iniciativas comunitárias são repetidamente boicotadas e arrasadas pelas autoridades que dizem velar pelo nosso bem-estar (como as hortas urbanas de que tanto necessitamos).

Olá cidade do cimento, da deterioração, dos carros estacionados nos passeios, da escassez de transportes públicos, da dificuldade de deslocação, das árvores arrancadas dos jardins públicos.

Cá estamos nós, rodeados de lixo, riscos nas paredes, cartazes colados por toda a parte (muitos de entidades públicas), sem uma única sala polivalente que as famílias possam utilizar para realizar actividades com as suas crianças, sem jardins púlbicos vigiados e limpos, sem espaço público de qualidade... em suma, sem liberdade.

Se tínhamos saudades? Claro que sim, nem sequer conseguimos imaginar a nossa vida sem isto.

Aceitam-se dicas de cooping


Ajuda-me a dizer Basta ao lixo e degradação em Lisboa: http://www.facebook.com/BastaDeLixoEDegradacaoEmLisboa


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Ovários, tiróide e alimentação


Quistos, fibromas e pólipos nos ovários
Geometrias de Obsidiana - Não conheces? Espreita aqui. 
O princípio subjacente à cura com geometrias de obsidiana é o de que os quistos são emoções não sentidas e, como tal, cristalizadas no corpo físico. O ovo de obsidiana permite-nos aceder a essas emoções e, como tal, liberta-las. Comigo esta a ter resultados muito bons.

  Diariamente:
Vinagre de sidra - Resistência à insulina - PCOS

Eliminação de cereais, alimentos processados, lácteos e derivados não crus. Para os cereais, no meu caso bastou eliminar o trigo, centeio e aveia. 


Grupos de discussão on-line: 
rupo Yaho - http://health.groups.yahoo.com/group/pcoHOLISTIC/
Abordagem nutricional, co, muita informação sobre quistos, miomas e tiróide: Grupo facebook Heal thy self

O grupo Heal Thy Self tem como recurso inicial a Plataforma Ning Heal Thy Self. Nesta plataforma a informação é fidedigna e consubstanciada.


Tiróide

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Não desistas, ouve o coração, sê paciente...



 


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É mau sonhar, aprender, reconhecer que podemos ser, fazer, tentar???

O Eduardo Sá escreve bem, nos últimos meses, todas as suas intervenções opontam o dedo aos muitos dos constrangimentos que, irrefectidamente, impomos às nossas crianças.

Nas suas intervenções, quase conseguimos sentir que houve uma gota de água que fez tranbsbordar o copo, um desalento face ao culturalmente instituído, uma necessidade de trazer à superfície o que está mal e o bom que poderia ser. Quase como se já não houvesse tempo para perder tempo a esperar que algo mude.

Tudo isto sinto, ao ler os seus textos mas, sempre que os leio, parece-me que as mensagens que pretende transmitir apenas chegam à minoria do custume, que só quem já está alerta consegue perceber do que males se está a a falar, para que narizes aquele dedo aponta, que outras formas de fazer existem...

Hoje, ao ler O Manifesto contra as Histórias, estava eu a pensar: " o texto é muito, muito bom mas, infelizmente, os portugueses tiveram horas a mais na creche/escola, a repetir letras, e histórias a menos para que possam compreender as muitas mensagens que o senhor pretende transmitir" e, eis que chegam os comentários e me deparo com isto:

"Fiquei baralhada...
As história são tudo o que disse, mas no que disse não vejo mal algum!
É mau sonhar, aprender, reconhecer que podemos ser, fazer, tentar??? É mau unir dois colos? E se ao invés de desarrumarem conseguirem arrumar algo por dentro? As histórias não potenciam a capacidade simbólica e a capacidade fantasmática? Isso não é bom? Não é saudável pôr adultos a dar enfase a uma história de crianças quando vive uma rotina entediante? Não é bom mostrar as emoçoes numa sociedade onde não há tempo para as sentir? Não serão as histórias que nos permitem acreditar, esperar, desejar, perseverar para que um dia também nós alcancemos os nossos sonhos e façamos a nossa própria história??? (...) Tenho-o como uma referência no exercício das minhas funções, porque me faz sentido, porque fundamenta e argumenta com lógica e coerência para além dos quadros teóricos de referência, logo é-me importante percebe-lo quando é menos claro.
Não pelos desígnios da Psicologia mas por experiência própria elegi as histórias (não apenas escritas) como um excelente contributo para poder ser e vir a ser, antes mesmo de perceber que era alguma coisa.
"

O nível de iliteracia em PT ronda os 82% e os eruditos esquecem-se desse pormenor.

O comentário que deixei na Pais e Filhos foi, "Talvez o Eduardo possa começar a escrever a dois compassos? Um mais criativo e um mais explicativo? É pena perderem-se as mensagens da única pessoa que em Portugal escreve em defesa das crianças."

O vídeo que se segue é mesmo, muito, muito bom para nos ajudar a perceber:
1º) o quanto somos priveligiados, nós, os que lemos e compreendemos este e outros textos;
2º) em que meio nos movimentamos e a que pessoas andamos a tentar explicar o nosso modo de vida e as nossas escolhas;
3º) o que a escola que temos fez a gerações e gerações de portugueses;
4º) O tipo de linguagem que devemos utilizar nas nossas intervenções - sejam escritas, orais, formais ou informais, para que possamos ser compreendidos/as.

http://youtu.be/tP2y0vU7EG8


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As tílias

  ᠅ Mandala ᠅ - Observar, sem apego, sem vontade, sem distância, observar, reconhecendo as coisas como são, porque são assim. Quanto mais aprendemos a observar, mais mandalas encontraremos.*



Nós e vários vizinhos idosos, paramos frequentemente, no muro da igreja, à sombra destas magníficas tílias

Não há dia em que não passe um adulto - demasiado velho para brincar na rua, demasiado novo para ver as horas passar à sombra e demasiado apressado para dar valor à vida - sem partilhar connosco: "estas árvores são uma porcaria!" Pois claro, "partem os passeios", "sujam a rua", "fazem alergias"... Cada um tem o seu motivo. Nenhum deles sente o fresco da sombra, o ar leve ou se deixa tocar pelo perfume que nos dão estas irmãs?  

Obrigada, queridas árvores. por cá estarem para nós!


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