A quarentena pós-parto

Os yogis acreditam que mãe e bebé partilham a mesma alma durante o primeiro mês e meio de vida e só então a alma do novo ser desce até ao seu corpo. Por esse motivo, sugerem que mãe e bebé não se afastem de forma a não perturbar o equilíbrio estabelecido entre os seus corpos subtis.

A medicina antroposófica sugere que durante os primeiros 40 dias, mãe  e bebé deveriam partilhar um espaço resguardado de ruídos exteriores, num ambiente de paz e conforto.


Esta é também a crença de muitas culturas p or todo o globo que repeitam o periodo de "quarentena"

(quarenta dias) como o estaço sagrado da mãe e bebé no qual ambos são nutridos pela doula e familiares.
Ser capaz de criar e respeitar este espaço de paz, especialmente nos primeiros 10 dias de vida mas, seguramente, até ao primeiro mê e meio de vida, pode evitar a depressão pós-parto.

A experiência diz-me que só quando nos documentamos bem sobre a importância do periodo de quarentena, quando conhecemos bem as mudanças emocionais, hormonais e físicas pelas quais passa o nosos corpo no pós parto e tomamos medidas antecipadas para as prevenir, somos capazes de garantir o repeito pela tranquilidade no pós parto.

A preparação pode passar por:

a) avisar familiares de que o bebé e a mãe não se separarão no pós parto, no periodo defenido pela mãe;
b) informar familiares de que mãe e  bebé não sairão de casa durante a quarentena;
c) solicitar o mínimo de visitas possível durante os primeiros quarenta dias de visita do bebé;
d) em caso de haver visitas, solicitar que não peguem no bebé ao colo, que não levantem a voz e que permaneçam no espaço de descanço de mãe e bebé durante o mínimo de tempo possível;
e) pedir a amigos e familiares que presenteiem os pais com comida pré-preparada e idas ao supermercado de forma a diminuirem o número de tarefas a realizar pelos pais;
f) adiar o máximo possível o testo do pezinho, muitos são os médicos, em Portugal, que aconselham este teste no final do primeiro mês de vida. Se possível, realizar o teste em casa, para tal, contactar uma parteira;

h) no final da gravidez, preparar "o ninho" para receber o bebé, nomeadamente enchendo a dispensa e preparando refeiçõe simples que a mãe pode comer ao longo do dia;


i) fazer uma lista de contactos úteis que devem incluir a doula, a parteira, a SOS amamentação, la LEche League, conselheiras de aleitamento materno, que possam apoiar em caso de dúvida. As dúvidas vão surgir e será melhor ter apoio especializado do que contar com a sabedoria popular pondo assim em causa a amamentação;

j) se o pai regressar ao trabalho logo após o nascimento, solicitar ajuda de terceiros para as tarefas domésticas. Pode ser uma amiga, vizinha,a doula, uma participante de um grupo on-line do qual fazemos parte, uma mulher da comunidade religiosa. O importante é pedir ajuda nos vários grupos nos quais nos movimentamos, se nunca chegares a pedir ajuda, nunca a receberás.
Foto
Imagem: Kate Hansen

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