Dores do parto e óleos essenciais

Durante o trabalho de parto é possível utilizar variadas formas de minimização da dor. De entre elas agrada-me a utilização de óleos essenciais.
Estas combinações de óleos essenciais podem ajudar a aliviar as dores de parto se massajadas no abdómen durante a gravidez e parto:
"Sweet Lavender Relief"
  • base de óleo de amêndoas doces puro
  • 10 gotas de O.S. de lavanda 10 drops
  • 6 gotas de O.S. de Salvia sclarea
  • 4 gotas de O.S. de geranium 4
  • 2 gotas de O.S. de jasmim
  • 3 gotas de O.S. de rosa
"Heaven and Earth"

  • base de óleo de amênoas doces puro;
  • 8 gotas de O.S. de Nardostachy
  • 7 gotas de O.S. de jasmim
  • 3 gotas de O.S. de verbena limão

As mil e uma utilizações do leite materno



No encontro que decorreu na Mouraria dia 23 de Maio, dedicado à getação e 1ª infância, fiquei a saber que o leite materno pode ter muito mais utilizações do que a de amamentar o recém nascido.

Na altura a minha reacção foi de cepticismo mas, pelo respeito que tenho elas mães presentes e que partilhavam as suas experiências, decidi pesquisar mais sobre o assunto. Eis algumas das utilizações testadas e communmente aceites para o leite materno:

  • Tratamento da Acne - pode ser utilizado embebido em algodão (não sintético) como leite de limpeza facial;
  • Leite de limpeza facial- pode ser utilizado, embebido em algoão, para retirar maquilhagem;
  • Queimaduras/ Queimaduras Solares- aplicar algumas gotas sobre as queimaduras - alivia de imediato a dor;
  • Lábios gretados - aplicar umas gotas de leite directamente nos lábios, várias vezes ao dia - devem sarar num dia;
  • Cortes, arranhões - limpar a área utilizando leite materno ou água, posterioemente, colocar algumas gotas sobre a ferida e deixar secar naturalmente, sem cobrir. Tabém se pode utilizar algoão ou gaze. Se a ferida for na boca bo bebé, permitir que este se alimente directamente do peito materno;
  • Assaduras de fralda - limpar com água, aplicar leite materno generosamente sobre a área afectada e deixar secar naturalmente. Colocar a fralda apenas depois de a área estar seca;
  • Infecções dos ouvidos - colocar algumas gotas de leite materno nos ouvidos seguido de azeite morno (não quente) e alho (ou óleo de alho) - já ouvi testemunhos de avós portuguesas que se recordam de ser utilizado nas suas aldeias, leite materno para a cura de otites mas, infelizmente, não sabem já dar mais pormenores sobre o processo;
  • Olhos vermelhos/ conjuntivite bacteriana- colocar, durante alguns minutos, compressas ou algodão embebido em leite meterno sobre os olhos fechados;
  • Picadas de insectos - colocar leite meterno directamete na picada. Elimina a comichão;
  • Mamilos gretados - limpar abundantemente com leite materno, deixar secar naturalmente, sem cobrir;
  • Varicela, Sarampo etc.... colocar leite materno sobre as borbulhas eliminará a comichão;
  • Verrugas - colocar algodão embebido em leite materno sobre a verruga, duas vezes por dia, durante alguns minutos.

via http://mothering.com/more-ways-use-breastmilk

Aliviar as dores nas pernas durante a gravidez

As nossas pernas estão expostas a um esforço adicional durante a gravidez e como tal devem ser alvo de cuidados especiais, sobretudo no terceito trimestre que é quando o volume sanguíneo atinge o seu auge.

Algumas dicas para aliviar sintomas como pernas pesadas, veias varicosas, tornzelos inchados...

- Adicionar uma gota de óleo essencial de lavanda, geranium ou rosmaninho a uma colher de chá de óleo neutro (como o de amêndoas doces) e massajar, desde os pés, em sentido ascendente . Cada um destes óleos ajuda a estimular o sistema linfático e drenar o excesso de liquidos.

- Juntar 3 gotas de óleo essencial de limão (ou de outro citrino) à água do banho para obter um efeito diurético suave.

Exercícios:

- Deitar com as pernas levantadas, por exemplo, estando encostada a uma parede. Esta posição também é boa para ir treinando os exercícios Kegel.

Apoiar o Povo Iraniano - Largo do Chiado - 16 de Junho - 17:00 - 21:00


Anfitrião:
Tipo:
Rede:
Global
Data:
Terça-feira, 16 de Junho de 2009
Hora:
17:00 - 21:00
Local:
Largo do Chiado
Cidade/Localidade:
Lisbon, Portugal
E-mail:

GLOBAL PROTEST: IRANIANS AROUND THE WORLD GATHER AT YOUR EMBASSY, UNIVERSITY, MAIN SQUARE, ETC. FOR A SILENT PROTEST.
SUBJECT : WHERE IS MY VOTE?
TAKE PHOTOS OF YOUR PROTEST FOR OUR ONLINE PHOTO ALBUM ON FLICKR.


WHERE IS OUR VOTE? THESE RESULTS ARE NOT FROM OUR VOTES. WE VOTED AND WE WANT OUR VOTES TO COME OUT OF THE BALLOTS, CORRECTLY AND ACCURATELY.

Exemplos de exercícios de Meditação durante a gravidez

A preparação para o parto pode ser feita a nível intelectual, físico, emocional e espiritual. Por isso mesmo é tão importante criar o espaço físico e mental viver a gravidez e para acolher esta nova vida.

A data prevista para o parto é apenas uma estimativa e os nove meses de gravidez apenas uma média, assim sendo, será melhor pensar que a data do nascimento é no fim do mês de X do que no dia Y. Pode também ser boa ideia comunicar a toda a gente a data do parto como sendo para umas semanas depois da semana prevista e evitar desta forma ser inundada de telefonemas no hora H.

Fazer exercícios de meditação e visualização pode ajudar a viver de forma mais consciente a gravidez e nascimento.

Meditar é encontrar um local seguro dentro de nós, um quarto só nosso e visualizar não é mais do que ver com a imaginação.

É tão simples quanto:

- procurar um local onde se possa estar tranquila durante 15 a 30 minutos por dia (ir aumentando o tempo com a prática. Pode-se começar com 10 minutos);
- respirar fundo várias vezes seguidas e focar toda a atenção na respiração;
- colocar as mãos no abdómen e ir diminuindo a frequência das inspirações - permitir que a respiração seja cada vez mais lenta e profunda;
- Imaginar o bebé e dizer em silêncio:
  • O meu corpo tem tudo o que o meu bebé necessita;
  • O meu corpo sabe como dar à luz
  • O meu bebé sabe quando nascer
- Repetir estas afirmações algumas vezes enquanto se respita profundamente, sempre com as mãos no abdómen.
- Terminar com alguns momentos de respiração silenciosa.



Construir em casa um pequeno "templo" dedicado à gravidez pode fonte de inspiração e motivação para esta "viagem" retrospectiva.

Especialmente no final da gravidez preocupa-mo-nos muito com o quarto do bebé, a sua mobília e decoração mas raramente criamos para nós mesmas um espaço de paz e tranquilidade.

Não necessita de ser uma divisão inteira da casa. Um pequeno canto ou mesa bastam para reunir objectos importantes e significativos (religiosos ou não), fotografias de pessoas queridas, tecidos com cores inspiradoras, pequenas conchas, flores ou até pedras recolhidas em caminhadas especiais.

Sentar de pernas cruzadas e observar por instantes o "templo" que construímos, pode ajudar a transmitir a calma necessária para iniciar os exercícios de meditação e visualização.

Sentar de pernas cruzadas é também uma forma de fortalecer os músculos pélvicos e preparar o corpo para o parto.




Afirmações para a gravidez e parto:

  • A gravidez é um estado natural, normal e saudável para mim e para o meu bebé.
  • Eu e o meu corpo somos amados e apoiados.
  • É seguro para mim ter o meu bebé.
  • Não há nada a temer
  • Eu estou calma e relaxada. O meu bebé sente a minha calma e partilha-a comigo.
  • Eu e o meu bebé estamos preparados para a vida.
  • O bebé está a fazer naturalmente tudo aquilo que tem que fazer.
  • Os movimentos do meu útero estão a massajar e embalar o meu bebé.
  • O ritmo do meu útero, enquanto se expande e contrai, aproximam-me do meu bebé.
  • O meu bebé está a descer naturalmente.
  • O bebé cabe perfeitamente na minha pélvis.
  • O meu corpo expande facilmente para o meu bebé passar e emergir nas nossas mãos.

Passos para uma vida saudável


Durante a gravidez uma das questões que mais nos preocupa é se estamos, ou não, a levar uma vida saudavel e compatível com um gestação igualmente saudável.

No meu caso preocupava-me o acto de fumar, tomar medicação vária e não comer carne, leite, entre outros, durante a concepção e primeiras semanas da gravidez.

Rapidamente decobri que nas primeiras semanas de vida o que o embrião absorve da alimentação materna é praticamente nada e que por isso estes comportamentos em nada o iriam prejudicar. Aliás, muitas grávidas passam os primeiros meses de vida enjoadas e sem quae conseguir comer sem que isso seja prejudicial para os seus filhos.

Também percebi rapidamente que a carne e o leite não são obrigatórias na alimentaçã de uma grávida. Claro que não resisti à pressão externa e intrduzi algumas alterações como a ingestão de ovos (menos de uma vez por semana), frango do campo menos de uma vez por semana e peixe cerca de uma vez por semana. O leite continua excluído da minha alimentação e espero que para sempre.

Se tivesse pensado em engravidar antes de ter de facto engravidado, gostaria de ter planeado as coisas de forma a ter uma vida mais saudável durante os meses que antecedem a concepção. Faria coisas dificílimas como parar de fumar e fazer exercício físico (incluindo os famosos Kegel) e outras muito simples ingerir omega 3/6/9 e ácido fólico.

Claro que se fosse esperar pela planificação de uma gravidez para que ela pudesse acontecer nunca, jamais ficaria grávida porque nunca me sentiria preparada para tal coisa. Assim sendo, ainda bem que as coisas aconteceram desta forma, mesmo sem o ácido fólico, sem o exercício e com uns (bastantes) cigarritos pelo meio (só até ao predictor positivo).

Para quem ainda vai a tempo de planear uma gravidez ou simplesmente para para quem quer viver de forma mais saudável, aqui ficam algumas dicas que podem ajudar:

Comprometimento a 100%: escolher um dia para começar e preparar-se para dispender tempo e energia na mudança.

Avaliar as nossas motivações e capacidades de forma honesta: Exactamente quantos cigarros fumo por dia? Qual a quantidade de alcool que ingiro? Quais os factores que desencadeiam a necessidade de consumir estas substâncias? Quero realmente parar o seu consumo?

Avaliar o nosso sistema de suporte: quem ão as pessoas que mais me poderão ajudar na mudança? quem conheço que tenha introduzido ests mudanças com sucesso e que me pode acompanhar? Todas as mudanças se tornam mais fáceis se forem bem acompanhadas.

Planear uma mudança gradual: É muito mais saudável para a mãe a para o bebé ir intrduzindo alterações graduais do que empreender em mudanças bruscas. Fazer as coisas passo a passo terá o benefício de causar menos stress, evitar recaídas e de permitir que o organismo de adapte às mudança. Por exemplo, eliminar todas as gorduras da alimentação de uma só fez, fará com que o organismo procure as gorduras que acolmulou ao longo dos anos o que trará para a circulação sanguínea as toxinas que o próprio organismo "escondeu" jundatamente com essas gorduras (essencialmente por não saber como se livrar delas). Desta forma, a procura de uma dieta em princípio mais "saudável" estará a ser muito prejudicial tanto para a mãe como para o bebé.

Substituir: Susbituir um hábito nefasto por um mais saudável pode ser a solução. Ajudou-me muito comer fruta de cada vez que pensava em fumar um cigarro. Ou dar um passeio a pé em vez de ir ao café depois do almoço. Durante umas semanas comprava uma raspadinha para acompanhar o café e substituia o prazer do cigarro pela expectativa de ganhar 5000 euros (funcionou como métido de substituição mas não ganhei nadinha. De qualquer forma, estava a gastar 1 euro por dia em vez dos quase 4 que pagava diariamente por um maço de tabaco).

Fazer exercicio físico e beber muita água é essencial para assegurar o sucesso destas mudanças.

Durante a gravidez não se deve consumir substitutos de cigarros que contenham nicotina pois estes chegam à circulação sanguínea mais rapidamente que os próprios cigarros.

Também se devem evitar todo o tipo de diuréticos e desintoxicantes (incluindo algas) pois podem trazer "à superfície" toxinas acomuladas no organismo e que devem ser eliminadas gradualmente.

A Birth Video Collection - Vídeos de partos na água

Vale a pena ver este conjunto de vídeos de partos na água para tirar todas as dúvidas.

A compilação foi feita por Kristen Burgess, autora do website e blog Natural Birth and Baby Care.


O seu trabalo é uma fonte "quase" inesgotável de informação sobre tudo o que é natural e que diz repeito a pais e bebés.

A sua história pessoal é também muito inspiradora.

Foi através deste website que fiquei a conhecer a revista mothering

Wise Woman Herbal for the Childbearing Year


Wise Woman Herbal for the Childbearing Year

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Diaper Free! The Gentle Wisdom of Natural Infant Hygiene


Diaper Free! The Gentle Wisdom of Natural Infant Hygiene

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Our Babies, Ourselves


Our Babies, Ourselves

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Sling de Rede para a praia/água

Estou a ler o contínuum concept e uma das ideias que a autora advoga com mais veemência é a necessidade dos recém nascidos estarem em contacto permanente com a mãe (leia-se mãe ou cuidador/a).

Diz-nos Jean Liedloff que desde que o ser humano passou a movimentar-se na posição vertical, a responsabiliade de manter o contínuo mãe/filho passou a ser da progenitora e não da criança. No entanto, isto não diminui a necessidade que os bebés tem de contacto humano permanente. Este contacto permite estabelecer um contínuum entre o útero materno e o mundo exterior proporcionando à criança uma apropriação mais positiva das novidades que a rodeia.

A utilização do sling ou do pano porta bebés, surge assim como um instrumento de extrema importância para o bebé e não apenas como um acessório de moda ou uma conveniência para a mãe que mais facilmente transporta o seu filho.

Agora mesmo fiquei a conhecer os novos slings de rede da Rosa Pomar, descritos como
"bons para a praia e para tomar banhos de mar". É ou não uma excelente ideia?


Uma Salada Especial

Às Terças-Feiras tenho o prazer de ir ao Projecto 270, na Caparica, onde posso relaxar um bocadinho e colher/comprar os ingredientes para refeções muito especiais.

A semana passada segui as sugestões do Belchior (responsável pela cultura biológica da quinta), juntei ingredientes que já tinha em casa e fiz uma salada colorida, aromática e muito especial.

Aqui ficam as fotos, que tirei in loco, e a lista dos ingredientes:

Ingredientes:
- Alface;
- Grão de Bico;
- Courgette amarela (crua, tempera-se com sal e deixa-se repousar antes de adicionar à salada);
- Rama de beterraba (crua);
- Flor de Nabo;
- Flor de ervilha de cheiro;
- Flor de Isopo (as folhas são óptimas para aromatizar manteiga);
- Flor e folha verde de amaranto;
- Espinagre limão (cru, não se pode temperar com vinagre);
- Hortelã silvestre;
- Óleo de linhaça;
- Flor de sal.

Constelações Familiares - As respostas


Não vou dissertar sobre o assunto. Vou directamente à fonte:

Como individuos, todos temos uma familia. Mesmo as pessoas mais solitárias ou que foram adoptadas têm uma família de origem. Todos fazemos parte da história da nossa familia. A nossa ligação a esta história é muito profunda , tendo uma forte influência de que nem sempre estamos conscientes. Essa história pode apoiar ou bloquear o fluir da Vida. As acções ou factos ocorridos ainda antes de nascermos têm influência directa em nós e/ou noutras gerações vindouras.

O método principal das Constelações Familiares é a revelação das dinâmicas ocultas no sistema para que possam ser trabalhos e sanados.

As Constelações abordam os factos da vida e morte com Amor, mas sem floreados, evitando quaisquer defesas, distorções ou negações.

Esta é uma terapia que somente experimentando se consegue apreender, por trabalhar com uma energia de consciência para lá de qualquer entendimento meramente mental. Os participantes saem geralmente dos workshops com um entendimento mais transparente e transformador deles próprios e dos outros, bem como do poder do Amor e das forças ocultas que governam as relações humanas.

ALGUNS TEMAS POSSÍVEIS A TRABALHAR:

  • Problemas no relacionamento com cônjuge/ex-cônjuge
  • Problemas no relacionamento com pai/mãe
  • Problemas no relacionamento com os filhos
  • Doenças físicas, emocionais ou psícológicas (depressões, cancros, etc)
  • Resgate da Criança Interior / Problemas de infância
  • Acidentes frequentes
  • Dificuldade em ter filhos/engravidar
  • Violações ou abusos
  • Vícios e dependências (drogas, álcool, remédios, jogo, etc)
  • Sentimentos/sintomas físicas sem causa justificada
  • Exclusão familiar
  • Ansiedade persistente e inexplicável
  • Sentimentos de solidão e/ou abandono
  • Sentimentos de culpa
  • Dificuldade em mostrar afecto
  • Insegurança permanente
  • Angústia
  • Agressividade ou submissão
  • Revolta interior
  • Sentimento de vazio interior
  • Dificuldade em tomar iniciativas
  • Falta de auto-estima/amor-próprio
  • Tendências suicídas
  • Medos
  • Bloqueio no fluxo do dinheiro / Dificuldade em lidar com o dinheiro
  • Bloqueio num negócio / na vida profissional

As Constelações Familiares funcionam ao nível subconsciente e da Alma, pelo que mesmo os membros da família que já morreram fisicamente continuam a pertencer à família e continuam a influenciar e a ser influenciados pelas dinâmicas familiares.

Num Workshop de Constelações, o grupo funciona como um círculo de cura, com uma atitude cooperante, amorosa e confidencial. No entanto, se houver algum tema ou facto muito marcante que o cliente não queira partilhar no grupo, pode ser partilhado em particular com a facilitadora.

Uma Constelação Familiar pode ser comparada a uma árvore genealógica viva, montada por um membro da família em que os restantes elementos da família são representados por pessoas presentes no Workshop.

Para que as dinâmicas ocultas se revelem, são escolhidos representantes para as pessoas envolvidas no tema a trabalhar. Através da energia da pessoa que coloca a sua constelação, acede-se ao campo morfogenético da família, a Alma da Familia. Esse campo de energia envolve os representantes e qualquer alteração de energia afecta os todos os membros.

Através dos sentimentos, sensações e percepção que os representantes recebem desse campo de energia e que se manifestam através de palavras, posturas do corpo, olhares e posicionamento na constelação são dadas pistas ao facilitador que o conduzem ao ponto onde o Amor deixou de fluir.

O facilitador utiliza como ferramentas principais a intuição e uma apurada capacidade de observação, sem expectativas, fluindo com a energia da Constelação.

Através de frases de cura, reconhecimento, aceitação ou desvinculação, cada membro da família pode retomar o seu lugar, reestruturando assim a Constelação de acordo com as “Ordens do Amor”. E finalmente o fluxo livre e consciente do Amor é restabelecido, curando e transformando sentimentos de culpa e raiva em energia de Amor.

Após uma Constelação, o cliente não tem de contar nada à sua família sobre o que se passou. Fica simplesmente a observar o impacto do movimento gerado, integrando a nova imagem interna da família e aplicando alguma solução prática que tenha surgido durante a Constelação.

Este trabalho foca-se no poder curador do que é e não do que gostaríamos que fosse, é orientado para a solução e não para o problema, curando o problema actual através dos antepassados e repondo a Verdade para que actue o Amor Iluminado.

Este trabalho tem uma tripla componente terapêutica:

  • Como observador - O simples facto de se estar presente e observar o trabalho que está a ser desenvolvido no decorrer do Workshop pode desencadear um processo de cura. A maior parte dos participantes trabalham bastante só por estarem a observar as Constelações dos restantes membros do grupo, uma vez que ocorrem situações idênticas nas suas vidas e/ou na dos seus familiares. Por isso, como observador, pode aproveitar ao máximo todos os momentos para levar Luz ao seu mundo interior e à sua vida, dando inteira liberdade às emoções que aflorarem dentro de si.
  • Como representante - ser escolhido como representante leva à vivência de situações que podem ter que ver com o sistema da pessoa que foi escolhida, desencadeando um processo de cura;
  • Colocando a sua própria constelação – a colocação de um tema ou situação específica, por exemplo, a sua relação com os seus pais ou de casal, situações de perda, sintomas, entre outras, gera um movimento interno da parte dos representantes que desvenda e traz à Luz uma dinâmica desconhecida desencadeando (junto do cliente) um processo de cura.
Mais em: www.portais.org/

Prémio da Família mais numerosa de Portugal | 1964


A 11 de Dezembro de 1964, os meus avós paternos deslocaram-se a Lisboa, ao Palácio do Presidente da República (Tomás Ribeiro) e sua esposa Gertrudes, para receber o prémio da Obra das Mães pela Educação Nacional que homenageava, em nome da Dª Gertrudes, a família mais numerosa de Portugal. Contava a minha avó, na altura, com 17 filhos, 15 vivos!!!!

Comemorava-se a 27ª Semana das Mães e pretendia-se prestar homenagem às mães que "mais filhos deram à pátria".

Foram escolhidas 7 famílias de Portugal Continental e ilhas, sete mães que deram à Nação mas também à pobreza, à guerra do ultramar e à emigração mais de uma dezena de filhos cada uma.

Conta-se na família, que chegou à aldeia (Gemeses | Esposende) um embrulho de tecido para fazer roupas novas para progenitores e 15 filhos, tal como, sapatos para toda a gente. Para muitos, os seus primeiros sapatos!

Deslocaram-se a Lisboa, bem vestidos e calçados, acompanhados pelo padre da freguesia e por uma freira das Escravas da Sagrada Eucaristia, num autocarro também enviado pela Presidência da República.

As mais de 80 crianças, foram recebidas na sede da O.M.E.N. com um espectáculo de variedades e um lanche e seguiram viagem para a Sala dos Azulejos do Palácio de Belém. Consigo imaginar o silêncio respeitoso que se fazia sentir.

Esta família, de pai lavrador, foi notícia em todos os jornais nacionais que a descrevem, pelas palavras dos homenageadores, como "família exemplar","de grande valor", "um exemplo para a nação".

Na época, como agora, reconhecia-se a importância de apoiar as famílias numerosas "na sua difícil missão" e apelava a Srª Condessa de Penha Garcia (ainda gostava de saber quantos filhos ela tinha) a todas as "entidades públicas e privadas que não só lhes façam justiça, materialmente, mas também as compreendam e respeitem". Na época, como agora, as famílias numerosas passavam dificuldades imensas.

Só muito tarde soube deste prémio e nunca tive oportunidade de falar com a minha família sobre ele. Ninguém parece muito receptiva às memórias deste dia, falta-me averiguar os motivos.

Teria gostado particularmente de ter conversado com a minha avó Alice. Aliás, agora que a gravidez vai avançando a minha avó Alice é uma das mulheres que gostaria de ter presentes, a quem gostaria de ouvir contar experiências... e quanta experiência!

Meditação para Grávidas - Gratuito

Dia 15 de Junho, 2ª feira, vamos ter uma aula especial de Yogilates para grávidas,na Hug em Linda-a-Velha:

1ª parte: O Poder dos Mantras e das Vocalizações no trabalho de parto

2ª parte: Meditação guiada com visualização criativa do parto.

Apareçam ás 18 horas, a entrada É LIVRE mas necessita de inscrição previa pelo mail catarinapardal@sapo.pt

Catarina Pardal
Doula e Educadora Perinatal
Voluntária SOS-Amamentação
Conselheira em Aleitamento Materno OMS / UNICEF

catarinapardal@sapo.pt

http://gravidasemforma.blogspot.com

tel:919267844

The Birth Art café

Aqui está uma boa ideia.

Várias mulheres que criaram um grupo de apoio ao parto e maternidade onde se desenvolvem várias actividades que apelam à esperitualidade e criatividade.

O nome não podia ser mais sugestivo: informal como um encontro de café e tão criativo quanto a expressão de todos os nossos sentimentos através das mais variadas formas de arte.

Cada encontro se desenvolve em torno de um tema e, depois de um pequeno momento de meditação, as várias participantes são convidadas a partilhar as suas experiências e dúvidas enquanto expressam esses mesmos sentimentos em aproximações à pintura, escultura, desenho.... não tem que ser nada de complicado ou profissional.

A meditação ajuda as participantes a centrarem-se nas suas emoções e a encontrar a calma necessária uma partilha consciente. Penso que esta poderia ser a pedra de toque que traria a tranquilidade aos encontros em que tenho participado.

Pela minha experiência, a necessidade e vontade de partilhar são tão grandes que se perde o fio condutor dos encontros e, por vezes, chegamos ao fim com a impressão de não ter alcançado os objectivos. Estes simples ecxercícios de meditação e expressão pela arte podem funcionar como "guia", aumentar a capacidade de reflexividade e e análise sendo ainda a "materialização" da mesma.

Imagino que num ambiente tão relaxado a expressão de bons sentimentos e emoções relativos à gravidez, parto e materdidade esteja facilitada!!

Aqui ficam os depoimentos em primeira mão. Vamos experimentar?

Michel Odent - Gentle birth

Quando a mulher liberta adrenalina, o seu organismo não consegue libertar ocitocina. Assim sendo, a mulher em trabalho de parto deve manter os níveis de adrenalina o mais baixo possível.

Dado que os níveis de adrenalina são “contagiosos” é importante que o ambiente onde se desenrola o trabalho de parto seja tranquilo e que as pessoas que o acompanham mantenham os seus próprios níveis de adrenalina baixos.

Igualmente importante para a manutenção dos níveis de adrenalina da parturiente é ter privacidade e não se sentir observada ou julgada.








Thanks Tiff!

800 km depois



Foram 800 km em 4 dias, poucas horas de sono, muito calor, muita animação.

Se fizerem um passeio destes com barrigas de grávida e muito calor, tenham o cuidado de beber muita água (mesmo muita) para evitar eventuais problemas de obstipação (umas saquetas de Normacol também ajudam grávidas em apuros). Mais sobre gravidez e obstipação aqui

Também sugiro um bom creme para pernas pesadas/inchadas - os de castanha da Índia são bons e livres de quimicos (vende-se nas ervanárias).

Muita novidade para digerir

A Sofia, do "Aqui há bebé", escreveu mais um texto sobre o co-sleeping que me levou a escrever um comentário. O comentário alargou-se tanto que ficou um texto e, entretanto, decidi copiar o mesmo para este blog.

Aqui ficam as interrogações com que tenho andado entretida:

olá,

devo dizer que a primeira vez que li sobre co-sleeping foi no "Aqui há bebé" e não consegui conter a indignação: "então agora estão aqui a dizer tudo ao contrário do que deve ser?".

Depois, pensando melhor, decidi pesquisar. São aos milhares as referências à partilha da cama com os filhos e até a OMS o recomenda.

Estou a tentar recolher informação útil sobre o assunto e vou começar agora a ler o Continuum Concept (Jean Liedlof) e espero que esta seja a pedra de toque que vai deitar por terra todos os pré-conceitos que eu tinha sobre educação.

Sinto-me como se tivesse caído de repente num mundo que desconheço e no qual não ainda não me oriento muito bem.

Eu pensava, entre muitas outras coisas, que os filhos só se podiam ter nos hospitais (ou espaços similares) porque nos nossos dias já não se justifica que seja de outra forma.

Pensava que os bebés deveriam dormir no seu berço desde o primeiro dia e no seu quarto, no máximo, até ao 6º mês de vida.

Estava segura de que ter um bebé a dormir com os pais era negligência e que até podíamos matar o bebé com o nosso peso.

Podia garantir que devíamos dar de mamar de 3 em 3 horas (ou algo do género) e alternar a maminha mesmo quando o bebé parece querer continuar a mamar da mesma maminha.

Pensava eu que bebés e fraldas estavam sempre associados. Estava mesmo convicta que era impossível criar um bebé sem fraldas. Pior ainda, nunca tinha pensado em tal possibilidade!!!!!!!!!

etc..., etc...

Assim, de repente e sem pré aviso, fico a saber que afinal:

- já faz sentido ter os bebés em casa. Isso mesmo, na nossa sociedade, com todos os cuidados pré-natais, ecografias, cudados e atenções, já faz sentido ter os bebés num ambiente acolhedor pois os riscos são menores do que os partos domiciliares do sec XIX (foi só um exemplo).

- Dormir com o bebé não só não é mau como é recomendado. Os laços entre pais e filo estreitam-se, as mamadas tornan-se mais fáceis para mãe e filho, os bebés tornam-se menos rígidos, irritadiços etc... ainda não sei muito sobre isto mas continuo a aprender.

E sabem que mais? As mamadas de 3 em 3 horas podem ser responsáveis por muitos dos problemas da amamentação. A criança deve poder mamar quando sentir necessidade. Assim sendo quando mais próximo o corpo da mãe esta estiver, melhor. É também por isso que se transportam os bebés em panos e slings. Não é só porque é giro!!!!

Quanto às fraldas, há muito quem opte pela chamada higiene natural e consiga mesmo que o bebé utilize o pote em vez das fraldas. Em contextos onde não abundam os tecidos e os plásticos imagino que esta nem sequer seja uma opção mas sim um hábito tão "natural" como nós utilizarmos as fraldas.

Agora, pergunto eu, mesmo sabendo que estou a optar pelo que faz mais sentido, mesmo sabendo que a minha intuição diz ser o correcto, como é que vou conseguir dar conta de tanta novidade? Como é que vou conseguir aplicar tudo isto? Terei disponibilidade para estar tão próxima do meu filho? E, especialmente, como vou conseguir explicar aos outros estas opções que parecem tão excêntricas, tão non-sense, tão negligentes?

O que diz a vossa esperiência sobre estas questões? Quem já experimentou/vivênciou estas práticas pode dar dicas úteis?

Obrigada a tod@s e obrigada Sofia por ter sido a primeira pessoa a chamar a nossa atenção para este novo mundo.