Vale a pena ler com atenção e comparar com o que nos é oferecido em Portugal em 2009.
Tabém vale a pela lembrar que Portugal é o mesmo país que segue à risca as recomendações da OMS o que se refere à gripe mexicana. Penso que é legítimo perguntar porque temos dois pesos e duas medidas?
Tabém vale a pela lembrar que Portugal é o mesmo país que segue à risca as recomendações da OMS o que se refere à gripe mexicana. Penso que é legítimo perguntar porque temos dois pesos e duas medidas?
A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas
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Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família. - Avaliar os factores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contacto com o sistema de saúde e no momento do primeiro contacto com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.
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Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento. -
Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto. -
Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações. -
Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante. -
Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto. -
Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto. -
Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. -
Oferecer às mulheres todas as informações e explicações que desejarem. -
Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento. -
Fazer monitorização fetal com auscultação intermitente. -
Usar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto. - Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebé e na dequitação da placenta.
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Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto. -
Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto. -
Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS. -
Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue. -
Esterilizar adequadamente o corte do cordão. - Prevenir hipotermia do bebé.
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Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme directrizes da OMS sobre o aleitamento materno. -
Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.
B) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas
- Uso rotineiro de enema.
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Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos. -
Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto. -
Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa. -
Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto. -
Exame rectal. -
Uso de pelvimetria radiográfica. -
Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado. -
Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto. -
Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo. -
Massagens ou distensão do perineo durante o parto. -
Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias. -
Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação. -
Lavagem rotineira do útero depois do parto. -
Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.
C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apoiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos.
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Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa. -
Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto. -
Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto. -
Manobras relacionadas à protecção ao perineo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto. -
Manipulação activa do feto no momento de nascimento. - Utilização de ocitocina rotineira, tracção controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.
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Clampeamento precoce do cordão umbilical. -
Estimulação do mamilo para aumentar contracções uterinas durante a dequitação.
D) Condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriada
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Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto. -
Controle da dor por agentes sistémicos. -
Controle da dor através de analgesia epidural. -
Monitoramento electrónico fetal . -
Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto. -
Exames vaginais frequentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços. -
Correcção da dinâmica com a utilização de ocitocina. -
Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto. -
Cateterização da bexiga. -
Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário. -
Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto. -
Parto operatório (cesariana). -
Uso liberal ou rotineiro de episiotomia. -
Exploração manual do útero depois do parto.
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