Mas, afinal, quem é amoral?

Serão as crianças amorais? Ou serão as equipas técnicas que trabalham nos jardins de infância, amorais? Não, esperem lá, devem ser os próprios jardins de infância - instituições - que são amorais. Ter, ou não ter, consciência do certo e do errado é uma característica que apenas se atribui aos seres humanos logo, os jardins de infância, estão descartados deste atributo e seria, de forma um tanto ao quanto rebuscada, correcto dizer que não tem moral.

Mas, então, porque é que o título não é “A moral de alguns cientistas é do nível de um hospital?" ou “A moral de alguns cientistas é do nível de um cemitério” ou do nível das universidades que foram esses mesmos cientistas? Haverá menos moral (e agora trata-se de uma atribuição subjectiva) nos jardins de infância do que nas restantes instituições? Ou será que, afinal, e voltando ao início, é mesmo às crianças que se estão a referir?

“A moral de alguns cientistas é do nível de jardim da infância”


Pelo fim da atribuição subjectiva, culturalmente difundida e pacificamente aceite, de características negativas à infância.

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